No universo em constante evolução da Inteligência Artificial (IA), cada avanço redefine o que conhecemos e esperamos dessa tecnologia. Esta semana, tivemos a introdução de uma versão superior e mais robusta de um já reconhecido modelo de IA, marcando uma etapa sem precedentes no campo.
Em uma postagem na emergente rede social que tem se destacado como uma alternativa às plataformas tradicionais, foram delineadas as características revolucionárias deste lançamento. Uma das mais impressionantes é a capacidade de processar um volume de palavras quatro vezes maior em uma única interação, em comparação com seu antecessor.
Mas não é só a eficiência que se destaca. A questão da privacidade e segurança ganha novos contornos com esse modelo. Há uma garantia robusta de que dados corporativos não alimentam ou refinam seus algoritmos, tornando-o uma opção mais segura. Além disso, sua conformidade com padrões internacionais de gerenciamento de dados eleva sua confiabilidade no mercado corporativo.
Mesmo que a primeira versão deste modelo de IA tenha sido introduzida recentemente, sua influência no mundo corporativo é inegável. É notável que a vasta maioria das grandes empresas globais já incorporou essa tecnologia em seus processos, de uma forma ou de outra. Esse cenário estabeleceu o terreno fértil para a introdução dessa versão superior.
Os depoimentos do mercado também são notáveis. Líderes de grandes corporações veem neste novo modelo uma oportunidade de ampliar a eficiência de suas equipes e melhorar a experiência do cliente. Outros destacam os ganhos de produtividade, mencionando significativas reduções no tempo dedicado a pesquisas.
Esta nova versão não é apenas uma evolução; é um marco no universo da IA. Estamos diante de uma mudança transformadora na maneira como o mundo corporativo percebe e utiliza a Inteligência Artificial.
Na última sexta-feira, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou o ciclo de monitoramento e avaliação da Resolução n.363/2021, que estabelece diretrizes para a adaptação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) por parte dos tribunais. Isso aconteceu durante o 1º Simpósio Nacional sobre LGPD no Poder Judiciário, sediado pelo Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em Salvador.
O evento reuniu representantes de diversos tribunais, do CNJ e da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), com o objetivo de discutir a aplicação da LGPD nas atividades judiciais. O coordenador do Comitê Gestor de Proteção de Dados Pessoais (CPGD) do CNJ, destacou a importância desse simpósio como um espaço para aprofundar as discussões sobre essa área do direito.
O CNJ lançará um questionário para os tribunais, dividido em três partes: identificação, avaliação e percepção. Essa avaliação tem como objetivo identificar problemas regulatórios e medidas necessárias para a implementação eficaz da LGPD.
Essa iniciativa reflete o compromisso do CNJ com a proteção de dados pessoais desde a promulgação da LGPD em 2018. A Resolução CNJ n. 363/2021, que estabelece medidas iniciais para a conformidade com a LGPD pelos tribunais, é resultado desse compromisso. O esforço conjunto do CNJ e dos tribunais em se ajustarem à LGPD já está recebendo reconhecimento, com 94% dos órgãos do Poder Judiciário tendo unidades ou pessoas dedicadas à implementação da LGPD, conforme um relatório da Unesco.
Essa iniciativa demonstra como a proteção de dados pessoais é uma prioridade crescente no ambiente jurídico, e a capacidade de adaptação a essas regulamentações desempenha um papel fundamental na garantia da privacidade e segurança dos dados dos cidadãos. O compromisso do CNJ em monitorar e avaliar o progresso nesse sentido é um passo importante para garantir a conformidade contínua com a LGPD.
A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) recentemente divulgou seu primeiro Relatório do Ciclo de Monitoramento, apresentando um aumento notável nas comunicações recebidas. Um total de 473 notificações apontou possíveis falhas de segurança em sistemas de informação que poderiam resultar em violações do sigilo de dados pessoais. Essas notificações se dividiram em 186 casos em 2021 e 287 em 2022, indicando um crescimento significativo de um ano para outro.
De acordo com a legislação pertinente, empresas, órgãos públicos e entidades têm a obrigação de comunicar à ANPD e aos titulares de informações qualquer possível incidente de segurança que possa representar riscos ou danos relevantes aos cidadãos. Isso explicaria o aumento nas comunicações.
Os incidentes de sequestro de dados, conhecidos como ransomware, foram o tipo predominante de incidentes relatados, afetando principalmente setores como administração pública, saúde, educação, financeiro e tecnologia da informação.
Segundo um especialista em Direito Digital e Proteção de Dados, o aumento nas comunicações reflete uma maior conscientização sobre a importância da segurança da informação. Ele sugere que empresas e entidades estão se tornando mais proativas na identificação e comunicação de possíveis violações, em conformidade com as leis aplicáveis.
No entanto, o especialista também levanta a possibilidade de um aumento real nos incidentes de segurança, o que requer uma análise mais detalhada para entender suas origens. Isso pode indicar que os sistemas de informação enfrentam ameaças cibernéticas crescentes, destacando a necessidade de investir em medidas sólidas de segurança cibernética para proteger os dados pessoais.
Para evitar violações e minimizar a necessidade de comunicar incidentes, as organizações devem adotar medidas proativas, como investir em soluções de segurança cibernética, realizar avaliações regulares de vulnerabilidade, fornecer treinamento de conscientização para os funcionários e implementar políticas claras de acesso a dados. Além disso, é fundamental manter sistemas e software atualizados e educar continuamente os funcionários sobre boas práticas de segurança e a importância do manuseio adequado de dados pessoais. A atualização regular de software também é crucial para corrigir vulnerabilidades conhecidas.
A aplicação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) nos cartórios tem gerado debates, e um dos principais pontos de controvérsia é a expedição de certidões. A emissão de certidões por notários e registradores está prevista em leis específicas, o que tem gerado um conflito aparente entre a necessidade de publicidade e o direito fundamental à proteção de dados pessoais. A implementação dessa legislação tem impactado as práticas diárias dos profissionais notariais e registrais.
Embora a Constituição Federal já protegesse a privacidade e a intimidade, a proteção de dados pessoais tornou-se um direito fundamental com a promulgação da Emenda Constitucional 115/2022. A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) ressalta a importância dos direitos à privacidade e proteção de dados pessoais, pois esses direitos fundamentais visam promover a dignidade humana e proteger os cidadãos, especialmente na era digital.
O reconhecimento da proteção dos dados pessoais como um direito fundamental busca garantir que a construção da personalidade esteja salvaguardada. A proteção de dados pessoais está relacionada ao livre desenvolvimento e determinação da personalidade, ligada à proteção da privacidade e intimidade. Princípios e direitos como a dignidade da pessoa humana, o livre desenvolvimento da personalidade e a privacidade estão associados ao direito à proteção de dados pessoais.
A Lei 13.709/18, que trata da proteção de dados pessoais, estabelece princípios como finalidade, adequação e necessidade para o tratamento de dados. A expedição de certidões, considerada uma operação de tratamento de dados, deve observar esses princípios. A Lei também determina que o notário ou registrador deve avaliar a adequação, necessidade e proporcionalidade do conteúdo da certidão de acordo com sua finalidade.
As diferenças entre a publicidade notarial e registral são essenciais para entender o conflito aparente entre os direitos de proteção de dados pessoais e a publicidade. A expedição de certidões por notários é focada em atos específicos e destinada principalmente às partes envolvidas, enquanto a publicidade registral é mais ampla e direcionada a qualquer pessoa.
A proteção de dados pessoais introduz um novo procedimento para a expedição de certidões, considerando a necessidade de análise, validação e adaptação à LGPD. Esse processo difere da simples emissão de certidões e requer um tratamento cuidadoso para garantir que dados pessoais relevantes sejam protegidos e usados de forma proporcional.
Portanto, a aplicação da LGPD nos cartórios requer uma compreensão clara das diferenças entre as publicidades notarial e registral, assim como a necessidade de um novo procedimento para a expedição de certidões em conformidade com os princípios de proteção de dados pessoais. Isso garante que tanto a proteção dos dados pessoais quanto a publicidade dos atos sejam equilibradas de maneira justa e legal.
Recentemente, a empresa especializada em inteligência de ameaças e gestão de risco, Cyberint, emitiu um alerta preocupante sobre uma série de ataques cibernéticos direcionados à plataforma do LinkedIn. Esses ataques têm causado sérios transtornos a milhares de usuários, comprometendo suas contas e resultando em invasões indesejadas e bloqueios abruptos.
A frequência desses ataques tem levado a um aumento notável nos pedidos de auxílio por parte dos usuários do LinkedIn, que se encontram cada vez mais afetados por essa onda preocupante de violações de segurança.
Em vista disso, é de extrema importância estar informado sobre como resguardar-se contra essas ameaças, como identificar os sinais de comprometimento e, caso a conta seja comprometida, como proceder para recuperá-la.
Reforçando a Segurança do seu Perfil Antes de entrarmos em detalhes, é crucial ressaltar que a prevenção é o melhor caminho a seguir. Ao fortalecer as medidas de segurança da sua conta, você reduz significativamente as chances de ser alvo de invasões. Abaixo, seguem as etapas para aumentar a proteção da sua conta no LinkedIn:
Clique na imagem do seu perfil, localizada próxima ao botão de “Notificações”.
Selecione “Configurações e Privacidade”.
Acesse “Acesso e Segurança”.
Role a página até encontrar a opção “Verificação em Duas Etapas” e clique em “Configurar”.
Escolha o aplicativo de autenticação e siga as instruções fornecidas.
Após concluir esses passos, você será solicitado a inserir sua senha e a plataforma fornecerá orientações para instalar o aplicativo de verificação em duas etapas no seu dispositivo móvel. Depois disso, siga as instruções para concluir a ativação, inserindo o código gerado pelo aplicativo.
Sinais de Possível Comprometimento Identificar sinais de invasão é crucial para uma resposta rápida e eficaz. Fique atento a esses indícios:
Dificuldade de Acesso: Caso enfrente dificuldades ao entrar em sua conta, mesmo digitando as informações corretas, pode ser um sinal de invasão. Nesse caso, é recomendável alterar sua senha imediatamente e tentar o acesso novamente.
Atividades Anômalas: Conteúdos estranhos em sua linha do tempo, como postagens de perfis que você não segue, mensagens desconhecidas ou excesso de spams, podem indicar que sua conta foi hackeada.
Recuperando Sua Conta Se sua conta já foi comprometida e você não consegue mais acessá-la, siga estas etapas:
Entre em contato imediatamente com o suporte do LinkedIn.
Preferencialmente, preencha o formulário de assistência em inglês.
Se necessário, utilize ferramentas como o ChatGTP para traduzir sua mensagem, caso não domine o idioma.
Lidar com ataques cibernéticos é uma preocupação crescente, especialmente em plataformas tão relevantes como o LinkedIn. Ao tomar medidas preventivas e estando atento aos sinais de invasão, você pode proteger sua presença online e minimizar os riscos associados a essas ameaças.
Dois aplicativos de gerenciamento de arquivos disponíveis na Google Play Store foram identificados como programas espiões, colocando em risco a privacidade e segurança de até 1,5 milhão de usuários do Android. Os aplicativos em questão, File Data Recovery, Data Recovery e File Manager, desenvolvidos pelo mesmo grupo, apresentam comportamento enganoso ao enviar secretamente dados sensíveis dos usuários para servidores maliciosos na China.
Esses aplicativos, com uma aparente inocuidade, têm sido utilizados como veículos para a coleta não autorizada de informações pessoais, levantando sérias preocupações sobre a proteção dos dados e a privacidade dos usuários. Ambos os aplicativos possuem um número substancial de instalações, o que significa que uma grande quantidade de indivíduos pode ter sido afetada por essa violação de segurança.
Uma característica particularmente preocupante desses aplicativos é o fato de serem automaticamente iniciados quando o dispositivo é reiniciado, sem a necessidade de intervenção do usuário. Isso significa que mesmo aqueles que desinstalaram o aplicativo ainda podem ter seus dados comprometidos, já que a atividade maliciosa é iniciada assim que o dispositivo é ligado novamente.
O modo de operação desses programas espiões é projetado para passar despercebido pelos usuários. Eles coletam uma variedade de informações confidenciais, incluindo registros de chamadas, histórico de navegação, mensagens de texto e até mesmo detalhes de localização. Esses dados são então enviados para servidores localizados na China, sem o conhecimento ou consentimento dos usuários.
As implicações dessa violação de privacidade são profundas. Os dados coletados podem ser usados para atividades ilegais, como roubo de identidade, fraude financeira e até mesmo chantagem. Além disso, a transferência não autorizada de informações pessoais para servidores em outro país levanta preocupações sobre a soberania dos dados e a segurança nacional.
A descoberta desses aplicativos maliciosos destaca a importância de uma análise rigorosa e controle adequado por parte das plataformas de distribuição de aplicativos, como a Google Play Store. Embora a Google tenha implementado medidas de segurança e verificação, a presença desses aplicativos maliciosos ressalta a necessidade contínua de melhorias na detecção e remoção de programas indesejados.
Para proteger sua privacidade e segurança, é crucial tomar medidas proativas. Aqui estão algumas recomendações para os usuários de dispositivos Android:
Remova os aplicativos suspeitos: Verifique se você possui algum dos aplicativos mencionados instalados em seu dispositivo. Se sim, desinstale-os imediatamente para interromper a coleta e o envio de dados.
Atualize o sistema operacional e os aplicativos: Mantenha seu dispositivo atualizado com as versões mais recentes do sistema operacional e dos aplicativos instalados. As atualizações geralmente contêm correções de segurança importantes que podem mitigar vulnerabilidades conhecidas.
Analise as permissões do aplicativo: Ao instalar qualquer aplicativo, verifique as permissões que ele solicita. Se um aplicativo solicitar acesso a informações sensíveis ou não relacionadas à sua função principal, questione a necessidade dessas permissões e, se necessário, evite a instalação.
Leia as avaliações e comentários: Antes de instalar um aplicativo, verifique as avaliações e comentários de outros usuários. Isso pode fornecer informações sobre a confiabilidade e a reputação do aplicativo.
Utilize soluções de segurança confiáveis: Considere a instalação de um aplicativo antivírus confiável em seu dispositivo Android para ajudar a detectar e bloquear ameaças em potencial.
Essa descoberta ressalta a importância de permanecer vigilante ao baixar e instalar aplicativos em dispositivos móveis. Embora a Google Play Store e outras plataformas façam esforços para garantir a segurança dos aplicativos listados, é essencial que os usuários também desempenhem um papel ativo na proteção de sua privacidade e segurança online.