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BRASIL ADOTA BLOCKCHAIN PARA TRANSPARÊNCIA E RAPIDEZ

Em uma evolução tecnológica significativa para o sistema de doação de órgãos no Brasil, o Conselho Federal do Colégio Notarial do Brasil (CNB/CF) anunciou a implementação de uma nova plataforma baseada na tecnologia blockchain. Este avanço visa fortalecer a integridade e a confiabilidade das informações registradas, além de otimizar a eficiência na localização de dados relevantes. A partir de abril, o lançamento oficial da Central Nacional de Doação de Órgãos marcará o início dessa nova era, promovendo uma solução online integrada ao e-Notariado para aprimorar o registro e a conservação dos desejos de cidadãos interessados em doar seus órgãos postumamente.

A cerimônia de inauguração da plataforma está prevista para 2 de abril, às 14h30, com transmissão ao vivo pelo YouTube, seguida de uma sessão informativa ao vivo às 18h. Esta sessão explicará os aspectos técnicos da Central e formalizará a primeira Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos do país, marcando um momento histórico para a sociedade brasileira.

O e-Notariado, um pilar central deste sistema, é uma plataforma digital supervisionada pelo Colégio Notarial do Brasil, facilitando o acesso dos cidadãos aos serviços notariais. Uma característica inovadora dentro dessa plataforma é a Notarchain, uma blockchain própria desenvolvida sobre a Hyperledger Fabric, destinada exclusivamente aos notários. Esta rede permissionada assegura que cada cartório de notas funcione como um nó de validação, mantendo a integridade e a autenticidade dos documentos e transações realizadas.

No contexto brasileiro, a doação de órgãos é um processo estritamente voluntário, exigindo que todas as informações dos doadores sejam tratadas com a máxima segurança e privacidade. O Sistema Nacional de Transplantes coordena meticulosamente este processo desde a identificação da morte encefálica do doador até a seleção do receptor do órgão, baseando-se em critérios rigorosos para assegurar a justa distribuição.

A adoção da blockchain no gerenciamento de dados de doação de órgãos representa um marco importante. Além de reforçar a proteção das informações privadas dos envolvidos, esta tecnologia promete simplificar a conexão entre doadores e receptores, estabelecendo uma rede segura e infalível. Esse avanço não apenas eleva o padrão de segurança na gestão de dados sensíveis, mas também promete melhorar significativamente a eficácia e a transparência do sistema de doações de órgãos no Brasil.

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UNIÃO EUROPEIA INICIA INVESTIGAÇÃO CONTRA PRINCIPAIS EMPRESAS DE TECNOLOGIA

Recentemente, a União Europeia iniciou um procedimento investigativo contra algumas das maiores empresas de tecnologia do mundo, marcando um passo significativo na aplicação de uma legislação inovadora voltada para a promoção de um mercado digital mais justo e aberto. A legislação em questão, que entrou em vigor no início de março deste ano, visa regular as operações dessas corporações para garantir que não dominem o mercado de maneira injusta, afetando a livre concorrência e a escolha do consumidor.

Uma autoridade regulatória de alto escalão expressou preocupações com as soluções propostas por essas empresas, sugerindo que elas podem não estar totalmente alinhadas com os objetivos da nova lei. Essa posição destaca a importância de práticas empresariais que promovam um ambiente digital equitativo, enfatizando a necessidade de inovação e diversidade no ecossistema tecnológico.

Em resposta às exigências regulatórias, uma dessas empresas implementou mudanças significativas em seus sistemas operacionais e plataformas de distribuição de aplicativos, incluindo medidas para permitir a instalação de aplicativos fora de sua loja oficial e reforçar a proteção à privacidade dos usuários. Apesar dessas adaptações, as autoridades reguladoras continuam céticas quanto à sua eficácia em cumprir integralmente com as obrigações estabelecidas pela legislação.

A investigação não se limita a práticas de distribuição de aplicativos, estendendo-se também a como uma determinada empresa trata o consentimento dos usuários e o compartilhamento de dados entre suas várias plataformas. Este aspecto da investigação destaca questões críticas sobre privacidade e o direito dos usuários de controlar como suas informações pessoais são utilizadas.

Com um prazo de 12 meses para concluir essa investigação, as autoridades têm a tarefa de avaliar se as práticas dessas empresas estão em conformidade com a legislação. Caso sejam encontradas infrações, as consequências podem ser severas, incluindo multas substanciais que refletem a gravidade do descumprimento. Este cenário sublinha a seriedade com que a União Europeia está abordando a regulamentação do espaço digital, visando estabelecer um precedente para um ambiente digital mais aberto e equitativo.

Essa iniciativa representa um momento importante para o futuro do espaço digital, testando tanto a determinação das autoridades reguladoras em impor a nova legislação quanto a vontade das empresas de tecnologia em adaptar suas operações a um quadro mais estrito, que prioriza a equidade e a concorrência leal.

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AUDITORIA REVELA FALHAS NA SEGURANÇA CIBERNÉTICA DE ENTIDADES GOVERNAMENTAIS

Na recente sessão plenária realizada na última quarta-feira, uma auditoria detalhada foi apresentada pelo Tribunal de Contas, destacando vulnerabilidades críticas em sistemas de informação de diversas organizações governamentais federais. Esta análise focou na segurança de serviços essenciais como hospedagem web, sistemas de correio eletrônico e a resolução de nomes de domínio, evidenciando a possibilidade de exploração dessas falhas por agentes mal-intencionados.

O estudo revelou lacunas significativas nas configurações de segurança, indicando que as práticas correntes falham em atender aos padrões recomendados de proteção para infraestruturas digitais. Surpreendentemente, a maturidade em segurança da informação, em sua maioria, situa-se em patamares baixos a intermediários, sinalizando uma urgente necessidade de aprimoramento.

A metodologia aplicada nesta auditoria permitiu um exame abrangente de milhares de domínios, descobrindo que a prevalência de configurações inadequadas expõe não apenas as instituições, mas também seus usuários, a riscos significativos de ataques cibernéticos. Esses ataques têm o potencial de comprometer a confidencialidade e a integridade dos serviços digitais fornecidos ao público, afetando a continuidade e a eficácia das operações governamentais.

Identificaram-se sete riscos principais, entre eles a manipulação de tráfego de rede e o comprometimento de contas de usuários, que podem levar ao roubo, vazamento e perda de dados sensíveis, além da possível interrupção dos sistemas de entidades públicas. A análise apontou que uma grande proporção dos domínios avaliados apresenta alto risco para ataques, o que ressalta a crítica necessidade de ações corretivas.

Entre os fatores que contribuem para esse cenário estão a insuficiência de recursos, falta de pessoal qualificado e a ineficácia na aplicação de normativas de segurança. Além disso, a ausência de envolvimento direto da alta gestão nas estratégias de segurança foi identificada como uma barreira significativa para a implementação efetiva de controles robustos.

Este levantamento, conduzido com o objetivo de abranger a totalidade dos domínios governamentais, resultou na criação de um inventário preciso da situação da segurança cibernética nas várias esferas da administração pública. Tal esforço reflete a importância de adotar uma abordagem mais rigorosa e integrada para a gestão de riscos em segurança da informação, alinhada às melhores práticas internacionais.

O diagnóstico oferece uma visão clara dos desafios enfrentados e sublinha a necessidade urgente de medidas proativas para fortalecer a postura de segurança das instituições públicas. Para auxiliar neste processo, foram elaboradas recomendações específicas e um “Mapa de Riscos e Controles”, visando facilitar a compreensão dos controles de segurança necessários, os riscos associados à sua não implementação e os benefícios esperados com sua adoção.

A iniciativa de fiscalização tomada por este órgão visa essencialmente incentivar uma transformação positiva na maneira como os riscos de segurança da informação são percebidos e geridos no âmbito do governo, contribuindo para a construção de um ambiente digital mais seguro para todos os cidadãos.

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DESAFIOS E ESTRATÉGIAS SOB A LGPD

A transformação digital tem redefinido o ambiente de negócios, trazendo inovações tecnológicas que facilitam o crescimento empresarial enquanto apresentam desafios inéditos, particularmente na gestão de informações. A vanguarda representada pela inteligência artificial ilustra essa mudança, democratizando a inovação para entidades de todos os tamanhos e sublinhando o valor dos dados como ativos que necessitam de uma proteção cuidadosa e atualizada.

Diante desse panorama, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), com inspiração na General Data Protection Regulation (GDPR) europeia, surge como um pilar regulatório fundamental. Essa legislação destaca a urgência de proteger a privacidade e a liberdade individual, estabelecendo princípios claros para o processamento de dados pessoais por organizações diversas.

A ideia de que “dados são o novo petróleo”, sugerindo seu valor inestimável na era digital, ressalta a necessidade de proteger informações sensíveis que circulam no ambiente digital, desde transações online até interações em redes sociais e sistemas bancários. Estes dados, vulneráveis a riscos como fraudes e invasões digitais, demandam salvaguardas eficazes.

Neste contexto, a LGPD visa criar um ambiente de segurança jurídica, unificando normas para proteger as informações pessoais dos cidadãos. Esta lei não somente estabelece limites e direitos mas também reforça a confiança mútua através da transparência e da privacidade no manejo de dados.

Para atender às demandas da LGPD, as organizações precisam adotar uma política de transparência no tratamento de dados. Isso envolve assegurar a obtenção do consentimento dos usuários de maneira explícita, definir claramente os propósitos da coleta de dados, facilitar o acesso dos indivíduos às suas informações e nomear um responsável para facilitar a comunicação com a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).

Além das tecnologias envolvidas, o suporte jurídico se torna essencial. As empresas devem, portanto, examinar e atualizar suas políticas, procedimentos e ferramentas relacionadas ao tratamento de dados, implementando medidas de segurança avançadas e promovendo entre seus colaboradores a conscientização sobre a importância de aderir à LGPD.

A implementação da LGPD inaugura, assim, uma nova era na administração corporativa de informações, demandando a revisão de práticas vigentes e a adoção de estratégias que honrem tanto a legislação quanto a privacidade dos indivíduos. Em tal cenário, a proteção de dados transcende a obrigatoriedade legal, constituindo-se como um atributo valorizado que pode ampliar a confiança dos clientes e a solidez da marca.

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BITCOIN ESTABELECE NOVO MARCO, SUPERANDO A PRATA EM VALOR DE MERCADO

Na virada mais recente de eventos que redefine as fronteiras financeiras, o Bitcoin solidificou sua posição como uma das maiores forças no universo dos ativos, superando a prata em capitalização de mercado. Este feito histórico ocorreu na segunda-feira, quando a criptomoeda precursora viu seu valor por unidade escalar além dos US$ 72 mil, marcando assim o mais recente de seus recordes de preço. Este mês presenciou a quebra de seu próprio recorde histórico pela terceira vez, um testemunho do ímpeto inabalável que conduz seu valor ascendente.

Agora, avaliado em uma capitalização de mercado de impressionantes US$ 1,4 trilhão, o Bitcoin transcende a prata, cujo valor de mercado é de US$ 1,3 trilhão, conforme indicado pelos levantamentos da CompaniesMarketCap. Ainda assim, a criptomoeda permanece na perseguição da Alphabet, gigante da tecnologia, com sua capitalização de US$ 1,6 trilhão. No panorama global de ativos, o ouro reina supremo, abraçando uma capitalização de mercado de US$ 14,66 trilhões, destacando a escalada fenomenal do Bitcoin no ranking de ativos mais valiosos.

O ascendente preço do Bitcoin, que registrou um aumento de 2,4% nas últimas 24 horas, negocia-se ao redor de US$ 71.621. Esse aumento não apenas reflete a confiança crescente dos investidores mas também segue o rastro de uma semana excepcionalmente positiva para os fundos de investimento em Bitcoin negociados em bolsa (ETFs). Desde 11 de janeiro, os ETFs de Bitcoin à vista acumularam um fluxo líquido total de US$ 9,59 bilhões, com o iShares Bitcoin Trust (IBIT) da BlackRock na vanguarda dessa tendência desde o seu lançamento no início do ano.

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JUSTIÇA DECIDE EM FAVOR DE VÍTIMA DE FRAUDE BANCÁRIA VIA WHATSAPP

Recentemente, uma corte em São Paulo emitiu uma decisão importante no campo do direito do consumidor e da segurança de dados, destacando a responsabilidade das instituições financeiras em garantir a proteção de informações pessoais de seus clientes. O caso analisado envolveu um consumidor que foi vítima de uma fraude por meio de uma plataforma de mensagens, onde foi induzido a quitar uma dívida de financiamento veicular através de um boleto bancário fraudulento, apresentado por indivíduos que se passavam por funcionários da instituição financeira.

Este incidente chamou a atenção para o acesso não autorizado a dados pessoais e contratuais, considerado uma falha significativa no serviço fornecido pela entidade financeira. A decisão judicial, fundamentada nos princípios de proteção ao consumidor, enfatizou que os riscos associados às operações comerciais devem, por natureza, ser absorvidos pelas empresas, e não transferidos aos consumidores. Como resultado, a ordem de apreensão do veículo foi anulada, e o pagamento realizado pelo consumidor, sob a presunção de boa-fé, foi reconhecido como válido.

Essa sentença serve como um lembrete para as empresas sobre a importância de implementar e manter controles de segurança da informação, especialmente em um ambiente cada vez mais digitalizado. A proteção de dados pessoais é fundamental para manter a confiança nas relações comerciais e para assegurar que os direitos dos consumidores sejam respeitados. Este caso não apenas proporcionou justiça a uma única vítima de fraude, mas também estabeleceu um precedente importante sobre a responsabilidade das instituições financeiras em prevenir exposições de dados que possam colocar seus clientes em risco.

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COMO A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E A ROBÓTICA ESTÃO MOLDANDO O FUTURO

Em uma recente apresentação no SXSW, um evento anual que se destaca como um dos maiores conglomerados de tecnologia, música, inovação e cultura global em Austin, Estados Unidos, foi lançado um relatório inovador sobre tendências tecnológicas. Este documento, que marca a 17ª edição de sua série, destila quase 900 tendências previstas para dominar o ano de 2024, abrangendo um espectro amplo de inovações tecnológicas.

Entre as tendências destacadas, a Inteligência Artificial (IA) ocupa um lugar de destaque, reconhecida como uma força transformadora capaz de redefinir economias e moldar novas sociedades. A era atual, descrita como um momento de transição significativa comparável à revolução industrial ou à emergência da internet, difere de períodos anteriores por não ser impulsionada por uma única tecnologia, mas sim por um trio de avanços sinérgicos: biotecnologia, inteligência artificial e um vasto ecossistema de dispositivos conectados.

Esta nova era é marcada pelo rápido desenvolvimento de Modelos de Linguagem de Grande Escala (LLMs), pavimentando o caminho para o surgimento dos chamados Modelos de Ação de Grande Escala. Esses modelos prometem revolucionar a interação humana com a tecnologia, permitindo que dispositivos não apenas compreendam, mas também antecipem intenções humanas com base em sutilezas como movimentos oculares e variações pupilares. Dispositivos dotados de sensores avançados estão sendo projetados não apenas para facilitar a interação com o mundo digital de maneiras inovadoras, mas também para interpretar intenções subconscientes, prometendo uma fusão ainda mais íntima entre humanos e máquinas.

Além da IA, a mobilidade autônoma, robôs e drones são identificados como áreas de rápido crescimento. A aceitação crescente de veículos elétricos e semiautônomos, juntamente com avanços na tecnologia de baterias, sugere um futuro em que essas máquinas não apenas coexistam com os humanos, mas também realizem tarefas anteriormente reservadas à mão de obra humana. Este cenário abre novas possibilidades e desafios, desde a otimização da eficiência até questões éticas sobre a substituição do trabalho humano.

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INSS IMPLEMENTA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL DA DATAPREV PARA IDENTIFICAÇÃO DE FRAUDES

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está inovando ao implementar soluções de inteligência artificial para o combate a fraudes em atestados médicos, com o objetivo de otimizar processos e reduzir as extensas filas de espera para solicitações de benefícios por incapacidade temporária. Essa iniciativa, pioneira e desenvolvida pela empresa de tecnologia Dataprev, marca um passo significativo no uso da tecnologia para garantir maior eficiência e justiça nos processos de concessão de benefícios.

A nova estratégia envolve a análise remota de atestados médicos, facilitando o processo para os solicitantes que buscam benefícios por períodos de até 180 dias. Este sistema permite que os documentos sejam enviados digitalmente, através do aplicativo ou site oficial, onde são submetidos à uma rigorosa avaliação por algoritmos de inteligência artificial. A tecnologia empregada analisa diversas informações contidas nos documentos, como os dados do profissional de saúde responsável, especialidade, local de trabalho e até mesmo o IP do computador utilizado para enviar o pedido, buscando sinais de incoerências ou possíveis fraudes.

Uma das grandes vantagens desse sistema é a capacidade de detectar irregularidades que antes poderiam passar despercebidas, como foi o caso de atestados médicos oriundos de uma mesma região, que apresentavam incongruências significativas em suas estruturas e foram utilizados indevidamente, levando a uma investigação policial. Tal descoberta não só ressalta a eficácia da ferramenta em identificar fraudes, mas também serve como um importante alerta para aqueles que tentam se aproveitar do sistema de seguridade social.

Para ter acesso a esses benefícios, o solicitante deve cumprir com determinados critérios, tais como estar em dia com as contribuições ao INSS, manter a qualidade de segurado e ter um mínimo de 12 contribuições mensais anteriores ao mês de solicitação do afastamento. Além disso, o atestado médico apresentado não deve indicar um período de afastamento superior a 15 dias e precisa ter uma validade máxima de 90 dias.

A iniciativa do INSS de incorporar inteligência artificial na análise de atestados médicos é um marco importante na modernização do sistema de seguridade social do país. Essa abordagem não apenas promete maior agilidade e precisão na detecção de fraudes, mas também representa um passo significativo em direção a um sistema mais justo e eficiente para todos os cidadãos.

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O IMPACTO DO DREX NO SISTEMA FINANCEIRO BRASILEIRO

À medida que o Brasil avança rumo à inovação financeira, um desenvolvimento significativo está se desdobrando com a introdução de sua própria moeda digital oficial, prevista para ser lançada no segundo semestre do ano. Esta nova moeda, conhecida como Drex, marca uma etapa revolucionária no cenário financeiro do país, sendo uma iniciativa do Banco Central. O Drex opera como uma extensão digital do Real, mantendo paridade de valor e aceitação, o que promete remodelar a maneira como transações financeiras são realizadas no país.

A implantação do Drex vai possibilitar transações online seguras e confiáveis para os brasileiros, abrangendo pagamentos, transferências, investimentos e obtenção de financiamentos, tudo dentro de uma infraestrutura digital. Uma das características mais inovadoras dessa moeda é sua base na tecnologia blockchain pública, garantindo transparência e segurança inigualáveis.

Um exemplo prático da aplicabilidade do Drex pode ser visto na compra de um veículo. Tradicionalmente, esse processo envolve riscos e a necessidade de etapas burocráticas como a ida a cartórios. Com o Drex, no entanto, essas preocupações são eliminadas. Através da tokenização de bens na blockchain, uma venda e transferência de propriedade podem ocorrer simultaneamente e instantaneamente, sem a necessidade de intermediários.

A introdução do Drex visa também fomentar a inclusão financeira, a eficiência nas transações e a segurança. Isso será alcançado por meio de contratos inteligentes, que facilitam transações financeiras automáticas, seguras e padronizadas, cumpridas apenas quando todas as condições estipuladas forem satisfeitas. Essa nova moeda digital promete democratizar o acesso aos benefícios da economia digital, ao mesmo tempo em que estimula o surgimento de novos modelos de negócios e prestadores de serviços financeiros com custos reduzidos.

A diferença fundamental entre o Drex e outras criptomoedas, como o Bitcoin ou Ethereum, reside na sua estrutura e regulação. Enquanto as criptomoedas operam de forma descentralizada e sem um órgão regulador oficial, o Drex é uma iniciativa do Banco Central, categorizando-se como uma Moeda Digital de Banco Central (CDBC). Isso significa que o Drex é emitido, regulado e tem suas normas definidas pela autoridade monetária do país, conferindo-lhe uma base legal sólida para transações e um lastro oficial, diferentemente das criptomoedas tradicionais.

Com a introdução do Drex, consumidores e empresas terão à disposição mais opções de pagamento, adaptadas às necessidades específicas de cada transação. Isso representa não apenas um avanço tecnológico, mas também uma evolução na maneira como o Brasil encara o futuro do dinheiro e das transações financeiras, prometendo transformar profundamente o cenário econômico do país.

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COMO AS MUDANÇAS NAS POLÍTICAS DE OPERADORAS AFETARÃO OS CONSUMIDORES

O panorama da telefonia celular está prestes a experimentar uma evolução significativa. A essência desta transformação reside na transição para um modelo de cobrança baseado no acesso individualizado a conteúdos na internet, marcando um desvio das tradicionais práticas de tarifação.

A abordagem do zero rating, que permite o uso ilimitado de certos aplicativos sem impactar a franquia de dados do usuário, é central neste debate. A questão transcende a esfera regulatória, situando-se primordialmente no âmbito comercial. Empresas como WhatsApp, operando sob a égide da Meta, usufruem de uma licença para uso de imagem sem uma contrapartida financeira às operadoras, uma situação que as principais telecomunicações brasileiras — TIM, Vivo, Algar Telecom e Claro — buscam modificar. Em uma carta aberta, essas operadoras apelam para que gigantes da tecnologia, como Google, Meta e Netflix, contribuam para os custos associados à manutenção e expansão da infraestrutura de internet, fundamentais para suportar o consumo elevado de dados impulsionado por seus serviços.

O movimento contra o zero rating ganhou corpo com anúncios significativos de Tim e Claro. A Tim, por meio de seu presidente, declarou o término da oferta dessa prática em seus planos, uma decisão ecoada pela Claro. O argumento é que o cenário de rede móvel e o perfil de consumo digital evoluíram drasticamente desde a introdução dessa estratégia. Essa mudança apontando para o Instagram, evoluiu de uma plataforma de compartilhamento de fotos para uma que agora abriga vídeos, intensificando a demanda por dados.

Essa nova direção implica investimentos substanciais em infraestrutura por parte das operadoras, um custo que, inevitavelmente, tende a ser transferido aos consumidores. Diante disso, espera-se um aumento nos valores dos planos de telefonia, que atualmente variam entre R$ 100 e R$ 200, tornando os serviços potencialmente mais onerosos para o usuário final nos próximos meses. Este cenário sublinha a importância de um diálogo contínuo entre operadoras, reguladores e provedores de conteúdo para equilibrar os custos de uma internet cada vez mais centrada no consumo de dados, garantindo a sustentabilidade do ecossistema digital.

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OPERAÇÃO DESMANTELA ESQUEMA DE RIFAS ILEGAIS POR INFLUENCIADORES EM SÃO PAULO

Na última quinta-feira, uma operação da Polícia Civil de São Paulo trouxe à tona um esquema de rifas ilegais conduzido por um casal de influenciadores digitais. A ação, que ocorreu em diversos endereços ligados ao casal, revelou uma realidade surpreendente: além de carros de luxo, que seriam objetos dos sorteios, as autoridades encontraram malas cheias de dinheiro cenográfico, indicativo de um esquema mais complexo envolvendo lavagem de dinheiro e operações de sorteio fora das normativas legais.

O casal em questão promovia sorteios de bens de alto valor, incluindo carros e motocicletas de luxo, sem seguir os procedimentos legais exigidos, o que caracteriza não apenas a ilegalidade das rifas mas também aponta para atividades suspeitas quanto à origem dos bens sorteados. A descoberta veio como resultado de uma investigação detalhada sobre as atividades do casal, conduzida pela 3ª Delegacia de Investigações sobre Violação de Dispositivos Eletrônicos e Rede de Dados, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC).

Os mandados judiciais executados nas cidades de São Bernardo do Campo e São Paulo resultaram na apreensão de diversos veículos de alto padrão, incluindo modelos de marcas renomadas avaliados em mais de um milhão de reais, e ao menos 15 motocicletas de luxo, todos preparados para sorteio.

Este episódio lança luz sobre a urgência de maior fiscalização e regulamentação dos sorteios e rifas nas redes sociais, um ambiente que ainda carece de uma regulamentação clara e efetiva. Diante da crescente influência digital, a distinção entre práticas legais e ilegais torna-se cada vez mais difusa, requerendo ação constante das autoridades para garantir que a lei seja respeitada.

Para conduzir um sorteio dentro da legalidade, é necessário seguir uma série de regras e regulamentações estipuladas pelo governo federal. Isso inclui a arrecadação de impostos, a designação de uma instituição de caridade beneficiária, e a coordenação por uma capitalizadora. Além disso, é preciso obter uma autorização da Superintendência de Seguros Privados (Susep), incluindo o número da campanha.

Diversos influenciadores já adotaram práticas legais para a realização de sorteios, buscando não apenas a conformidade com a lei, mas também a proteção de sua imagem e credibilidade. Com a recente operação em São Paulo, espera-se que haja um alerta para todos que consideram promover atividades semelhantes, destacando a importância de seguir as diretrizes legais para evitar consequências jurídicas.

Empresas especializadas estão disponíveis para orientar e gerenciar todo o processo de realização de sorteios legais, oferecendo suporte desde a consultoria jurídica até a produção de conteúdo, garantindo que todas as etapas sejam realizadas conforme as normas estabelecidas, evitando assim problemas legais e assegurando a integridade das promoções.

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COMO PROTEGER-SE DE LINKS MALICIOSOS NA INTERNET

Na era digital atual, a navegação segura na internet se tornou uma preocupação primordial. Com a proliferação de cibercriminosos empregando estratégias sofisticadas para enganar os usuários, é essencial estar alerta aos perigos dos links maliciosos. Esses links, muitas vezes disfarçados em comunicações legítimas, como e-mails, têm o potencial de desencadear uma série de ameaças de segurança, incluindo, mas não se limitando a, roubo de identidade, acesso não autorizado a informações confidenciais, sequestro digital, e a disseminação de malware e vírus.

Para se proteger contra tais ameaças, é recomendável adotar uma postura cautelosa ao lidar com links. Desconfiar de ofertas que parecem boas demais para ser verdade, evitar o uso de motores de busca para acessar URLs diretamente, e optar por digitar endereços de sites conhecidos manualmente são práticas seguras. Além disso, a utilização de ferramentas de verificação de segurança de links, disponibilizadas por entidades confiáveis como Google, Norton e NordVPN, pode fornecer uma camada adicional de proteção, ao analisar e identificar potenciais ameaças em sites.

Para julgar a confiabilidade de um link ou site, algumas dicas úteis incluem: verificar a presença do protocolo HTTPS, que indica uma conexão segura; procurar por informações de contato legítimas; consultar avaliações e reputação do site; investigar a idade e o proprietário do domínio; e observar cuidadosamente a URL em busca de caracteres suspeitos ou extensões incomuns. Notavelmente, sites com terminação “.com.br” podem oferecer um indicativo de segurança adicional, representando o domínio comercial e a origem geográfica do site.

No evento infeliz de clicar acidentalmente em um link malicioso, ações imediatas podem ajudar a mitigar os danos. Desconectar da internet, seja desligando a conexão Wi-Fi ou desconectando o cabo de rede, pode interromper a comunicação com servidores mal-intencionados. Executar um software antivírus atualizado no dispositivo pode ajudar a identificar e eliminar qualquer ameaça. Além disso, é prudente alterar as senhas de todos os serviços relevantes imediatamente e monitorar as contas para qualquer atividade suspeita, notificando os provedores de serviço sem demora em caso de irregularidades.

Enquanto a internet oferece um vasto leque de recursos e conveniências, a segurança online deve ser prioritária. Adotar práticas de navegação segura e estar preparado para agir rapidamente em caso de incidentes são etapas fundamentais para proteger sua identidade digital e informações pessoais contra ameaças cibernéticas.