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LGPD NA PRÁTICA: COMO PEQUENAS EMPRESAS PODEM SE ADAPTAR

Desde a entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), muitas empresas têm buscado formas de se adequar às novas regras para evitar penalidades e, ao mesmo tempo, garantir a segurança das informações de clientes e colaboradores. Embora a lei afete empresas de todos os portes, pequenas empresas podem encontrar desafios específicos ao tentar cumprir suas exigências sem comprometer o funcionamento do negócio.

A boa notícia é que a adaptação à LGPD não exige investimentos exorbitantes ou mudanças bruscas na operação. Pequenas empresas podem seguir algumas diretrizes simples para atender à lei e proteger os dados que armazenam. O primeiro passo é identificar quais informações são coletadas, como são utilizadas e onde são armazenadas. Dados como nome, telefone, endereço e CPF são considerados pessoais e precisam ser tratados com segurança.

Além disso, é importante ter um canal claro para que clientes e fornecedores possam solicitar informações sobre o uso de seus dados ou pedir a exclusão deles, se for o caso. Criar um aviso de privacidade claro e acessível, seja no site da empresa ou em contratos e formulários, é uma maneira eficaz de demonstrar transparência e respeito à legislação.

A segurança da informação também precisa ser observada. Pequenos negócios podem adotar medidas simples, como senhas fortes, controle de acesso a documentos e backup regular dos dados. Caso a empresa trabalhe com terceiros para processar informações, é essencial garantir que esses parceiros também sigam boas práticas de proteção de dados.

Por fim, a conscientização dos funcionários faz toda a diferença. Treinar a equipe para lidar corretamente com dados pessoais ajuda a reduzir riscos e evita falhas que podem resultar em multas ou danos à reputação da empresa.

A adequação à LGPD não deve ser vista como um obstáculo, mas como uma oportunidade de fortalecer a relação com clientes e parceiros, demonstrando comprometimento com a privacidade e segurança das informações. Com medidas simples e planejamento, pequenas empresas podem cumprir a lei sem comprometer sua operação.

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COMO A SEGURANÇA CIBERNÉTICA ESTÁ ALINHADA ÀS EXIGÊNCIAS LEGAIS, COMO A LGPD

A segurança cibernética e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) caminham juntas na construção de um ambiente digital mais seguro e respeitoso com a privacidade das pessoas. O avanço das tecnologias trouxe novas possibilidades para empresas e indivíduos, mas também reforçou a necessidade de proteger informações contra acessos indevidos, vazamentos e uso inadequado.

A LGPD estabelece diretrizes claras sobre a coleta, o armazenamento e o tratamento de dados pessoais, exigindo que organizações adotem medidas técnicas e administrativas para garantir essa proteção. Nesse sentido, a segurança cibernética atua como um pilar fundamental para a conformidade legal, reduzindo riscos e fortalecendo a confiança entre empresas e clientes.

A implementação de práticas seguras, como a criptografia, o controle de acessos e a realização de auditorias periódicas, vai além do cumprimento de normas legais. Trata-se de um compromisso ético, que demonstra respeito à privacidade e à transparência no uso das informações. Além disso, a conscientização dos colaboradores sobre boas práticas e riscos potenciais é um passo essencial para evitar incidentes.

Empresas que investem na segurança dos dados não apenas atendem às exigências da LGPD, mas também reforçam sua credibilidade no mercado. Em um mundo cada vez mais digital, proteger informações deixou de ser uma escolha e se tornou uma responsabilidade compartilhada entre organizações, profissionais de tecnologia e usuários. Esse alinhamento entre segurança cibernética e legislação representa um avanço significativo para a construção de um ambiente digital mais confiável e respeitoso com a privacidade de todos.

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A IMPORTÂNCIA DE BACKUPS SEGUROS PARA EVITAR PERDA DE INFORMAÇÕES SENSÍVEIS

Imagine perder anos de trabalho, registros importantes ou memórias valiosas em um piscar de olhos. É um pensamento assustador, mas não raro no mundo digital. Com o avanço das tecnologias, a quantidade de informações que armazenamos cresce exponencialmente, e, com isso, a responsabilidade de mantê-las seguras.

Fazer backups é como ter uma rede de segurança. Ele garante que, mesmo diante de imprevistos como ataques cibernéticos, falhas em equipamentos ou até mesmo erros humanos, suas informações estejam a salvo. No entanto, simplesmente ter uma cópia de segurança não é suficiente. Ela precisa ser protegida.

Os backups seguros vão além de simplesmente duplicar arquivos. Eles envolvem práticas como criptografia, armazenamento em locais confiáveis e, preferencialmente, a diversificação do ambiente de armazenamento – uma combinação de serviços na nuvem e dispositivos físicos. Isso reduz as chances de que um único incidente comprometa tudo.

Outro ponto fundamental é a frequência. É fácil cair na armadilha do “faço isso depois”, mas backups periódicos são indispensáveis. Afinal, de nada adianta ter uma cópia desatualizada que não reflita suas informações mais recentes.

Também não podemos ignorar os ataques ransomware, cada vez mais comuns. Esses crimes podem sequestrar seus dados e torná-los inacessíveis. Com backups seguros e bem planejados, você reduz o impacto de situações como essa, mantendo o controle sobre o que é seu.

Em um mundo onde um clique errado pode comprometer informações sensíveis, investir em backups seguros é mais do que uma precaução – é uma demonstração de respeito pelo seu trabalho, seus dados e sua tranquilidade. Afinal, como diz o ditado, “prevenir é melhor do que remediar”. E quando se trata de dados, essa prevenção pode ser a diferença entre uma noite tranquila e semanas de dor de cabeça.

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FALHA EM SISTEMA BANCÁRIO EXPÕE DADOS CADASTRAIS DE CLIENTES

Na última sexta-feira, foi informado que uma instituição financeira estatal enfrentou um vazamento de dados pessoais relacionado a chaves Pix. O incidente, registrado no final de setembro, comprometeu informações de 644 clientes devido a falhas nos sistemas internos.

De acordo com o órgão regulador, os dados expostos incluem informações cadastrais básicas, como nome, CPF, data de abertura da conta e data de criação da chave Pix. Não houve comprometimento de dados sensíveis, como senhas, informações financeiras, saldos ou movimentações bancárias. O vazamento foi limitado a informações que, embora importantes, não permitem acesso direto às contas ou transações financeiras.

A instituição bancária envolvida declarou ter identificado e corrigido o problema rapidamente, notificando os clientes afetados por meio de seu aplicativo oficial e internet banking. Foi reforçado que nenhum outro canal de comunicação, como mensagens, ligações, SMS ou e-mails, será utilizado para esse tipo de notificação.

O órgão regulador também destacou que está conduzindo investigações detalhadas e tomará medidas necessárias para garantir a segurança dos sistemas e aplicar eventuais sanções previstas na regulamentação. O caso chama atenção para a importância de mecanismos robustos de segurança cibernética e resposta rápida a incidentes que envolvam dados pessoais sensíveis.

A recomendação para os usuários é manter atenção a notificações oficiais e evitar interagir com mensagens suspeitas que possam se passar por contatos da instituição financeira.

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O QUE PROFISSIONAIS DE SAÚDE PRECISAM SABER SOBRE REALIDADE ESTENDIDA E SEGURANÇA DIGITAL

A realidade estendida (RE), especialmente por meio de tecnologias como a realidade virtual (RV), está transformando os ambientes de assistência médica, oferecendo novas possibilidades para tratamentos, simulações e até mesmo para a reabilitação de pacientes. No entanto, o avanço rápido desta tecnologia levanta preocupações significativas sobre privacidade e segurança cibernética, especialmente pelo risco de exposição de dados sensíveis. Um recente estudo publicado na área de computação espacial e tecnologia em saúde explora exatamente essas preocupações, trazendo à tona os principais desafios e as lacunas de segurança que essa integração tecnológica apresenta para o setor de saúde.

A análise revela que, entre os estudos revisados, poucas pesquisas abordam especificamente a segurança cibernética no contexto da RV aplicada à saúde. De um conjunto de 29 estudos, apenas 3 focaram em aplicativos e serviços de assistência médica, indicando uma clara necessidade de aprofundamento nesse campo. O estudo destaca que a ameaça mais crítica à segurança de pacientes e usuários envolve a possibilidade de divulgação de informações sensíveis, uma vez que dados pessoais e relacionados à saúde podem ser copiados e comprometidos, quebrando a confidencialidade essencial nos cuidados médicos. Além disso, há a preocupação com a inferência de dados, onde informações de saúde podem ser deduzidas a partir de padrões de uso da RV, criando riscos de violação de privacidade.

Outra ameaça relevante identificada é a manipulação imersiva. Esse tipo de risco envolve a possibilidade de que sistemas de RV comprometidos possam influenciar a segurança dos usuários, manipulando-os de maneira perigosa. É um ponto de atenção que coloca os profissionais de saúde e pacientes em potencial vulnerabilidade, especialmente em casos onde a segurança dos sistemas não está totalmente garantida.

O estudo também apresenta estratégias de mitigação para lidar com essas ameaças. No entanto, tais soluções ainda precisam ser testadas e adaptadas para o ambiente clínico, onde os requisitos de segurança são mais rigorosos e complexos. Além disso, é fundamental que cada aplicação de RV seja avaliada individualmente, considerando os riscos e benefícios específicos em cada cenário de uso. Isso requer que as instituições de saúde estabeleçam políticas de governança digital e incorporem essas tecnologias em estruturas de gestão de riscos.

Embora o avanço da RE traga promessas valiosas para o setor de saúde, o estudo destaca a necessidade de priorizar medidas de segurança robustas. A integração da RE nas práticas clínicas precisa ser acompanhada de políticas que garantam tanto a proteção dos dados quanto a segurança física e emocional dos pacientes e profissionais.

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PROTEJA-SE DOS GOLPES ONLINE: CONHEÇA AS ESTRATÉGIAS DOS CRIMINOSOS E SAIBA COMO SE DEFENDER

Nos últimos anos, golpes digitais têm se tornado uma ameaça cada vez mais presente na vida dos brasileiros. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto DataSenado, cerca de 24% da população com mais de 16 anos foi vítima de algum tipo de fraude online entre junho de 2023 e junho de 2024. Entre os golpes mais comuns estão clonagem de cartões, fraudes na internet e invasão de contas bancárias, todos com o potencial de causar sérios prejuízos financeiros e emocionais. A seguir, explico as principais modalidades de fraudes digitais, para que você possa ficar atento e se proteger.

Clonagem de WhatsApp: o sequestro digital que não para de crescer

Um dos golpes mais relatados é a clonagem de WhatsApp, onde os criminosos utilizam aplicativos e códigos para sequestrar a conta da vítima, acessando informações pessoais e contatos. Com o controle da conta, os golpistas podem pedir dinheiro a familiares e amigos da vítima, simulando emergências ou problemas financeiros. A recomendação é sempre desconfiar de mensagens suspeitas e, ao receber qualquer código não solicitado, excluir imediatamente.

O “novo número” que não é novo: fingindo ser alguém que você conhece

Outro golpe bastante comum é o uso de um número falso, com os criminosos se passando por conhecidos da vítima. Usando a foto e o nome de alguém que a vítima conhece, eles entram em contato por meio de outro número, alegando que precisaram trocar de telefone. O pedido de ajuda financeira, alegando emergências, é o próximo passo. Este tipo de fraude depende muito da confiança entre as pessoas, por isso, é importante verificar com a pessoa se a troca de número é real antes de realizar qualquer transação.

Invasão de contas no Instagram: o golpe que engana os seguidores

O Instagram também é um alvo frequente dos criminosos digitais. Golpistas invadem contas e, após mudar a senha para impedir a recuperação do perfil pela vítima, começam a vender produtos falsos aos seguidores. Utilizando justificativas como “desapego” ou “mudança”, o intuito é arrecadar dinheiro rapidamente. A melhor defesa é manter a autenticação em dois fatores ativa e evitar clicar em links suspeitos.

Phishing: o roubo disfarçado de credibilidade

Phishing é um dos métodos mais antigos, porém ainda eficaz, de roubo de dados. Nessa modalidade, os golpistas enviam e-mails ou mensagens disfarçadas de comunicação oficial, como se fossem de empresas ou órgãos governamentais. O objetivo é induzir a vítima a clicar em links falsos e fornecer informações sensíveis, como dados bancários ou números de identidade. Uma dica essencial é sempre conferir a autenticidade do remetente antes de fornecer qualquer dado pessoal.

Falsos funcionários: golpes que exploram a confiança nas instituições

Passar-se por funcionário de banco ou empresa é outra estratégia utilizada pelos criminosos. Eles entram em contato por telefone, mensagem de texto ou WhatsApp e fingem representar a instituição. Assim, com uma abordagem convincente, solicitam informações pessoais ou acesso às contas da vítima. Para evitar cair nessa fraude, nunca compartilhe dados sensíveis sem confirmar a legitimidade da fonte.

Golpe do sequestro: a fraude emocional

Embora seja um golpe mais antigo, o golpe do falso sequestro continua sendo uma das fraudes mais comuns. O criminoso liga para a vítima afirmando que está com um familiar ou amigo e exige um resgate em dinheiro. A recomendação é manter a calma e tentar confirmar a segurança da pessoa em questão antes de tomar qualquer ação.

Problemas no sistema: a desculpa perfeita para enganar

Golpistas também se utilizam de um pretexto comum: o problema no sistema. Alegando falhas no processamento de dados ou no recebimento de pagamentos, os criminosos induzem a vítima a fornecer informações pessoais ou a realizar um pagamento para resolver o suposto problema. Sempre que receber uma ligação ou mensagem desse tipo, entre em contato com a empresa por canais oficiais antes de qualquer ação.

Ficar atento e sempre desconfiar de solicitações não solicitadas é essencial para evitar se tornar mais uma vítima desses golpes digitais. A prevenção e o cuidado são as melhores armas contra essa crescente ameaça.

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SITES DE PIRATARIA MIRAM TORCEDORES DA COPA DO BRASIL COM MALWARE

Um novo alerta emitido pela Digital Citizens Alliance (DCA) está chamando a atenção de autoridades brasileiras e organizações de defesa do consumidor sobre os riscos de segurança cibernética associados ao uso de sites de pirataria digital para assistir às finais da Copa do Brasil de 2024. O relatório de outubro de 2024, intitulado “Offsides: como os criminosos estão explorando a Copa do Brasil para espalhar malware através de sites de pirataria”, foi resultado de uma investigação conjunta da DCA com a Unit 221B e a White Bullet Solutions. O estudo revelou que operadores de pirataria têm utilizado eventos de grande audiência, como a Copa do Brasil, para atrair internautas e infectar seus dispositivos.

O alerta destaca que muitos torcedores brasileiros, ao buscar meios “gratuitos” de assistir aos jogos finais, podem estar se expondo a riscos significativos. As plataformas de pirataria, especialmente quando acessadas por dispositivos móveis, são conhecidas por inundar os usuários com anúncios, que muitas vezes servem de isca para a instalação de malware. As investigações revelaram que essas propagandas, ao serem clicadas, podem introduzir vírus nos dispositivos, expondo os dados dos usuários e possibilitando atividades maliciosas, como mineração de criptomoedas sem o conhecimento do proprietário do aparelho.

Os analistas da Unit 221B e da White Bullet analisaram mais de 500 sites de pirataria voltados ao público brasileiro e identificaram um aumento na incidência de anúncios maliciosos, especialmente durante a transmissão das semifinais da Copa do Brasil. Durante os testes, os investigadores foram expostos a propagandas que simulavam mensagens de alerta de segurança, induzindo o usuário a instalar softwares que, na verdade, comprometiam a integridade de seus dispositivos.

O estudo enfatiza que esses ataques cibernéticos utilizam táticas diversas para enganar os espectadores, desde criar um senso de urgência com alertas falsos de vírus até exibir players de vídeo que pedem inscrições em serviços para continuar a transmissão. A Copa do Brasil se mostrou um ambiente propício para esses ataques, devido ao grande interesse dos brasileiros em acompanhar os jogos, o que aumenta as oportunidades para os operadores de pirataria disseminarem seus malwares.

Segundo os dados apresentados, os usuários que acessam sites de pirataria têm uma probabilidade cinco vezes maior de enfrentar problemas de segurança digital em comparação àqueles que evitam essas plataformas. A recomendação é que os consumidores busquem formas seguras e legítimas de acessar conteúdo digital, evitando cair em armadilhas que possam comprometer seus dados pessoais e a integridade de seus dispositivos.

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MALWARE DISFARÇADO ROUBA CRIPTOMOEDAS DE USUÁRIOS

Em 10 de outubro, a empresa de segurança cibernética Doctor Web revelou a descoberta de um novo malware disfarçado de software legítimo, como programas de escritório, cheats de jogos e bots de negociação online. Este malware, focado na mineração e no roubo de criptomoedas, já infectou mais de 28.000 dispositivos, com a maioria das vítimas concentrada na Rússia, além de registros de casos em países como Bielorrússia, Uzbequistão, Cazaquistão, Ucrânia, Quirguistão e Turquia.

Apesar da disseminação significativa, os hackers obtiveram um valor relativamente baixo, cerca de US$ 6.000 em criptomoedas até o momento. No entanto, ainda não há clareza sobre os ganhos obtidos pelos criminosos com a mineração de criptomoedas realizada por meio dos dispositivos infectados. Segundo a Doctor Web, uma das principais formas de distribuição desse malware são links maliciosos em páginas falsas do GitHub e nas descrições de vídeos no YouTube, que levam os usuários a baixarem esses softwares comprometidos.

Uma vez instalado, o malware compromete os recursos de processamento dos dispositivos, redirecionando-os para minerar criptomoedas sem o conhecimento do usuário. Esse software malicioso, identificado como ‘Clipper’, também monitora as informações copiadas para a área de transferência, especialmente endereços de carteiras de criptomoedas, substituindo-os por endereços controlados pelos hackers. Dessa forma, pequenas transações em criptomoedas podem ser desviadas para os criminosos.

Este incidente ressalta a necessidade de redobrar a atenção ao baixar programas de fontes não verificadas e reforça a importância de medidas de segurança mais rígidas para proteger dados e ativos digitais.

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COMO PREVENIR E REAGIR A VAZAMENTOS DE INFORMAÇÕES

Em 2022, o Brasil registrou números alarmantes em relação ao vazamento de dados, liderando o cenário global com 43% dos dados expostos mundialmente, totalizando 112 terabytes. Mesmo com a vigência da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e do Marco Civil da Internet, o país ainda enfrenta grandes desafios na proteção de informações pessoais.

Essa fragilidade na segurança cibernética ressalta a importância de medidas proativas para mitigar os riscos e, caso ocorra um incidente, reduzir o impacto. A seguir, algumas estratégias essenciais para proteger seus dados e reagir de forma eficaz diante de um vazamento:

Monitore regularmente o Registrato: Esse serviço disponibilizado pelo Banco Central permite verificar se contas bancárias ou chaves PIX foram abertas em seu nome sem a devida autorização. Identificar possíveis fraudes o quanto antes é crucial para evitar maiores danos.

Utilize a Rede Sim para bloquear a abertura de empresas: Para se proteger contra golpes envolvendo a criação de empresas fantasmas, é possível impedir a abertura de CNPJs em seu nome, evitando o uso indevido de suas informações.

Fique atento a possíveis fraudes em empréstimos: Serviços de monitoramento de crédito são uma ferramenta importante para detectar tentativas de fraude, especialmente aquelas que podem ocorrer após um vazamento de dados pessoais.

Embora a prevenção seja sempre o melhor caminho, adotar essas práticas ajuda a minimizar os danos em caso de incidentes de segurança. A proteção de dados é uma responsabilidade compartilhada, e todos devemos estar atentos à segurança das nossas informações pessoais.

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O PAPEL ESTRATÉGICO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA PROTEÇÃO CORPORATIVA

A crescente adoção da inteligência artificial (IA) no ambiente corporativo está transformando a cibersegurança de um obstáculo operacional para um verdadeiro catalisador de valor. Hoje, profissionais de segurança estão aproveitando a eficiência e a precisão da IA para prever e neutralizar ameaças, incorporando essas tecnologias de maneira estratégica para garantir que suas organizações se mantenham à frente dos cibercriminosos.

Uma análise recente destacou empresas que se posicionam como pioneiras na rápida implementação de novas tecnologias, como IA e automação. O resultado dessa agilidade é impressionante: essas organizações conseguem detectar e responder a incidentes cibernéticos até 50% mais rapidamente do que outras empresas. Essa eficiência tem sido um diferencial competitivo em um cenário onde ameaças se tornam mais complexas e frequentes.

Os estudos mais recentes indicam que as organizações que lideram em cibersegurança têm enfrentado com sucesso o aumento no uso de IA e ferramentas avançadas como a IA generativa. Esse movimento não apenas protege as operações, mas também auxilia outras áreas do negócio a adotar a IA com segurança, integrando a cibersegurança como uma parte essencial do processo.

Porém, o papel dos Chief Information Security Officers (CISOs) vai além de proteger sistemas e dados. Eles precisam ser proativos, atuando como facilitadores da transformação digital e utilizando a cibersegurança como um meio de gerar valor para toda a organização. A ideia de “departamento do não” está sendo substituída por um conceito mais moderno, onde a segurança se torna um facilitador de inovação.

A IA generativa, por sua vez, tem se destacado como um campo de desafios e oportunidades na cibersegurança. Com sua ampla aplicação, surgem novas vulnerabilidades que as empresas precisam prever e mitigar. Assim, a cibersegurança deve evoluir para garantir que a adoção de IA seja feita de maneira segura e responsável, protegendo a infraestrutura digital contra ataques sofisticados.

A chave para o sucesso, no entanto, está no equilíbrio entre automação e supervisão humana. A IA tem demonstrado ser extremamente eficaz na detecção de ameaças, analisando grandes volumes de dados em tempo real e identificando padrões de ataque antes que eles causem danos. No entanto, essa automação precisa ser complementada por uma governança sólida e por uma supervisão responsável, garantindo que o uso da tecnologia esteja alinhado com os objetivos estratégicos das empresas.

Os ganhos em eficiência são claros. Empresas que adotam IA em suas operações de segurança relatam melhorias de até 40% nas operações, permitindo que os CISOs façam mais com menos. Essa eficiência não só reduz custos, como também fortalece a resiliência das organizações contra ameaças em constante evolução.

À medida que a IA se integra cada vez mais nas funções de negócios, os líderes de cibersegurança devem assumir um papel de protagonismo, não apenas reagindo às mudanças, mas moldando o futuro digital das empresas. Esses líderes agora são responsáveis por garantir que a cibersegurança seja uma parte integral das iniciativas de IA, permitindo que as empresas inovem com confiança e segurança.

Com essa postura estratégica, a cibersegurança se posiciona como uma facilitadora da inovação, permitindo que as organizações explorem todo o potencial da IA sem comprometer a segurança. Esse é o caminho para um crescimento sustentável, onde tecnologia e segurança caminham lado a lado, garantindo que as empresas estejam preparadas para o futuro digital.

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ENTENDA A NOVA POLÍTICA DO GOOGLE PARA CONTAS INATIVAS E COMO PROTEGER A SUA

Com mais de 1,8 bilhão de usuários ao redor do mundo, o Gmail é a plataforma de e-mails gratuitos mais utilizada, e, por isso, qualquer notícia relacionada à exclusão de contas pode gerar inquietação. É importante esclarecer que o Google está, sim, excluindo contas, mas o foco são apenas aquelas inativas. Ou seja, se você utiliza sua conta regularmente, não há motivo para preocupação.

A medida de exclusão está direcionada a contas que não apresentam atividade há pelo menos dois anos. Se a sua conta está ativa, ou seja, utilizada para enviar e receber e-mails, assistir a vídeos no YouTube, acessar o Google Drive ou qualquer outro serviço da Google, você está fora de risco. É importante realizar uma dessas atividades pelo menos uma vez a cada dois anos para evitar a exclusão.

A decisão do Google visa principalmente garantir a segurança da plataforma. Contas inativas estão mais suscetíveis a ataques, fraudes e invasões, especialmente quando não possuem medidas de segurança robustas, como a autenticação de dois fatores. Essas contas se tornam alvos fáceis para criminosos cibernéticos, colocando em risco tanto os usuários quanto a integridade dos sistemas da empresa.

Exceções à política de exclusão
Embora o Google esteja rigoroso quanto à política de exclusão de contas inativas, existem algumas exceções. Contas pertencentes a organizações, por exemplo, não estão sujeitas à nova regra. Além disso, o usuário será notificado antes de qualquer exclusão, com alertas enviados para a conta em risco e para o e-mail de recuperação, caso esteja configurado. Assim, há tempo suficiente para que as medidas necessárias sejam tomadas a fim de preservar os dados.

A recomendação é clara: configure suas opções de recuperação e, se possível, mantenha suas contas ativas, mesmo que minimamente. Essa política segue o padrão da indústria em termos de retenção de dados, trazendo mais segurança e proteção tanto para os usuários quanto para o próprio Google.

Motivações por trás da exclusão
O foco do Google com essa política é, acima de tudo, a segurança dos seus usuários. Contas antigas e inativas representam um risco maior de vulnerabilidade, especialmente se utilizam credenciais fracas ou não possuem a verificação em duas etapas. A exclusão dessas contas faz parte de um esforço mais amplo para evitar que se tornem portas de entrada para invasores, além de reduzir o volume de dados obsoletos.

Se você utiliza sua conta do Gmail, Google Fotos ou Google Docs com alguma regularidade, não há com o que se preocupar. No entanto, é essencial ficar atento às suas contas inativas, atualizando suas credenciais e acessando-as periodicamente para garantir a segurança dos seus dados.

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COMO A CIBERSEGURANÇA ESTÁ TRANSFORMANDO O FUTURO DOS PLANOS DE SAÚDE

A transformação digital está presente em todos os setores, e a área da saúde é uma das mais afetadas por essa revolução tecnológica. No entanto, junto com os avanços vêm os desafios relacionados à cibersegurança, especialmente para as operadoras de saúde, que lidam com dados altamente sensíveis e atraem a atenção de cibercriminosos. De acordo com um relatório da Cybersecurity & Infrastructure Security Agency (CISA), 66% das organizações de saúde sofrem tentativas constantes de ataques cibernéticos, o que coloca o setor em uma posição de alerta.

Apesar das ameaças, a inovação tecnológica não deve ser vista como uma barreira, mas como uma oportunidade de evolução. A tecnologia, quando usada de forma estratégica, pode ajudar a resolver problemas estruturais do setor, como a prevenção de fraudes e a redução de desperdícios. O ponto chave está na implementação de uma abordagem sólida e inteligente de cibersegurança, que proteja os dados dos pacientes e garanta a continuidade dos serviços.

O primeiro passo para uma estratégia eficaz é investir na capacitação e treinamento dos colaboradores. As ameaças digitais evoluem constantemente, e é crucial que os profissionais estejam preparados para identificar sinais de possíveis ataques, como tentativas de phishing e infecções por malware. Além disso, é fundamental que sejam incentivados a seguir boas práticas no uso de dispositivos e no tratamento de dados. Essa conscientização não só diminui os riscos, mas também promove uma cultura organizacional de segurança.

Outro elemento essencial é a criação de políticas de segurança bem definidas. Cada colaborador deve seguir protocolos claros sobre o uso de dispositivos, o acesso a informações sensíveis e a resposta em caso de incidentes. Com isso, as operadoras podem mitigar os riscos e garantir que, caso um ataque aconteça, todos saibam exatamente o que fazer para conter e minimizar os impactos.

O uso de tecnologias avançadas é igualmente indispensável. Ferramentas como firewalls, sistemas de detecção de intrusões, antivírus e criptografia de dados são fundamentais para prevenir coações cibernéticas. Porém, essas soluções precisam ser constantemente atualizadas e ajustadas para acompanhar as novas ameaças. O monitoramento contínuo de redes e sistemas é outro ponto crucial, permitindo a identificação precoce de ações maliciosas e a resposta rápida antes que se tornem violações graves.

Além disso, mesmo com todas as medidas preventivas, nenhum sistema é completamente imune. Por isso, ter um plano de resposta a incidentes bem estruturado é indispensável. Esse plano deve prever uma comunicação clara – interna e externa – e incluir ações imediatas de contenção e recuperação. Operadoras de saúde que respondem rapidamente a um ataque conseguem não apenas mitigar os danos, mas também preservar a confiança de seus pacientes e parceiros.

A cibersegurança é um esforço coletivo. Além das medidas internas, é vital que as operadoras de saúde estabeleçam parcerias com especialistas em segurança digital e participem de fóruns de discussão sobre o tema. Estar atualizado sobre novas ameaças e soluções permite que o setor de saúde continue inovando com segurança, aproveitando os benefícios tecnológicos para melhorar a vida de pacientes e profissionais. Dessa forma, a saúde pode, de fato, se beneficiar da transformação digital, com impacto positivo em toda a sociedade.

Com as devidas diligências, a tecnologia não apenas protege, mas também eleva o patamar de serviços e cuidados no setor de saúde.