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CONSUMIDORES EXIGEM MAIOR SEGURANÇA DE DADOS NAS TECNOLOGIAS ATUAIS

A crescente preocupação com a privacidade e segurança dos dados está se tornando um tema dominante entre os consumidores da indústria tecnológica, conforme revelado por uma pesquisa recente. Este estudo, realizado em 2024, envolveu mais de dois mil consumidores e destacou que a grande maioria dos participantes se sente alarmada com as questões de privacidade e segurança em suas vidas diárias, com 77% dos entrevistados expressando preocupação significativa.

Este tema não é apenas uma preocupação de minorias ou gerações mais velhas, mas sim uma questão transgeracional. Desde os Baby Boomers, que demonstram uma preocupação acentuada, até a Geração Z, criada em um ambiente digital, uma significativa parcela de cada grupo etário manifesta inquietação. A preocupação mais expressiva, no entanto, está no setor de criptomoedas, onde apenas uma pequena fração dos entrevistados acredita que o setor está comprometido com a proteção de dados.

Além disso, a pesquisa evidenciou uma sensação de impotência entre os consumidores sobre o controle de seus próprios dados. A maioria dos participantes admitiu ter pouco ou nenhum controle sobre as informações pessoais que fornecem às empresas, um fato que só amplia a desconfiança em relação às práticas de privacidade da indústria.

As consequências dessa desconfiança são amplas e estão impulsionando a demanda por inovações focadas em privacidade. Muitos consumidores estão ansiosos por novos produtos e ferramentas que possam oferecer soluções de privacidade mais eficazes, com uma porcentagem significativa pronta para adotar tecnologias que garantam a proteção dos seus dados.

Este panorama sugere uma encruzilhada crítica para a indústria de tecnologia. É imperativo que as empresas respondam a estas preocupações com ações concretas e inovações significativas. A adoção da criptografia de ponta a ponta e outras tecnologias de proteção de dados não são apenas desejáveis, mas essenciais para restaurar a confiança do consumidor e pavimentar o caminho para a adoção em massa dessas tecnologias.

Assim, enquanto a indústria de tecnologia continua a evoluir, ela enfrenta o desafio substancial de balancear inovação com responsabilidade. Garantir que os avanços tecnológicos vão de mãos dadas com compromissos robustos de privacidade e segurança será decisivo para o futuro da adoção tecnológica e para a aceitação mais ampla pela sociedade. O sucesso neste empreendimento não só determinará a trajetória futura da indústria, mas também definirá a relação entre tecnologia e usuário no novo milênio.

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COMO A TECNOLOGIA ESTÁ TRANSFORMANDO A PRIVACIDADE EM HOTÉIS E TURISMO

A indústria hoteleira e de turismo está enfrentando uma revolução impulsionada pela era digital. As práticas de coleta, armazenamento e processamento de dados tornaram-se fundamentais para oferecer serviços personalizados, destacando as preocupações crescentes com a privacidade e a segurança dos dados dos consumidores.

A complexidade desta questão é intensificada pelas rigorosas regulamentações internacionais como o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) na União Europeia e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil, que definem padrões elevados para a segurança das informações pessoais.

A gestão de dados no setor hoteleiro e turístico, que frequentemente lida com informações sensíveis, desde identificação pessoal até detalhes financeiros e preferências de serviço, apresenta desafios particulares. A diversidade de regulamentações de privacidade globais complica ainda mais a operação dessas empresas em múltiplas jurisdições.

Embora a digitalização tenha melhorado a operacionalidade e a experiência do cliente, também ampliou as vulnerabilidades a infrações de dados, requerendo estratégias de segurança cibernética mais sofisticadas. É vital que o setor encontre um equilíbrio entre aproveitar os benefícios da tecnologia digital e assegurar a proteção dos dados dos clientes.

As abordagens inovadoras para a segurança e privacidade de dados incorporam tanto tecnologia quanto governança. Avanços como blockchain e inteligência artificial oferecem novas maneiras de armazenar, processar e proteger dados. A tecnologia blockchain promove maior transparência e segurança no manejo de registros, enquanto a inteligência artificial pode ser utilizada para detectar e prevenir proativamente ameaças à segurança.

Com o cenário de regulamentações em constante evolução e os progressos tecnológicos, é crucial que as entidades hoteleiras estejam em plena conformidade com as leis de proteção de dados, reforçando não só a segurança como a confiança e transparência para com os clientes.

Para estar em conformidade, medidas proativas e eficazes são essenciais, incluindo conscientização, transparência, consentimento, segurança da informação e a nomeação de um Encarregado de Proteção de Dados (DPO).

Implementando essas práticas, os hotéis não apenas cumprem as leis, mas também cultivam uma relação de confiança e respeito com os clientes. A proteção dos dados pessoais vai além do cumprimento legal, representando um compromisso ético e um diferencial competitivo num mercado cada vez mais atento à privacidade.

A questão da privacidade e segurança dos dados está se tornando cada vez mais crítica no setor hoteleiro e turístico. A combinação de tecnologia de ponta e práticas governamentais sólidas é fundamental para sustentar a credibilidade e a longevidade dos negócios neste ambiente altamente competitivo.

Os líderes do setor que inovam na criação e implementação de soluções de proteção de dados definem o padrão para a indústria e ajudam a construir um ambiente onde a segurança e a privacidade são priorizadas.

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O AVANÇO DOS ROBÔS HUMANOIDES NA INTERAÇÃO E PERCEPÇÃO HUMANA

Em uma recente demonstração que capturou a atenção do mundo da tecnologia e da inteligência artificial, um robô humanoide avançado exibiu capacidades que parecem diminuir ainda mais a fronteira entre máquinas e seres humanos. Este evento é um marco na colaboração entre duas empresas líderes em IA, visando potencializar a interatividade e inteligência dos sistemas robóticos.

Durante a demonstração, o robô impressionou ao se engajar em uma conversação direta com um humano, demonstrando a habilidade de seguir comandos e descrever com precisão o que via através de um avançado sistema de reconhecimento visual. A capacidade do robô para interagir de forma tão humana é facilitada por um novo modelo de linguagem visual, que integra processamento de linguagem natural e reconhecimento de imagens em tempo real.

O robô, que pode ser descrito como uma versão física dos chatbots, possui cabeça, braços e pernas, permitindo-lhe executar tarefas físicas além de conversar. Por exemplo, ao ser solicitado a identificar e oferecer um objeto comestível, o robô escolheu e entregou uma maçã que estava sobre a mesa. Adicionalmente, demonstrou competência ao realizar tarefas de limpeza e organização, como retirar resíduos de uma mesa e organizar utensílios em um escorredor.

O que é particularmente notável é a fluidez com que o robô interage e responde às perguntas, indicando não apenas compreensão, mas também um certo grau de raciocínio autônomo. Ao final da demonstração, o robô avaliou positivamente seu próprio desempenho, uma mostra de sua capacidade para autoavaliação.

Essa tecnologia não surge isoladamente, mas é o resultado da síntese de avanços em robótica, aprendizado de máquina e processamento de linguagem natural, ecoando os esforços de outros pioneiros no campo da robótica. Cada nova demonstração, como a deste robô aprendendo a preparar café apenas observando humanos, aproxima-nos de uma realidade que antes pertencia apenas à ficção científica, evocando visões de obras clássicas como as do célebre escritor de ficção científica dos anos 50.

Estamos testemunhando não apenas a evolução da inteligência artificial e da robótica, mas uma redefinição do possível, onde robôs não apenas executam tarefas, mas interagem, percebem e respondem de maneiras que eram, até recentemente, domínio exclusivo dos humanos.

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A INTERSEÇÃO ENTRE A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E A PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS NO BRASIL

À luz do inexorável avanço da Inteligência Artificial (IA) em todas as esferas da sociedade contemporânea, emerge como imperativo inadiável a reflexão profunda sobre a interseção deste avanço tecnológico com a salvaguarda dos dados pessoais. No Brasil, esta questão assume contornos particularmente significativos, dada a vigência da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), promulgada em 2018. É imperioso, portanto, abordar este tema com a acuidade e o discernimento que a conjuntura demanda, sob a égide da responsabilidade e da ética que deve nortear a utilização de tão potente ferramenta.

Em consonância com o crescente influxo do internet das coisas na vida quotidiana dos brasileiros, constata-se que a digitalização da sociedade não é um fenômeno restrito a qualquer região específica, mas sim uma realidade global, impondo-se com igual vigor em terras brasileiras. A adoção da IA no Brasil, tal como noutros países da América Latina, vem demonstrando um crescimento exponencial, com implicações profundas não apenas no tecido econômico e social, mas também e sobretudo na esfera da privacidade e da proteção de dados.

A LGPD, enquanto arcabouço normativo que regula o tratamento de dados pessoais, tanto por entidades privadas quanto públicas, estabelece princípios e diretrizes essenciais para assegurar a privacidade dos dados dos cidadãos brasileiros. A legislação enfatiza a necessidade de consentimento expresso para a coleta e processamento de dados pessoais, além de estabelecer direitos claros para os titulares dos dados, tais como o direito de acesso, retificação e exclusão.

No entanto, a implementação efetiva da LGPD no contexto da IA apresenta desafios peculiares, em virtude da complexidade e da dinâmica próprias dos sistemas algorítmicos. Questões relativas à transparência dos algoritmos, ao potencial de vieses discriminatórios e à garantia de consentimento informado emergem como preocupações centrais, exigindo uma abordagem jurídica refinada e aprofundada.

Neste contexto, é imperativo que o desenvolvimento e a aplicação da IA no Brasil sejam conduzidos sob a égide de um marco regulatório robusto, que concilie o potencial inovador da tecnologia com a imperativa proteção dos direitos fundamentais. A esta luz, afigura-se essencial a atualização constante da legislação vigente, bem como a formulação de novas diretrizes que abordem especificamente as peculiaridades da IA.

A transparência dos processos algorítmicos, a implementação de avaliações de impacto relativas à proteção de dados e a adoção de práticas de governança de dados que assegurem a accountability são medidas que se impõem como fundamentais. Ademais, a educação e a sensibilização da população acerca dos direitos relativos à proteção de dados e dos riscos inerentes ao uso da IA constituem pilares indispensáveis para a construção de uma sociedade digitalmente madura e eticamente responsável.

O desafio que se coloca ao Brasil no que tange à interseção entre a IA e a proteção de dados pessoais não é trivial, demandando um esforço concertado tanto do poder público quanto da iniciativa privada e da sociedade civil. É mister que se caminhe na direção de um equilíbrio harmonioso entre inovação tecnológica e respeito aos direitos individuais, onde a ética e a transparência sejam os pilares que sustentam a adoção responsável e consciente da IA. Assim, o Brasil não só se manterá a par dos avanços globais em matéria de tecnologia e proteção de dados, como também se destacará como líder na promoção de uma sociedade digital justa, inclusiva e segura para todos os seus cidadãos.

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INSS IMPLEMENTA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL DA DATAPREV PARA IDENTIFICAÇÃO DE FRAUDES

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está inovando ao implementar soluções de inteligência artificial para o combate a fraudes em atestados médicos, com o objetivo de otimizar processos e reduzir as extensas filas de espera para solicitações de benefícios por incapacidade temporária. Essa iniciativa, pioneira e desenvolvida pela empresa de tecnologia Dataprev, marca um passo significativo no uso da tecnologia para garantir maior eficiência e justiça nos processos de concessão de benefícios.

A nova estratégia envolve a análise remota de atestados médicos, facilitando o processo para os solicitantes que buscam benefícios por períodos de até 180 dias. Este sistema permite que os documentos sejam enviados digitalmente, através do aplicativo ou site oficial, onde são submetidos à uma rigorosa avaliação por algoritmos de inteligência artificial. A tecnologia empregada analisa diversas informações contidas nos documentos, como os dados do profissional de saúde responsável, especialidade, local de trabalho e até mesmo o IP do computador utilizado para enviar o pedido, buscando sinais de incoerências ou possíveis fraudes.

Uma das grandes vantagens desse sistema é a capacidade de detectar irregularidades que antes poderiam passar despercebidas, como foi o caso de atestados médicos oriundos de uma mesma região, que apresentavam incongruências significativas em suas estruturas e foram utilizados indevidamente, levando a uma investigação policial. Tal descoberta não só ressalta a eficácia da ferramenta em identificar fraudes, mas também serve como um importante alerta para aqueles que tentam se aproveitar do sistema de seguridade social.

Para ter acesso a esses benefícios, o solicitante deve cumprir com determinados critérios, tais como estar em dia com as contribuições ao INSS, manter a qualidade de segurado e ter um mínimo de 12 contribuições mensais anteriores ao mês de solicitação do afastamento. Além disso, o atestado médico apresentado não deve indicar um período de afastamento superior a 15 dias e precisa ter uma validade máxima de 90 dias.

A iniciativa do INSS de incorporar inteligência artificial na análise de atestados médicos é um marco importante na modernização do sistema de seguridade social do país. Essa abordagem não apenas promete maior agilidade e precisão na detecção de fraudes, mas também representa um passo significativo em direção a um sistema mais justo e eficiente para todos os cidadãos.

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COMO A LGPD ESTÁ REDEFININDO A PRIVACIDADE NA ERA DIGITAL

Na era atual, onde a tecnologia permeia praticamente todos os aspectos de nossas vidas corporativas, a inteligência artificial (IA) se destaca como um catalisador de mudanças, criando um novo paradigma para o alcance digital nas empresas de todos os tamanhos. A inovação, democratizada, alcança todos os cantos do mundo corporativo, proporcionando oportunidades sem precedentes para o crescimento e a superação de desafios. Neste contexto, os dados emergem como protagonistas, recebendo uma atenção sem precedentes em termos de atualizações e capacidades de armazenamento e compartilhamento.

A proteção desses dados tornou-se uma questão crucial, levando à criação de legislações específicas como a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) no Brasil, inspirada na General Data Protection Regulation (GDPR) da União Europeia. Essas leis sublinham a importância de salvaguardar os direitos fundamentais à liberdade e privacidade, trazendo novas diretrizes para a manipulação de informações pessoais pelas organizações.

A metáfora de que “dados são o novo petróleo”, cunhada pelo matemático londrino Clive Humby, reflete perfeitamente a valorização da informação na era digital. Dados sensíveis, trafegados em ambientes virtuais, demandam proteção contra ameaças cibernéticas, incluindo fraudes, vazamentos e ataques hackers. Neste cenário, a LGPD desempenha um papel fundamental, estabelecendo um ambiente de segurança jurídica e padronizando práticas para a proteção de dados pessoais.

Para se alinhar às exigências da LGPD, as empresas precisam adotar uma postura de transparência no tratamento de dados, o que implica em coletar informações apenas com o consentimento explícito do usuário e definir claramente a finalidade dessa coleta. Além disso, é fundamental garantir aos usuários o acesso fácil e rápido aos seus dados e nomear um encarregado para intermediar a comunicação entre o controlador de dados, os titulares e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).

O desafio, portanto, não se limita à implementação de novas tecnologias; ele abrange a necessidade de um respaldo jurídico sólido. As organizações devem não apenas mapear e revisar suas políticas, procedimentos e ferramentas relacionadas ao tratamento de dados, mas também investir em medidas de segurança digitais, promover a conscientização de suas equipes sobre a importância da LGPD e designar um grupo responsável pela implementação das mudanças necessárias.

A chegada da LGPD sinaliza uma mudança de paradigma no tratamento da informação, exigindo das empresas uma postura proativa na proteção dos dados pessoais. Este movimento rumo à maior transparência e segurança não apenas responde às exigências legais, mas também reflete uma evolução na forma como valorizamos e protegemos as informações no universo digital. Assim, a LGPD atua como um marco, promovendo um futuro onde a privacidade e o consentimento são pilares fundamentais na gestão de dados pessoais, alinhando os interesses públicos à era digital.

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CHATGPT E GEMINI: AVALIAÇÃO DAS PRINCIPAIS FERRAMENTAS DE IA GENERATIVA

No panorama atual da tecnologia de inteligência artificial (IA) generativa, duas gigantes se destacam pela excelência de seus chatbots: o ChatGPT, pioneiro no campo, desenvolvido pela OpenAI, e o Gemini (anteriormente conhecido como Bard), fruto do avançado ecossistema de IA do Google. Esta comparação procura desvendar qual dessas ferramentas oferece maior valor para os usuários no cotidiano, levando em conta apenas suas versões gratuitas, as quais representam o primeiro contato de muitos com essas inovações.

Ambas as plataformas são movidas por grandes modelos de linguagem (LLMs), com o ChatGPT operando no GPT-3.5, lançado em março de 2022, e o Gemini impulsionado pelo Gemini Pro 1.0, uma novidade de dezembro de 2023. O ChatGPT, baseado em dados até 2021, mostra-se limitado a interações unimodais, enquanto o Gemini, enriquecido com informações em tempo real e capaz de entender combinações de texto, áudio e imagem, demonstra superioridade em testes de conhecimento geral, matemática e programação.

No que tange à produção de conteúdo, o Gemini aproveita seu acesso direto à internet para fornecer informações atualizadas, embora seja monolíngue e focado em respostas diretas. Em contrapartida, o ChatGPT se sobressai em tarefas criativas, produzindo textos de alta qualidade como poemas, roteiros e correspondências profissionais. A escolha ideal varia conforme a necessidade: o Gemini brilha ao resumir eventos recentes, enquanto o ChatGPT é a melhor escolha para criações textuais elaboradas.

A acessibilidade é similar para ambos, com suporte via navegador em diversas plataformas. O ChatGPT tem a vantagem de estar disponível tanto para Android quanto para iOS, com funcionalidades de áudio únicas, ao passo que o Gemini, ainda que substitua o Google Assistente no Android, tem sua experiência no iOS limitada à navegação web.

Explorando recursos exclusivos, o ChatGPT permite personalização profunda das respostas e integração com outras plataformas. O Gemini, por outro lado, oferece conexão com os serviços do Google, suporte multimodal já na versão gratuita e perspectivas de expansão no Android.

A escolha entre ChatGPT e Gemini depende amplamente do uso pretendido. O Gemini, com suas atualizações em tempo real e integração com o ecossistema Google, é ideal para quem busca um assistente virtual versátil e atualizado. O ChatGPT, entretanto, mantém seu valor para quem precisa de uma ferramenta focada na criação de conteúdo textual criativo e complexo. Ambas as plataformas apresentam caminhos promissores na evolução da IA generativa, cada uma com suas vantagens distintas na revolução tecnológica atual.

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DESAFIOS E OPORTUNIDADES PARA EMPRESAS BRASILEIRAS

O avanço tecnológico tem sido um ponto importante para aprimorar a eficiência do sistema judiciário brasileiro, especialmente no que diz respeito ao ambiente empresarial. A introdução do Domicílio Judicial Eletrônico (DJE), como parte do Programa Justiça 4.0, representa uma mudança significativa nesse cenário. Esta ferramenta, centralizando as comunicações de processos de todos os tribunais brasileiros em uma plataforma digital unificada, não apenas marca uma virada rumo à eficiência processual, mas também apresenta desafios e oportunidades sem precedentes para as empresas.

Desde o anúncio pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de que grandes e médias empresas devem se registrar no DJE, o assunto tem ganhado destaque. Este prazo para a adequação voluntária não é apenas uma questão temporal, mas uma oportunidade para as empresas se adaptarem à era digital.

Com a citação eletrônica se tornando o meio exclusivo de comunicação nos trâmites judiciais, é necessário uma reavaliação completa das estratégias de gestão processual das empresas, além de um investimento em capacitação tecnológica. O não cumprimento dos prazos estabelecidos pelo DJE pode resultar em severas penalidades e prejuízos processuais.

No entanto, mais do que focar nas consequências negativas, é importante destacar o potencial de otimização de processos e redução de custos que a adesão ao DJE oferece. Além disso, essa mudança representa uma oportunidade para alinhar-se às melhores práticas globais de gestão judicial eletrônica, promovendo transparência, acessibilidade e efetividade da Justiça.

O momento atual é um convite ao engajamento com as tecnologias que estão redefinindo o futuro do direito e da gestão empresarial. Adaptar-se a essa nova realidade não é apenas uma necessidade, mas uma estratégia essencial para prosperar no ambiente de negócios cada vez mais digital.

O advento do DJE não é apenas um marco tecnológico, mas um catalisador para uma mudança cultural profunda no Poder Judiciário e no cenário empresarial brasileiro. Este é o momento para as empresas se reimaginarem na era digital e liderarem o caminho para um futuro mais ágil, transparente e justo.

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PARLAMENTO EUROPEU ESTABELECE MARCO REGULATÓRIO PARA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Na recente aprovação pelo Parlamento Europeu da primeira legislação destinada a regular o uso da inteligência artificial (IA) dentro da União Europeia, testemunhamos um marco significativo no direcionamento das políticas tecnológicas globais. Este desenvolvimento, inédito em sua essência, é impulsionado pela intenção de assegurar que os avanços tecnológicos se alinhem com os direitos fundamentais da sociedade, estabelecendo um precedente que provavelmente inspirará iniciativas regulatórias similares ao redor do mundo.

A nova legislação serve como um paradigma ético e jurídico, visando equilibrar o progresso tecnológico com a proteção dos indivíduos, de maneira similar ao impacto que o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (GDPR) teve desde sua implementação em 2018 pela União Europeia. O GDPR não apenas reformulou as práticas de privacidade e proteção de dados mas também motivou a criação de legislações correspondentes em diversas jurisdições, demonstrando o potencial de tais regulamentações para modelar padrões globais.

No contexto brasileiro, percebe-se um crescente interesse legislativo pela inteligência artificial, refletido na tramitação de numerosas propostas que buscam estabelecer um marco regulatório para o uso da IA. Esta movimentação evidencia um reconhecimento da necessidade de diretrizes claras para orientar o desenvolvimento tecnológico de forma responsável e alinhada com os interesses da sociedade.

A adoção desta legislação na União Europeia ressalta a importância de um diálogo contínuo e informado sobre as implicações éticas, sociais e legais da inteligência artificial. Ao mesmo tempo, sublinha a urgência em estabelecer frameworks regulatórios que possam não apenas promover a inovação mas também garantir que tal inovação proceda de forma ética e com respeito aos direitos humanos fundamentais. A iniciativa europeia pode, portanto, servir de inspiração para que outras regiões desenvolvam suas próprias abordagens regulatórias, ajustadas às suas realidades específicas e aos desafios apresentados pela IA.

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A ADOÇÃO DA IA PELAS EMPRESAS BRASILEIRAS

A adoção de tecnologias de inteligência artificial (IA) por micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) no Brasil representa um desenvolvimento significativo no cenário corporativo nacional. De acordo com um estudo realizado pela Microsoft em colaboração com a Edelman Comunicação, aproximadamente 74% das MPMEs no Brasil já implementaram a IA em suas operações de alguma maneira. Este dado sugere uma penetração substancial da tecnologia, indicando que a incorporação de IA nas atividades empresariais transcende o tamanho e o setor da organização.

A IA, caracterizada pela simulação de processos cognitivos humanos como aprendizagem e solução de problemas, tem sido progressivamente adotada pelas empresas. Em 2023, mais da metade (59%) das empresas relatou avanços na implementação de IA, com os investimentos na tecnologia crescendo 20% em relação ao ano anterior. Tal crescimento nos investimentos é apenas superado pelo direcionado às tecnologias de armazenamento em nuvem, que atraiu 56% dos fundos destinados à inovação.

Observa-se um interesse particular por avanços tecnológicos entre empresas originadas no meio digital, que aumentaram seus investimentos em tecnologia em 25% comparado às que não são nativas digitais. Contudo, o incremento nos investimentos tecnológicos levantou questões sobre segurança cibernética, um aspecto que tem recebido atenção crescente. Em 2023, 43% das empresas alocaram recursos para soluções de segurança, um aumento em relação aos 39% do ano anterior. As preocupações com segurança não são infundadas, dado que 16% das companhias enfrentaram ameaças cibernéticas, levando à adoção de medidas preventivas como treinamentos, aquisições de tecnologia de segurança e contratação de especialistas externos.

A pesquisa conduzida pela Microsoft e Edelman Comunicação abrangeu 300 líderes empresariais de companhias com até 250 empregados, incluindo uma gama de posições hierárquicas, desde proprietários a vice-presidentes. Essa diversidade nos respondentes sublinha a importância generalizada da IA e da segurança cibernética no contexto empresarial.

Além disso, a Microsoft tem desempenhado um papel proeminente na oferta de soluções de IA para o ambiente empresarial através do desenvolvimento do “Copilot”. Esse aplicativo de IA generativa visa ampliar a criatividade e aprimorar as competências profissionais, auxiliando os empregados na realização de tarefas como desenvolvimento de textos, criação de apresentações, e gerenciamento de e-mails e reuniões. Esse enfoque na IA generativa destaca o potencial da tecnologia para transformar positivamente as práticas de trabalho, evidenciando um caminho promissor para a inovação nas MPMEs brasileiras.

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COMO A BLOCKCHAIN ESTÁ MOLDANDO O FUTURO DAS TRANSAÇÕES COMERCIAIS

A tecnologia blockchain está redefinindo o paradigma da segurança e transparência no setor varejista, longe de sua associação inicial exclusiva com as criptomoedas. Esta inovação tecnológica, conhecida por sua estrutura de dados distribuída e imutável, está impulsionando uma revolução no varejo através da introdução de soluções inovadoras que abordam desafios persistentes como o rastreamento de mercadorias, combate à falsificação, fraudes e ineficiências logísticas.

A adoção da blockchain no varejo oferece uma camada adicional de segurança nas transações, possibilitada pela criação de tokens exclusivos do negócio e a integração das criptomoedas mais reconhecidas, elevando o nível de engajamento do consumidor. Esta tecnologia promove uma transparência sem precedentes, permitindo o registro seguro e a verificação de transações em um livro-razão público e imutável, acessível para verificação em tempo real.

Um dos casos mais de aplicação da blockchain no varejo é a capacidade de rastrear a cadeia de suprimentos de produtos. Os consumidores podem, através de um simples escaneamento de um QR code na embalagem, acessar informações detalhadas sobre a origem, o processo de produção e o transporte dos produtos, garantindo uma transparência total desde o produtor até as prateleiras.

No Brasil, o interesse em criptoativos e na tecnologia blockchain é particularmente alto, refletindo um potencial significativo para a adoção dessa tecnologia como uma camada de segurança robusta em transações online, proporcionando um registro em tempo real das transações e seus metadados.

Além da segurança das transações, a blockchain serve como um instrumento poderoso na manutenção da privacidade e segurança dos dados dos clientes, em conformidade com legislações de proteção de dados, como a LGPD. A tecnologia também se apresenta como um aliado essencial no combate à pirataria e falsificações, permitindo aos consumidores verificar a autenticidade de produtos através da consulta de metadados armazenados em contratos inteligentes na blockchain.

Embora a regulamentação específica para o uso da blockchain no Brasil ainda esteja em desenvolvimento, com a existência de legislação sobre criptoativos mas não especificamente sobre blockchain, o setor varejista está à beira de uma nova era. A promessa é de uma era de rastreabilidade de produtos aprimorada, prevenção eficaz de fraudes, garantia de autenticidade, elevados padrões de transparência, simplificação de processos, redução de custos e otimização de operações. A tecnologia blockchain, portanto, não apenas enfrenta os desafios atuais do varejo mas também abre caminho para inovações futuras que transformarão a indústria de maneiras ainda não totalmente percebidas.

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INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E CONTRATOS ELETRÔNICOS: PERSPECTIVAS LEGAIS E ÉTICAS

A integração da tecnologia nos contratos empresariais está redefinindo o cenário legal contemporâneo, apresentando tanto oportunidades quanto desafios significativos. A evolução dos contratos eletrônicos impulsiona transações mais eficientes e acessíveis, eliminando limitações geográficas e temporais. No entanto, essa conveniência traz consigo questões complexas de segurança, privacidade e validade jurídica.

A responsabilidade civil nos contratos eletrônicos é um ponto necessário a ser tratado, considerando os riscos de fraude e violações de dados. A adequação dos marcos regulatórios existentes para lidar com as particularidades dos contratos digitais é um desafio importante, pois as leis tradicionais muitas vezes não abordam adequadamente as transações digitais.

A incorporação da inteligência artificial (IA) nos contratos empresariais apresenta novos desafios, especialmente em relação à autonomia da IA e à equidade contratual. A capacidade da IA de tomar decisões sem intervenção humana direta levanta questões sobre responsabilidade legal e consentimento informado.

A disparidade de informações entre as partes humanas e as máquinas também desafia a equidade contratual, exigindo abordagens legais e éticas inovadoras. A cooperação internacional e a harmonização das leis são essenciais para criar um ambiente legal coeso que facilite o comércio eletrônico global.

Além da regulamentação, a educação e a conscientização sobre os riscos e benefícios dos contratos eletrônicos e da IA são fundamentais para preparar os stakeholders para este novo paradigma. A capacitação jurídica deve evoluir para incorporar conhecimentos sobre tecnologia digital e IA.

Os contratos eletrônicos e empresariais dentro do âmbito do direito digital exigem uma abordagem multifacetada que inclua reformas legislativas, cooperação internacional e educação jurídica atualizada. Este equilíbrio delicado entre inovação tecnológica e proteção legal efetiva é crucial para moldar o futuro dos contratos digitais.