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DICAS ESSENCIAIS PARA GARANTIR A SEGURANÇA DE SEUS DADOS PESSOAIS NA INTERNET

Com o avanço da tecnologia e a ampliação do uso de dispositivos conectados, a proteção dos dados pessoais tornou-se uma das principais preocupações na sociedade atual. Informações como senhas, fotos, vídeos e arquivos pessoais são frequentemente alvo de ataques virtuais, o que exige uma atenção especial de todos os usuários da internet. O ambiente digital está em constante mudança, e com isso surgem novos desafios para quem deseja preservar a privacidade e segurança de seus dados.

Os criminosos cibernéticos, atentos às oportunidades, utilizam métodos cada vez mais complexos para acessar informações privadas. Entre as ameaças mais comuns estão fraudes, instalação de softwares maliciosos, extorsão e até a venda de dados pessoais na dark web. Por isso, é fundamental entender os riscos e adotar práticas de prevenção para evitar prejuízos e inconvenientes.

Quais são os principais riscos para os dados pessoais?

O ambiente online apresenta diversos perigos, especialmente para aqueles que não adotam medidas de segurança adequadas. Entre os principais riscos estão o roubo de informações por meio de golpes como phishing, engenharia social e fraudes telefônicas. Esses golpes têm o objetivo de enganar as vítimas para que revelem dados sensíveis, como números de documentos, senhas bancárias e outras informações privadas.

Além disso, o uso de inteligência artificial pelos golpistas tem facilitado a criação de ataques mais realistas. A tecnologia permite, por exemplo, simular vozes, falsificar identidades e criar situações de urgência para pressionar as pessoas a fornecerem informações. Essa combinação de tecnologia avançada com manipulação psicológica torna mais difícil identificar tentativas de fraude.

Como golpes telefônicos podem comprometer a segurança dos dados?

Uma das táticas mais usadas pelos criminosos é o golpe por telefone. Eles ligam de números desconhecidos, tentando obter respostas afirmativas ou informações pessoais das vítimas. Perguntas simples, como “Você é fulano?” ou “Está em casa?”, podem ser usadas para gravar respostas que, mais tarde, serão utilizadas para autorizar transações fraudulentas ou comprometer a segurança financeira da pessoa.

Outra estratégia comum é criar situações de emergência, como alertas falsos de bloqueio de contas bancárias ou cobranças indevidas. Nessas ligações, os criminosos induzem a vítima ao medo e à urgência, visando fazer com que ela aja rapidamente, sem pensar nas consequências. Expressões como “É urgente” ou “Sua conta está comprometida” são sinais de que se trata de uma tentativa de fraude.

Quais atitudes ajudam a evitar fraudes e proteger dados pessoais?

Para reduzir os riscos de exposição das informações pessoais, é essencial adotar algumas práticas no dia a dia digital. Algumas recomendações são:

  • Não responder a perguntas de números desconhecidos, especialmente aquelas que exigem respostas afirmativas.
  • Evitar fornecer dados pessoais ou bancários por telefone sem antes confirmar a autenticidade da ligação.
  • Desconfiar de situações que envolvam urgência ou pressão psicológica durante chamadas.
  • Utilizar senhas fortes e únicas para cada serviço online.
  • Manter os softwares e aplicativos sempre atualizados, para evitar falhas de segurança.
  • Verificar a procedência de mensagens ou ligações antes de tomar qualquer atitude.

Além dessas práticas, é importante buscar informações em canais oficiais sempre que houver dúvidas sobre a veracidade de uma mensagem ou ligação recebida. Órgãos como o Procon e os sites oficiais dos bancos podem ser consultados para confirmar a autenticidade de qualquer contato.

A importância da conscientização para a segurança digital

A educação sobre segurança digital é essencial para prevenir fraudes e proteger os dados pessoais. Compreender as ameaças mais comuns e como os golpes funcionam ajuda os usuários a se prepararem para identificar situações suspeitas. A disseminação de informações confiáveis e atualizadas contribui para a adoção de hábitos mais seguros no ambiente online.

Em 2025, com o aumento no volume de dados circulando pela internet e a sofisticação das técnicas de cibercriminosos, é mais importante do que nunca manter-se informado e adotar boas práticas. Pequenas ações, como desconfiar de contatos inesperados e proteger senhas, podem fazer uma grande diferença na preservação da privacidade e segurança das informações pessoais.

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COMO A BIOMETRIA FACIAL PODE PROTEGER VOCÊ E COMO GOLPISTAS AINDA TENTAM BURLAR A TECNOLOGIA

O uso da biometria facial tem se consolidado como uma das formas mais confiáveis para autenticar a identidade das pessoas na internet. Esse tipo de tecnologia já demonstrou ser capaz de impedir fraudes bilionárias, inclusive no setor financeiro, oferecendo uma camada adicional de proteção que associa o acesso àquilo que é único em cada indivíduo: o próprio rosto.

Apesar dessa evolução, os crimes digitais continuam afetando milhares de pessoas diariamente. Isso se dá, em boa parte, pela habilidade dos criminosos em usar artifícios emocionais e técnicas de convencimento conhecidas como engenharia social — um conjunto de estratégias destinadas a manipular a vítima, levando-a a fornecer voluntariamente suas informações ou a realizar ações que facilitam o golpe.

Nos últimos anos, têm surgido casos em que a fraude vai além das telas. Há relatos de criminosos se passando por profissionais de empresas de serviço ou até por agentes públicos, vestindo uniformes falsos e portando crachás, para convencer a vítima a permitir uma foto do rosto. Essa imagem, uma vez capturada, pode ser usada para acessar contas bancárias, realizar transferências ou contratar serviços em nome da vítima.

É importante destacar que não há necessidade de se afastar das ferramentas digitais ou desenvolver medo da tecnologia. Pelo contrário: ela facilita a vida e, quando usada com cautela, é uma aliada poderosa. A melhor forma de se proteger é unir o uso consciente da tecnologia com algumas práticas simples no dia a dia.

Abaixo, listo algumas orientações úteis que recomendo a todos os que desejam navegar com mais segurança:

  1. Pergunte antes de informar
    Sempre que alguém solicitar seus dados, especialmente pessoalmente, por telefone ou pela internet, pare e avalie. É mesmo necessário fornecer aquela informação? Ela está sendo pedida por um canal oficial? Se houver qualquer dúvida, não prossiga.
  2. Não autorize fotos sem necessidade
    Um prestador de serviço legítimo não precisa registrar sua imagem para realizar uma instalação ou atendimento. Diante de uma solicitação desse tipo, negue educadamente e entre em contato com a empresa por canais oficiais.
  3. Biometria, só no seu dispositivo
    A biometria facial é uma ferramenta poderosa de autenticação — mas deve ser usada apenas em seu próprio celular, com aplicativos confiáveis. Evite permitir que terceiros capturem sua imagem para “validar” qualquer procedimento.
  4. Compartilhe com cautela nas redes sociais
    Não é preciso deixar de usar redes sociais, mas vale evitar publicar informações que revelem sua rotina com detalhes, localização exata ou padrões de comportamento. Um pouco de discrição pode fazer muita diferença.
  5. Cuidado com links e mensagens suspeitas
    Golpistas se valem de e-mails, mensagens de texto e aplicativos para enviar links maliciosos. O ideal é não clicar em mensagens inesperadas e jamais fornecer dados sensíveis em ligações ou formulários desconhecidos.

É sempre bom lembrar que, embora a tecnologia avance continuamente, os golpes não se apoiam apenas em falhas técnicas, eles exploram principalmente a confiança das pessoas. Manter-se informado e desconfiar de situações inusitadas continua sendo o melhor caminho para usar os recursos digitais com segurança e tranquilidade.

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GOLPE DE FALSAS DOAÇÕES NAS REDES SOCIAIS DESVIA VALORES DESTINADOS A CAUSAS LEGÍTIMAS

Um novo tipo de fraude digital tem chamado a atenção de quem atua na proteção de dados e segurança da informação. Por meio das redes sociais, golpistas estão divulgando sites falsos de doações que simulam campanhas reais com riqueza de detalhes. O objetivo não é obter dados bancários ou senhas, mas sim captar diretamente valores de pessoas que desejam contribuir com causas humanitárias.

A tática começa com a criação de perfis falsos ou o uso de contas comprometidas em plataformas como Facebook, Instagram e Threads. Os criminosos inicialmente compartilham conteúdos legítimos para parecerem confiáveis, aproximando-se de comunidades locais e ganhando engajamento. Após estabelecer essa presença, passam a divulgar links que levam a páginas falsas de arrecadação.

Esses sites reproduzem fielmente campanhas existentes, com imagens, descrições, vídeos e comentários fictícios de doadores. Também inserem efeitos visuais que simulam novas contribuições em tempo real, criando um ambiente que transmite autenticidade. Quando a vítima decide doar, ela é encaminhada para uma página de pagamento com código QR ou chave PIX. Em seguida, uma mensagem de agradecimento aparece, confirmando falsamente que a doação foi direcionada à causa correta.

Na prática, os valores são desviados para contas controladas pelos próprios fraudadores. A pessoa que fez a doação, acreditando ter ajudado, raramente percebe o golpe. Ao mesmo tempo, a campanha original, geralmente voltada a quem realmente precisa de apoio, não recebe qualquer valor.

Esse tipo de fraude é difícil de detectar porque não depende de invasões técnicas nem de roubo de credenciais. Ela se sustenta na empatia, na confiança do usuário e na aparência legítima dos conteúdos. A combinação entre engenharia social e clonagem de campanhas conhecidas tem ampliado o alcance dessas ações.

Diversas tentativas foram identificadas e bloqueadas recentemente no Brasil. O monitoramento contínuo dessas fraudes é essencial, mas tão importante quanto isso é a conscientização. Antes de contribuir com uma campanha, é recomendável verificar a autenticidade do link, o nome do beneficiário e a plataforma de arrecadação. A prudência não anula a solidariedade, apenas assegura que ela alcance seu destino.

O ambiente digital traz possibilidades extraordinárias de mobilização, mas exige atenção redobrada. A melhor resposta ainda é a informação qualificada, compartilhada com clareza, e a adoção de práticas de verificação por todos que participam de campanhas de doação online.

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FUI VÍTIMA DE FRAUDE NO PIX, É POSSÍVEL REAVER O DINHEIRO?

Nos últimos tempos, instituições financeiras têm alertado sobre golpes relacionados ao Pix, um método de pagamento amplamente utilizado no Brasil. Um dos golpes mais comuns é o chamado “golpe do Pix errado”, onde os golpistas simulam um erro na transferência para enganar a vítima. Nesse esquema, o golpista transfere uma quantia para a conta da vítima e entra em contato pedindo que o valor seja devolvido para outra conta. Quando a vítima realiza a transferência, cai no golpe.

Como proceder ao cair em um golpe?

Caso tenha sido vítima de um golpe, a primeira medida é informar o ocorrido ao banco imediatamente e solicitar a devolução dos valores. Paralelamente, registre um Boletim de Ocorrência e reúna todas as evidências da fraude, como mensagens trocadas, e-mails e comprovantes de transferência.

Peça ao banco para ativar o Mecanismo Especial de Devolução (MED) do Pix. Esse recurso, desenvolvido pelo Banco Central, permite o bloqueio e a devolução de valores em casos de fraude comprovada. O pedido deve ser feito em até 80 dias após a transferência. O banco, então, iniciará uma análise do caso em parceria com a instituição financeira do golpista. O prazo para essa avaliação é de até 7 dias corridos, e, se confirmada a fraude, os valores podem ser devolvidos em até 96 horas.

Cuidados durante o processo

Durante o atendimento ao banco, utilize canais oficiais, como o SAC ou a Ouvidoria, e anote todas as informações relacionadas à solicitação, incluindo número de protocolo, nome do atendente e horário do atendimento. Isso ajudará no acompanhamento do caso. Caso a análise não seja concluída no prazo estabelecido, registre uma reclamação formal junto ao Banco Central ou ao Procon.

Se o golpista não devolver os valores no prazo, reforce o pedido ao banco e, se necessário, procure órgãos de defesa do consumidor, como Procon ou Defensoria Pública. Em situações extremas, ingressar com uma ação judicial pode ser necessário, embora esse processo seja mais demorado.

Como prevenir golpes com pix?

A prevenção é sempre a melhor estratégia. Algumas medidas práticas incluem:

  • Verifique a identidade do destinatário: Antes de realizar qualquer transferência, confirme os dados, como nome e CPF/CNPJ.
  • Desconfie de ofertas fora do comum: Propostas vantajosas demais geralmente são armadilhas.
  • Habilite a autenticação em duas etapas: Esse recurso adiciona uma camada extra de segurança às suas contas bancárias.
  • Evite links suspeitos: Não clique em links enviados por e-mail, SMS ou mensagens não solicitadas. Nunca forneça informações pessoais ou bancárias sem confirmação.
  • Eduque-se digitalmente: Participe de campanhas de conscientização e informe-se sobre os golpes mais comuns para se proteger.

A importância da agilidade

A rapidez na notificação do banco é essencial para aumentar as chances de recuperação do dinheiro. Quanto antes o golpe for identificado e comunicado, maiores as possibilidades de bloquear e recuperar os valores transferidos.

O Pix é uma ferramenta segura, mas como qualquer tecnologia, exige atenção e cuidados. Adotar bo

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SAIBA COMO SE PROTEGER CONTRA GOLPES ONLINE DURANTE AS FESTAS DE FIM DE ANO

O período de festas de fim de ano e promoções como a Black Friday impulsionam o comércio, mas também atraem a ação de criminosos digitais. Golpes online, muitas vezes baseados em técnicas de engenharia social e phishing, se tornam ainda mais frequentes nesse momento, com o objetivo de enganar consumidores desatentos.

Entre os esquemas mais comuns estão promoções fraudulentas enviadas por e-mail, lojas falsas criadas em redes sociais, sites que exibem preços muito abaixo do mercado, mensagens SMS enganosas e golpes que simulam centrais de atendimento bancário. Em situações como essas, é essencial manter a cautela e evitar decisões impulsivas.

Medidas para se proteger de fraudes online

  • Sempre verifique a autenticidade de promoções nos canais oficiais das empresas.
  • Antes de inserir dados em sites de compras, confira se o endereço possui o protocolo de segurança “https” e um domínio confiável, como “.com.br”.
  • Pesquise a reputação da loja em plataformas como Reclame Aqui, especialmente se a empresa for pouco conhecida.
  • Caso se torne vítima de um golpe, procure registrar um boletim de ocorrência, seja online ou em uma delegacia próxima.

Ao adotar essas práticas, os consumidores podem reduzir significativamente o risco de cair em armadilhas e aproveitar as compras de fim de ano de forma mais segura.

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CRIMES DIGITAIS NO ESPÍRITO SANTO: FRAUDES FINANCEIRAS ALCANÇAM UM QUARTO DA POPULAÇÃO

No Espírito Santo, crimes digitais têm registrado um aumento preocupante, posicionando o estado em quinto lugar no ranking nacional de fraudes financeiras pela internet. Segundo estatísticas recentes, um em cada quatro moradores relatou perdas financeiras devido a ações fraudulentas. O estado divide a posição com o Rio Grande do Sul e está atrás de São Paulo, Mato Grosso, Roraima e Distrito Federal, onde a ocorrência de golpes digitais é ainda mais frequente.

Esses dados foram coletados em uma pesquisa abrangente, conduzida em todos os estados brasileiros, que entrevistou mais de 21 mil cidadãos para mapear o impacto dos crimes virtuais. No Espírito Santo, 26% dos participantes afirmaram terem sido vítimas de práticas como clonagem de cartão e invasão de contas bancárias. A pesquisa indica que, enquanto a internet amplia o acesso à informação e ao consumo, também expõe usuários a riscos financeiros, que afetam pessoas de diferentes perfis sociais, educacionais e etários.

Entre as vítimas, há grande diversidade socioeconômica: quase metade dos entrevistados com prejuízos financeiros possui renda de até dois salários mínimos, mas há também fraudes entre indivíduos com rendas mais elevadas. O fator comum entre todos é o uso da internet, que amplia as possibilidades de ataque.

É importante reforçar a importância do cuidado com ofertas e promoções atraentes. Com o desenvolvimento de novas tecnologias e o uso de redes sociais, os usuários precisam redobrar a atenção. Golpistas utilizam perfis falsos e ferramentas de inteligência artificial para criar abordagens cada vez mais convincentes.

Para evitar golpes, é essencial verificar a autenticidade de sites, perfis e promoções, especialmente quando as ofertas parecem vantajosas demais. Além dos danos financeiros, há também o risco de exposição indevida dos dados pessoais em atividades ilegais.

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POLÍCIA DESARTICULA REDE DE GOLPISTAS COM FOCO EM CIDADÃOS DE BAIXA RENDA

A Polícia Civil do estado de Goiás realizou, recentemente, uma operação no Paraná que resultou na prisão de um suspeito de fraudes relacionadas à venda ilegal de CNH Social. A ação ocorreu após a descoberta de um esquema de golpes envolvendo a comercialização de Carteira Nacional de Habilitação por meio de sites falsos, promovidos através de anúncios na internet. A investigação teve início com a emissão de uma notícia-crime pelo Detran do Mato Grosso do Sul (Detran/MS), alertando sobre as atividades fraudulentas.

Os criminosos propagavam a ideia de que o Estado de Goiás teria implementado um programa que permitiria aos cidadãos obter a CNH por apenas R$ 600, de forma totalmente online, sem a necessidade de exames ou testes obrigatórios. A fraude era elaborada através de plataformas digitais que simulavam um procedimento oficial, enganando os mais desavisados.

A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC) foi a responsável por identificar o proprietário do site utilizado no golpe. As investigações revelaram que o suspeito mantinha outros quatro domínios ativos, incluindo um destinado à oferta de CNH, todos envolvidos em práticas fraudulentas. Além do principal responsável, outros dois indivíduos também foram identificados como administradores do site.

Os investigados, que residiam em cidades no estado do Paraná, foram alvos de quatro ordens judiciais. A operação culminou na prisão temporária de um dos envolvidos, que agora responderá pelos crimes de fraude eletrônica e associação criminosa.

O programa CNH Social e a vulnerabilidade de cidadãos de baixa renda

A CNH Social é uma iniciativa do Governo de Goiás, implementada com o objetivo de democratizar o acesso à habilitação para pessoas de baixa renda. Criada pela Lei Nº 20.637 de 2019, essa política pública oferece a isenção ou uma redução significativa dos custos envolvidos no processo de obtenção da CNH, beneficiando cidadãos inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) do Governo Federal e que atendam aos critérios socioeconômicos estabelecidos pelo Detran.

Embora o programa seja legítimo e regulamentado, sua popularidade entre cidadãos de baixa renda tem atraído criminosos que se aproveitam da vulnerabilidade dessas pessoas para aplicar golpes. A promessa de facilidades e isenções em processos que exigem rigorosos requisitos legais pode enganar muitos, o que reforça a importância de ações preventivas e investigativas, como a realizada pela Polícia Civil de Goiás.

Essa operação ressalta a necessidade de uma maior conscientização por parte da população e do fortalecimento das medidas de segurança digital para combater fraudes eletrônicas que exploram programas sociais voltados à inclusão.

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REDUÇÃO DE FRAUDES DIGITAIS EM 2024: QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS GOLPES E COMO SE PROTEGER?

No Brasil, o primeiro semestre de 2024 registrou uma redução de 10,3% nos golpes digitais em comparação ao mesmo período de 2023, segundo dados do mercado. Foram identificadas 3.091 fraudes este ano, em contraste com 3.447 ocorridas nos seis primeiros meses do ano anterior. Embora a perda financeira ainda seja significativa, houve uma diminuição de 37%, totalizando R$ 245 milhões em prejuízos. O estudo analisou as fraudes no ambiente digital entre janeiro e junho de 2024, revelando um cenário ainda preocupante, especialmente no que se refere a golpes relacionados a falsas transações financeiras e invasões de contas.

A fraude mais comum foi o falso pagamento, representando 50,4% dos casos, um aumento expressivo de 64% em relação ao ano passado. Em seguida, as invasões de contas corresponderam a 22,2% dos golpes, seguidas por anúncios falsos (14,3%) e coleta de dados pessoais (12,3%), com os dois últimos apresentando quedas de 20% e 46%, respectivamente.

São Paulo lidera em número de fraudes, com 47% dos casos, seguido por Rio de Janeiro (15%), Minas Gerais (9%) e Paraná (5%). Entre os produtos mais visados pelos golpistas estão celulares e smartphones, que correspondem a 40% das fraudes, sendo os modelos de iPhone responsáveis por 32% desse total. Consoles de videogame, principalmente o PlayStation, aparecem em seguida, representando 22% das fraudes, enquanto computadores somam 9%.

Principais Tipos de Golpes e Como Evitá-los

1 – Falso Pagamento
Este golpe consiste no envio de comprovantes falsos de pagamento, geralmente via e-mail ou aplicativos de mensagens. O vendedor, acreditando que o pagamento foi feito, envia o produto, mas na verdade não houve nenhuma transação. Outra variação é o envio de boletos falsos, em nome de lojas fictícias. Para evitar esse golpe, é essencial confirmar o recebimento do valor na conta antes de entregar o produto. Além disso, é recomendado manter as conversas dentro das plataformas de compra e verificar a autenticidade dos e-mails recebidos.

2 – Invasão de Conta
Criminosos utilizam dados vazados na internet, como login e senha, para invadir contas em plataformas de vendas. Uma vez com o acesso, publicam anúncios falsos ou fazem compras em nome da vítima. Para prevenir esse tipo de fraude, o uso de senhas fortes e variadas é fundamental. Outra medida de segurança é a troca periódica de senhas e a atenção aos alertas de tentativas de login suspeitas.

3 – Anúncio Falso
Ofertas com preços muito abaixo do valor de mercado são um sinal clássico de golpe. Os fraudadores publicam anúncios falsos para obter pagamentos antecipados ou até mesmo roubar dados confidenciais. Desconfiar de preços excessivamente baixos e evitar negociações fora dos chats das plataformas são práticas essenciais para se proteger desse tipo de fraude.

4 – Coleta de Dados
Utilizando-se de técnicas de engenharia social, os golpistas coletam informações pessoais das vítimas, como CPF, dados bancários e número de celular, para aplicar golpes futuros. Proteger esses dados e evitar o compartilhamento em ambientes não confiáveis é a melhor forma de prevenção. Além disso, desconfie de links suspeitos e mantenha as negociações dentro das plataformas de venda, que oferecem recursos de proteção à privacidade dos usuários.

Embora o número de fraudes tenha caído, a sofisticação dos golpes continua a exigir atenção redobrada de quem utiliza o ambiente digital para comprar e vender produtos. O conhecimento sobre as práticas fraudulentas e a adoção de medidas preventivas são fundamentais para minimizar os riscos.

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GOLPE DO PIX AGENDADO: COMO IDENTIFICAR FRAUDES E PROTEGER SUAS TRANSAÇÕES

O sistema de pagamento instantâneo PIX, lançado pelo Banco Central do Brasil, revolucionou a forma como as transações financeiras são realizadas no país, oferecendo praticidade e rapidez em transferências. Com mais de 136 milhões de usuários, o PIX rapidamente se consolidou como uma das principais ferramentas para pagamentos e recebimentos no Brasil. No entanto, o aumento de sua popularidade também trouxe novas preocupações com segurança, como o surgimento do golpe do PIX agendado.

Como funciona o golpe do PIX agendado?

O golpe do PIX agendado é uma fraude recente que tem enganado usuários desatentos. Nessa prática, o criminoso agenda uma transferência para uma data futura, mas faz com que a vítima acredite que o valor foi transferido instantaneamente. Para isso, o golpista apresenta um comprovante de agendamento falso, induzindo a vítima a liberar produtos ou serviços antes de verificar o recebimento do dinheiro.

Esse golpe é bem-sucedido porque muitos usuários confiam excessivamente na tecnologia e, por pressa, acabam não conferindo os detalhes do comprovante. A falha em observar a data e o horário do agendamento pode resultar em prejuízos consideráveis.

Dicas de segurança para evitar o golpe

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alerta que, para se proteger contra esse tipo de golpe, é crucial adotar algumas práticas de segurança. Primeiramente, nunca libere produtos ou serviços antes de verificar se o valor foi efetivamente creditado na sua conta. Além disso, é importante não ceder à pressão de compradores que exigem a liberação imediata da mercadoria, uma tática comum em fraudes.

Verifique atentamente os detalhes do comprovante de pagamento, especialmente a data e a hora. Outra medida de segurança eficaz é a ativação da autenticação em duas etapas, que adiciona uma camada extra de proteção às suas contas e operações financeiras.

Outras práticas de segurança com o PIX

Além de se prevenir contra o golpe do PIX agendado, é fundamental adotar boas práticas para proteger suas transações. Evite compartilhar informações pessoais, como senhas ou códigos de segurança, com terceiros. Manter seus aplicativos bancários sempre atualizados é outra recomendação importante, pois as atualizações costumam corrigir vulnerabilidades de segurança.

A autenticação em duas etapas deve ser aplicada não apenas ao PIX, mas a todas as suas operações financeiras. Com essa proteção adicional, mesmo que sua senha seja descoberta, o acesso indevido às suas contas será mais difícil.

A revolução financeira com o PIX

Desde sua criação, o PIX mudou radicalmente a forma como os brasileiros realizam transações financeiras. Entre março de 2021 e março de 2022, o número de usuários que fazem mais de 30 transferências mensais aumentou 809%. Ao mesmo tempo, o número de pessoas que recebem mais de 30 transações por mês cresceu 464%, refletindo o quão integrado o sistema está no dia a dia da população.

Com mais de 70% das transações bancárias no Brasil acontecendo de forma online e o uso de aplicativos bancários crescendo 72%, fica claro que o PIX se tornou uma ferramenta indispensável. Sua operação 24 horas por dia, sete dias por semana, oferece flexibilidade e conveniência. Contudo, com essa facilidade também vem a responsabilidade de reforçar os cuidados com a segurança.

Utilizando a chave PIX com segurança

Uma das grandes facilidades do sistema é a utilização das chaves PIX, que permitem identificar o usuário de forma simplificada. Essas chaves podem ser associadas ao e-mail, CPF, número de celular ou até mesmo ser uma chave aleatória. Embora o uso do QR Code para pagamentos também traga praticidade, é fundamental adotar práticas seguras ao utilizar o sistema, a fim de minimizar os riscos de fraudes.

Seguindo essas orientações de segurança, é possível continuar a aproveitar a praticidade do PIX sem comprometer a proteção das suas finanças.

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CRESCE O USO DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL EM ATAQUES CIBERNÉTICOS

No segundo trimestre de 2024, foi observado um aumento nas atividades de cibercriminosos, que têm utilizado celebridades, eventos globais e marcas conhecidas para atrair vítimas em golpes digitais. O uso da inteligência artificial (IA), incluindo deepfakes, tem sido uma das estratégias adotadas para tornar essas fraudes mais sofisticadas.

As dificuldades econômicas também têm contribuído para que mais pessoas caiam em promessas de ganhos rápidos, como investimentos falsos, brindes em criptomoedas e ofertas de emprego que não se concretizam. Os cibercriminosos aproveitam o momento para explorar temas que estão em destaque na sociedade, como segurança financeira e questões relacionadas a eventos atuais.

Com o avanço da IA, os criminosos conseguem modernizar técnicas de golpes mais antigas, criando um ambiente digital ainda mais desafiador para os consumidores. Deepfakes de figuras públicas têm sido usados para promover esquemas fraudulentos, e eventos ao vivo se tornaram ferramentas de atração para esses golpes.

O relatório também apontou um aumento de 24% nos ataques de ransomware contra consumidores em comparação ao trimestre anterior. A maioria desses ataques ocorre durante a navegação na internet, e mais de um bilhão de tentativas de ataques foram bloqueadas mensalmente, representando um crescimento de 46% em relação ao ano anterior.

Esses dados reforçam a necessidade de atenção por parte dos usuários, que devem adotar práticas de segurança e se manterem informados sobre as novas táticas utilizadas pelos cibercriminosos no ambiente digital.

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COMO PROTEGER SEUS DADOS PESSOAIS DE FRAUDES FINANCEIRAS

Um novo golpe, conhecido como “golpe do cashback”, está enganando consumidores ao usar o nome de órgãos de defesa do consumidor para aparentar legitimidade. A tática dos criminosos é disfarçada de uma oferta vantajosa, mas na verdade, é uma armadilha para roubar dados pessoais e financeiros.

Entenda como o golpe funciona:

Mensagens e anúncios em redes sociais divulgam informações falsas, alegando que operadoras de cartões de crédito estariam escondendo valores que deveriam ser devolvidos aos clientes em forma de cashback. Para dar veracidade à farsa, essas mensagens incluem supostas reportagens afirmando que os Procons estariam obrigando as operadoras a devolver esses valores.

Cashback, em sua essência, é um benefício onde parte do valor gasto em uma compra é devolvido ao cliente, seja em dinheiro, seja em descontos em compras futuras. No entanto, neste golpe, as vítimas são induzidas a acreditar que têm valores a receber e são incentivadas a clicar em um link suspeito.

Ao clicar no link, o consumidor é levado a preencher um formulário, fornecendo informações pessoais e até mesmo os dados do cartão de crédito. Logo após, é informado sobre um suposto valor a ser devolvido, mas para liberá-lo, é exigido o pagamento de uma taxa. Após o pagamento, os golpistas encerram o contato, bloqueiam a vítima e ficam com os dados pessoais e financeiros que podem ser utilizados para outras fraudes.

Como se proteger:

Qualquer informação sobre benefícios ou devoluções deve ser verificada diretamente com a instituição financeira ou operadora do cartão. Nunca confie em mensagens ou links enviados por redes sociais ou aplicativos de mensagens. Ofertas que parecem boas demais para ser verdade geralmente são falsas.

Se o consumidor perceber que caiu em um golpe, deve agir rapidamente. É crucial informar a instituição financeira sobre o ocorrido para tentar reverter a transação e, em seguida, registrar um boletim de ocorrência. Além disso, é importante bloquear o cartão cujo número foi fornecido para evitar novos danos.

Mantenha-se alerta e desconfie sempre de ofertas que fogem do comum. A prevenção é a melhor proteção contra fraudes financeiras.

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COMO UM GOLPE DE PHISHING RESULTOU EM UMA PERDA DE US$ 55,4 MILHÕES

Na última terça-feira, 20 de agosto, um grande investidor sofreu uma perda significativa ao ver US$ 55,4 milhões (aproximadamente R$ 301 milhões) desaparecerem em um ataque cibernético que explorou vulnerabilidades associadas à criptomoeda pareada ao dólar, Dai. O incidente, que envolveu um sofisticado golpe de phishing, destaca a crescente ameaça cibernética no universo das criptomoedas.

Especialistas da CertiK, uma renomada empresa de segurança digital, e o investigador ZachXBT, identificaram que o ataque foi orquestrado utilizando a ferramenta Inferno Drainer, uma técnica que consiste na criação de sites e e-mails fraudulentos. Esses meios enganam as vítimas e as levam a fornecer informações confidenciais. Uma vez em posse dessas informações, os criminosos conseguiram acessar o “Maker vault” do investidor—a estrutura digital usada no ecossistema da Maker para facilitar empréstimos em Dai, uma stablecoin atrelada ao dólar.

O funcionamento desses “cofres” digitais exige que os usuários depositem garantias para obterem empréstimos. No caso desse ataque, os criminosos conseguiram transferir a propriedade do cofre para um novo endereço em blockchain, utilizando um contrato inteligente conhecido como DSProxy. Através desse contrato, os golpistas emitiram 55 milhões de unidades de Dai, com cada unidade da stablecoin equivalente a US$ 1. Essa vasta quantia foi então redistribuída para outras carteiras digitais, dificultando o rastreamento.

Embora o proprietário do cofre tenha percebido a movimentação e tentado recuperar o controle, ele já havia, inadvertidamente, assinado o contrato inteligente que permitiu a transação fraudulenta. As características inerentes à tecnologia blockchain permitiram que o endereço que recebeu o cofre fosse rastreado, mas a identidade dos responsáveis pelo ataque permanece desconhecida.

Esse episódio é um lembrete contundente dos perigos do phishing, uma técnica amplamente usada não só em criptomoedas, mas em diversos setores financeiros. Ao utilizar estratégias de engenharia social, os golpistas enganam suas vítimas para obter informações sensíveis, muitas vezes com um custo significativamente menor em comparação aos ataques mais tradicionais, como aqueles que envolvem o uso de malware. A crescente sofisticação desses ataques sublinha a importância de medidas preventivas robustas e vigilância constante no manejo de ativos digitais.