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JOGOS OLÍMPICOS DE PARIS 2024: UM ALVO ATRAENTE PARA AMEAÇAS CIBERNÉTICAS

Os Jogos Olímpicos de Paris, que começam em 26 de julho, prometem ser um evento de alto risco em termos de segurança cibernética. De acordo com um recente relatório da IDC, o alerta para ataques informáticos deve estar no nível máximo, afetando não apenas entidades diretamente envolvidas no evento, mas também empresas de diversos setores.

O Maior Risco de Segurança Cibernética da História Olímpica

A edição de Paris 2024 é prevista para ser a mais conectada de todas, integrando sistemas de backoffice, financeiros, infraestruturas críticas, tecnologia desportiva, transmissão, e-commerce e venda de bilhetes. Esta conectividade torna todos esses sistemas potenciais alvos de ataques cibernéticos.

Especialistas apontam que não apenas as instalações dos jogos, mas também infraestruturas nacionais e empresas aparentemente não relacionadas, como telecomunicações, transportes, hotéis e redes financeiras, podem ser alvo de ataques. Este cenário cria um ambiente de ameaças complexo, com um ecossistema diversificado de agentes mal-intencionados prontos para explorar vulnerabilidades.

A Estratégia dos Cibercriminosos

Eventos esportivos globais, como os Jogos Olímpicos, são oportunidades valiosas para cibercriminosos. Eles aproveitam a atenção global e a possível distração dos alvos para lançar novas ameaças, utilizando técnicas como ransomware, exfiltração de dados, exploração de vulnerabilidades de aplicações, engenharia social, phishing personalizado e ataques de negação de serviço.

Preparação e Resposta

Para enfrentar essas ameaças, organizações públicas e privadas estão intensificando seus esforços de preparação. A IDC estima que esses preparativos terão um impacto positivo de 86 milhões de euros nas receitas dos serviços de cibersegurança na França, com um crescimento de mais de dois pontos percentuais nas despesas totais com esses serviços. Em toda a Europa, espera-se um impacto adicional de 52 milhões de euros em investimentos em cibersegurança.

Um centro de operações de segurança (SOC) dedicado ao evento será estabelecido para gerenciar os serviços de cibersegurança, trabalhando em coordenação com outros 17 SOCs ao redor do mundo. Além disso, um serviço nacional integrado à secretaria de Estado da Defesa Nacional foi criado para coordenar a resposta a eventuais ataques, respondendo diretamente ao governo.

Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 representam um desafio sem precedentes para a segurança cibernética. A combinação de alta conectividade e um ecossistema diversificado de ameaças exige uma preparação robusta e coordenada para proteger tanto as entidades envolvidas diretamente quanto as empresas e infraestruturas nacionais. O sucesso nessa área será crucial para garantir a segurança e integridade do evento e seus participantes.

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CTIR GOV EMITE ALERTA SOBRE AMEAÇA DO RANSOMWARE BLACK BASTA

O Centro de Prevenção, Tratamento e Resposta a Incidentes Cibernéticos do Governo (CTIR Gov) emitiu um alerta de alta gravidade em relação ao ransomware Black Basta, destacando um aumento significativo na ameaça aos órgãos de saúde.

Recentemente, a Cybersecurity and Infrastructure Security Agency (CISA), em parceria com o Federal Bureau of Investigation (FBI), o Department of Health and Human Services (HHS) e o Multi-State Information Sharing and Analysis Center (MS-ISAC), alertaram sobre o impacto devastador do ransomware Black Basta. Este ataque já atingiu 12 dos 16 setores críticos de infraestrutura, sublinhando sua capacidade de disseminação e impacto.

O Black Basta opera como um “Ransomware como Serviço” (RaaS), permitindo que afiliados realizem ataques cibernéticos em larga escala. A campanha já afetou organizações na América do Norte, Europa e Austrália, comprometendo mais de 500 infraestruturas digitais globalmente. Utilizando técnicas de acesso inicial como phishing e exploração de vulnerabilidades conhecidas, o ransomware adota a estratégia de dupla extorsão, que envolve a extração de dados e a criptografia de sistemas e arquivos.

O CTIR Gov destaca que as organizações de saúde estão particularmente vulneráveis a esses ataques, devido à sua estrutura ampla, alta dependência tecnológica, acesso a informações pessoais sensíveis e o impacto severo de interrupções nos serviços.

Recomendações do CTIR Gov para Organizações de Saúde

Para mitigar os riscos associados ao ransomware Black Basta, o CTIR Gov orienta os responsáveis pela segurança das redes das Organizações Públicas de Saúde a adotar as seguintes medidas preventivas:

  1. Atualização Contínua: Assegure que sistemas operacionais, software e firmware estejam sempre atualizados, com foco especial nas Vulnerabilidades Conhecidas Exploradas, conforme catalogado pela CISA (https://www.cisa.gov/known-exploited-vulnerabilities-catalog).
  2. Autenticação Multifator (MFA): Exija MFA para todos os serviços compatíveis e promova a integração dos sistemas com o Login Único do Governo Federal. Informações técnicas para essa integração estão disponíveis em: https://acesso.gov.br/roteiro-tecnico.
  3. Conscientização de Segurança Digital: Intensifique campanhas educativas sobre segurança digital, especialmente no reconhecimento e notificação de tentativas de phishing.
  4. Backup de Sistemas Críticos: Garanta a execução regular de backups de sistemas e configurações essenciais, para permitir a restauração em caso de incidentes.
  5. Configuração e Atualização de Ferramentas de Segurança: Certifique-se de que as ferramentas de segurança de endpoint estão corretamente configuradas e constantemente atualizadas.

A implementação dessas medidas é essencial para proteger as infraestruturas críticas de saúde contra a ameaça crescente do ransomware Black Basta, garantindo a continuidade dos serviços e a segurança das informações sensíveis.

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AMEAÇAS CIBERNÉTICAS NO HOME OFFICE: COMO EMPRESAS PODEM SE PROTEGER

Com o aumento das atividades realizadas em home office, empresas de diversos setores têm se tornado alvos frequentes de ataques hackers devido à vulnerabilidade e à exploração financeira. Segundo um relatório da Psafe, o Brasil está entre os cinco países mais afetados por ataques de ransomware no mundo, com os setores de educação (615%), saúde (594%) e varejo (264%) sendo os mais atingidos.

É importante destacar algumas medidas judiciais que podem ser tomadas assim que um ataque é identificado. O primeiro passo é fazer um Boletim de Ocorrência na delegacia especializada em crimes cibernéticos, para formalizar o caso e iniciar a investigação. Além disso, a vítima pode entrar com uma ação civil buscando compensação por danos materiais e morais, incluindo reembolso financeiro e compensação por sofrimento emocional.

É possível recorrer à justiça para solicitar ações imediatas, como a interrupção de atividades ou a remoção de conteúdo prejudicial da internet, assegurando uma resposta rápida para minimizar os danos.

Os cibercrimes, considerados ações ilegais, devem ser comunicados às autoridades. Para impedir a continuidade do ataque ou preservar as provas, é possível solicitar ações como a busca e apreensão de dispositivos eletrônicos, bloqueio de sites e redes sociais, além da interrupção de serviços.

Para punir os responsáveis por esses delitos, diversas leis podem ser aplicadas.

Com a crescente ameaça de ataques cibernéticos, é fundamental que empresas estejam preparadas e informadas sobre as medidas legais disponíveis para proteger seus dados e operações.

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VULNERABILIDADE DIGITAL NAS EMPRESAS BRASILEIRAS

Mais de 90% das empresas brasileiras falham na realização de backups adequados de seus dados, segundo uma pesquisa da Veeam, uma renomada empresa americana de tecnologia da informação. O estudo revelou que 95% dessas empresas enfrentam uma lacuna significativa entre a quantidade de dados que podem perder após uma interrupção inesperada e a frequência com que realizam backups.

O backup é amplamente reconhecido como uma das estratégias mais eficazes para enfrentar o ransomware, um tipo de ataque cibernético que sequestra dados e exige resgate para liberá-los. No entanto, muitas empresas ainda negligenciam essa prática essencial.

A pesquisa, que entrevistou 175 empresas no Brasil como parte de um estudo global abrangendo 3.000 empresas em 28 países, trouxe à tona dados alarmantes. Em média, 17% dos dados de todas as organizações permanecem totalmente desprotegidos. Além disso, 87% das empresas entrevistadas não conseguiram recuperar pelo menos parte dos dados perdidos.

Esses números destacam a urgente necessidade de as empresas brasileiras adotarem práticas robustas de backup para protegerem seus ativos digitais. Sem essa proteção, elas permanecem vulneráveis a perdas catastróficas de dados, que podem comprometer não apenas suas operações, mas também sua reputação e sustentabilidade no mercado.

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AGÊNCIAS DE LEI TOMAM CONTROLE DO MAIOR GRUPO DE RANSOMWARE

Recentemente, uma coalizão internacional de agências de aplicação da lei de 11 países alcançou um marco significativo no combate ao ransomware ao tomar controle de computadores e softwares do grupo de ransomware mais prolífico do mundo. Essa ação trouxe alívio para inúmeras vítimas, permitindo que elas recuperassem seus dados sem precisar pagar resgates exorbitantes.

A operação resultou na apreensão de centenas de chaves eletrônicas essenciais para a recuperação de dados roubados. Além disso, a coalizão assumiu o controle do site na dark web, onde o grupo costumava vazar informações das vítimas que se recusavam a pagar os resgates. Esse site agora serve como um instrumento de dissuasão contra futuras operações do grupo criminoso.

A operação, conhecida como Operação Cronos, foi liderada por uma agência nacional e contou com a participação do FBI e outras entidades de aplicação da lei. A coalizão utilizou o site do grupo para imitar suas operações anteriores e começou a divulgar informações sobre os próprios criminosos, incluindo uma contagem regressiva para a liberação de dados sobre o líder anônimo do grupo.

Os criminosos utilizam ransomware para criptografar dados, tornando-os inacessíveis, e exigem pagamentos em criptomoedas para fornecer a chave de descriptografia e, às vezes, para não publicar os dados roubados. Estima-se que o grupo tenha extorquido mais de US$ 120 milhões de mais de duas mil vítimas.

Na noite anterior ao anúncio, um aviso apareceu no site do grupo, informando que o site estava sob o controle da coalizão internacional de aplicação da lei. A operação resultou na apreensão de 200 contas financeiras contendo criptomoedas, código-fonte de programação e registros de conversas eletrônicas com os afiliados do grupo. Dois suspeitos foram presos em diferentes países e estão sob custódia internacional, enquanto outros dois suspeitos estão sendo procurados. Estima-se que o grupo tenha sido responsável por cerca de 25% de todos os ataques de ransomware nos últimos dois anos, com vítimas de alto perfil em várias indústrias.

A colaboração entre as agências permitiu não apenas a tomada de controle do grupo, mas também a obtenção de chaves de descriptografia que ajudarão as vítimas a recuperar seus dados. Essa operação marca uma vitória significativa no combate ao cibercrime e demonstra a importância da colaboração internacional. Grupos de ransomware têm sido uma ameaça crescente, extorquindo bilhões de dólares anualmente. A desarticulação desses grupos, muitas vezes operando de dentro das fronteiras de países com pouca cooperação internacional, tornou-se uma prioridade. Embora alguns grupos tenham sido enfraquecidos, a natureza descentralizada de suas operações permite que outros assumam seu lugar.

Neste caso, a coalizão também conseguiu controlar servidores pertencentes a afiliados do grupo, enviando um aviso claro aos hackers sobre a possibilidade de cooperação com as autoridades. A esperança é que essa ação dissuada futuros ataques e incentive a colaboração de mais afiliados, enfraquecendo ainda mais a estrutura do grupo criminoso. A queda desse grupo de ransomware representa um passo importante na luta contra o cibercrime, destacando a eficácia das operações coordenadas e o uso estratégico de recursos tecnológicos na aplicação da lei.

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VOCÊ SABE O QUE É MALWARE? DESCUBRA OS RISCOS E TIPOS COMUNS

Malware, abreviação de “malicious software” (software malicioso), refere-se a qualquer programa ou conjunto de dados criado com o objetivo de se infiltrar em sistemas de computadores e realizar atividades ilegais. Essas atividades incluem roubo de informações, desvio de dinheiro, e cópia de certificados de segurança. Este artigo explora o conceito de malware, os riscos associados e os principais tipos existentes.

O Que é Malware?

Malware é um termo abrangente para definir qualquer software desenvolvido com a finalidade de invadir sistemas e executar ações ilícitas. Dependendo da estratégia de invasão ou da finalidade específica, o nome do malware pode variar. Por exemplo, o spyware é um tipo de malware projetado para espionar usuários, acessando webcams e microfones para registrar informações e enviá-las ao criminoso cibernético, que pode usar esses dados para chantagem.

A presença de malware em dispositivos tecnológicos é extremamente prejudicial, pois viola a privacidade das pessoas, rouba informações pessoais, desvia dinheiro de contas bancárias e corretoras de valores, copia códigos de crachás e certificados de segurança, entre outros danos. Alguns malwares são capazes de infectar múltiplos dispositivos, enquanto outros são direcionados a tipos específicos de tecnologia, como celulares, tablets, computadores e até televisores.

Tipos de Malware

Existem diversos tipos de malware, cada um com características e objetivos específicos. A seguir, apresento uma lista dos tipos mais comuns:

  1. Spyware: Software malicioso instalado para espionar usuários. Pode acessar câmeras, microfones e coletar informações sensíveis.
  2. Keylogger: Malware que registra as teclas digitadas pelo usuário, permitindo a coleta de informações como números de cartões de crédito, senhas e outras chaves de segurança.
  3. Cavalo de Troia: Apresenta-se como um software seguro, mas serve como porta de entrada para outros malwares que buscam roubar informações ou danificar sistemas.
  4. Ransomware: Criptografa os arquivos da vítima, impedindo o acesso aos mesmos. O criminoso exige um resgate para liberar os arquivos.
  5. Phishing: Técnica utilizada por hackers para “pescar” dados sensíveis dos usuários. Normalmente, envolve o envio de e-mails com links ou arquivos corrompidos. Quando o usuário clica ou baixa o conteúdo, os dados podem ser roubados por meio de acesso remoto.

Apesar do impacto negativo dos malwares, algumas aplicações desses softwares podem ser vistas de forma positiva em contextos específicos. Por exemplo, certas divisões secretas de tecnologia em alguns países utilizam hackers para encontrar, rastrear e comprovar atividades ilegais, como as de agressores sexuais, entre outros tipos de criminosos.

A compreensão dos diversos tipos de malware é crucial para a prevenção e mitigação de ataques cibernéticos. É essencial adotar medidas de segurança robustas e estar atento aos sinais de possíveis infecções para proteger informações pessoais e corporativas.

É essencial enfatizar a importância de uma abordagem proativa na educação sobre cibersegurança, bem como a implementação de tecnologias avançadas para detectar e neutralizar ameaças antes que causem danos significativos.

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GRUPOS DE RANSOMWARE EXPÕEM DADOS SENSÍVEIS DE PACIENTES EM CONSULTÓRIOS MÉDICOS

Um grupo de cibercriminosos recentemente chamou a atenção ao invadir sistemas de consultórios de cirurgia plástica no Rio Grande do Sul e no Paraná, bem como de uma clínica de saúde sexual masculina em Minas Gerais. Utilizando a deep web para divulgar seus feitos, o grupo, denominado Qiulong, revelou estar em posse de imagens íntimas e dados financeiros dos pacientes.

A partir de sexta-feira passada, a página da deep web onde o grupo opera foi descoberta, mostrando atualizações até a última quarta-feira. Esses criminosos virtuais têm ameaçado divulgar esses dados sensíveis amplamente, incluindo redes sociais, a menos que um resgate seja pago.

As clínicas atingidas estão enfrentando a delicada situação de ter seus dados sequestrados via ransomware, um tipo de ataque que criptografa dados vitais e exige pagamento para sua liberação. Um dos consultórios afetados negou que as fotos vazadas sejam de seus clientes, embora confirme o ataque de ransomware. Enquanto isso, um segundo consultório confirmou ter sido atacado, mas optou por não dar detalhes. Ambos registraram boletins de ocorrência.

Os cibercriminosos afirmam ter em seu poder aproximadamente 64 gigabytes de informações, que incluem não apenas fotos, mas também dados pessoais, bancários e de comunicações entre médicos e pacientes. Além disso, reivindicam acesso às senhas de médicos em diversos serviços online.

A natureza deste incidente reforça a necessidade urgente de medidas robustas de segurança cibernética nos setores de saúde, especialmente para proteger informações sensíveis dos pacientes.

Um grupo de cibercriminosos recentemente chamou a atenção ao invadir sistemas de consultórios de cirurgia plástica no Rio Grande do Sul e no Paraná, bem como de uma clínica de saúde sexual masculina em Minas Gerais. Utilizando a deep web para divulgar seus feitos, o grupo, denominado Qiulong, revelou estar em posse de imagens íntimas e dados financeiros dos pacientes.

A partir de sexta-feira passada, a página da deep web onde o grupo opera foi descoberta, mostrando atualizações até a última quarta-feira. Esses criminosos virtuais têm ameaçado divulgar esses dados sensíveis amplamente, incluindo redes sociais, a menos que um resgate seja pago.

As clínicas atingidas estão enfrentando a delicada situação de ter seus dados sequestrados via ransomware, um tipo de ataque que criptografa dados vitais e exige pagamento para sua liberação. Um dos consultórios afetados negou que as fotos vazadas sejam de seus clientes, embora confirme o ataque de ransomware. Enquanto isso, um segundo consultório confirmou ter sido atacado, mas optou por não dar detalhes. Ambos registraram boletins de ocorrência.

Os cibercriminosos afirmam ter em seu poder aproximadamente 64 gigabytes de informações, que incluem não apenas fotos, mas também dados pessoais, bancários e de comunicações entre médicos e pacientes. Além disso, reivindicam acesso às senhas de médicos em diversos serviços online.

A natureza deste incidente reforça a necessidade urgente de medidas robustas de segurança cibernética nos setores de saúde, especialmente para proteger informações sensíveis dos pacientes.

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O FUTURO DA SEGURANÇA CIBERNÉTICA E INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL GENERATIVA

A segurança cibernética permanece como um campo essencial e dinâmico, impulsionada principalmente pelo aumento e pela sofisticação dos ataques cibernéticos, que vão desde ransomwares até Ameaças Persistentes Avançadas (APT). Empresas de diversos tamanhos e setores continuam a enfrentar desafios significativos na proteção de suas redes e dados contra invasões maliciosas.

De acordo com análises recentes da Mordor Intelligence, o mercado de segurança cibernética foi avaliado em cerca de US$ 183 bilhões em 2023, com projeções indicando um crescimento para US$ 314,28 bilhões até 2028. Este aumento representa uma taxa de crescimento anual composta de 11,44% no período projetado. Adicionalmente, tendências como o Bring Your Own Device (BYOD), Inteligência Artificial, Internet das Coisas (IoT) e machine learning estão se desenvolvendo rapidamente dentro deste contexto. O machine learning, em particular, está revolucionando a segurança cibernética com sua capacidade de detectar anomalias de forma eficiente.

A Inteligência Artificial Generativa (Gen IA) tem demonstrado um crescimento explosivo. Impulsionada por pesquisas e desenvolvimento contínuos e uma expansão em aplicações comerciais em diversos setores, estima-se, segundo a GlobalData, que a receita dessa tecnologia cresça a uma taxa anual de 80% entre 2022 e 2027, saltando de US$ 1,75 bilhão para US$ 33 bilhões.

Este panorama mostra como a inteligência artificial está moldando transformações em diversos setores, com aplicações práticas que vão desde a detecção de fraudes até a automação de processos complexos. Nos últimos anos, a Gen IA tem avançado significativamente, passando de um fenômeno emergente para uma força consolidada no ambiente corporativo, graças aos avanços no processamento de linguagem natural e no desenvolvimento de modelos de linguagem em grande escala.

Com o aumento dos investimentos nessas áreas, está claro que os avanços em segurança cibernética e inteligência artificial generativa estão proporcionando benefícios substanciais às empresas. Estes incluem detecção avançada de ameaças, respostas automatizadas a incidentes, personalização e adaptação a contextos específicos, prevenção de fraudes, análise de big data, proteção de dados e garantia de privacidade. Portanto, é evidente que o futuro da segurança cibernética e da IA Generativa é não apenas promissor, mas também crucial para o avanço tecnológico e a proteção corporativa em um mundo cada vez mais digital e interconectado.

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A TRAJETÓRIA DE CRESCIMENTO DA SEGURANÇA DIGITAL E IA GENERATIVA

A esfera da cibersegurança permanece em constante evolução, marcada pelo crescimento acelerado e pela complexidade cada vez maior dos ataques cibernéticos, que vão desde o ransomware até as chamadas ameaças persistentes avançadas (APTs). Nesse contexto, organizações de todos os portes e segmentos industriais estão sendo compelidas a enfrentar desafios sem precedentes na proteção de suas infraestruturas digitais e na salvaguarda de seus dados contra a ação de cibercriminosos.

De acordo com um estudo divulgado pela Mordor Intelligence, o valor de mercado global para soluções de cibersegurança foi projetado em torno de US$ 183 bilhões no ano de 2023, com projeções indicando um crescimento para US$ 314,28 bilhões até o ano de 2028. Esse aumento representa uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 11,44% ao longo do intervalo projetado de cinco anos. Em paralelo, observa-se uma rápida evolução em tendências tecnológicas como o BYOD (Bring Your Own Device), Inteligência Artificial (IA), Internet das Coisas (IoT) e aprendizado de máquina, especialmente no que tange às suas aplicações dentro do campo da cibersegurança. O uso de técnicas de aprendizado de máquina, por exemplo, tem se mostrado particularmente eficaz na identificação de padrões anômalos, potencializando as capacidades de detecção de ameaças.

No que concerne à IA Generativa, essa vertente da inteligência artificial tem presenciado um crescimento exponencial. Fomentada por avanços significativos em pesquisa e desenvolvimento, assim como pela expansão de suas aplicações comerciais em uma ampla gama de setores, estimativas da GlobalData apontam para um crescimento impressionante no mercado de IA Generativa, com uma taxa anual composta de crescimento (CAGR) de 80% entre os anos de 2022 e 2027, saltando de US$ 1,75 bilhão para US$ 33 bilhões.

Esse ímpeto renovado no campo da IA, especialmente através da Gen IA, deve-se em grande medida aos avanços no processamento de linguagem natural (PLN) e no desenvolvimento de modelos de linguagem de grande escala. A ascensão da IA Generativa, de um fenômeno de nicho para uma força predominante no ambiente empresarial, sublinha a trajetória ascendente dessa tecnologia ao longo do último ano.

O incremento dos investimentos nessas tecnologias não apenas atesta a sua importância estratégica mas também reflete os benefícios tangíveis que aprimoramentos na cibersegurança e na IA Generativa têm trazido para o universo corporativo. Entre essas vantagens, destacam-se a detecção aprimorada de ameaças, a capacidade de resposta automatizada a incidentes, a personalização e adaptação de serviços, a prevenção de fraudes, a análise avançada de grandes volumes de dados e a proteção de informações sensíveis e da privacidade dos usuários. Concluindo, o progresso contínuo em cibersegurança e IA Generativa promete não apenas reforçar a resiliência das organizações diante de ameaças digitais, mas também pavimentar o caminho para inovações futuras, assegurando um horizonte ainda mais promissor para as empresas em todas as esferas de atuação.

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A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE DE TERCEIROS NA PROTEÇÃO DE DADOS CORPORATIVOS

O relatório Global Cybersecurity Outlook 2024, divulgado pelo World Economic Forum em janeiro, indicou que 41% das organizações afetadas por incidentes de segurança no último ano atribuíram a causa a terceiros. Um estudo paralelo da Security Scorecard, “Close encounters of the third (and fourth) party kind”, publicado também em janeiro de 2023, encontrou que 98% das organizações mantêm relações com ao menos um terceiro que sofreu uma violação de segurança nos últimos dois anos. Ademais, revelou que para cada fornecedor direto, as empresas têm, em média, 60 a 90 conexões indiretas.

Esses dados sublinham a importância de uma gestão de riscos cibernéticos mais robusta e consciente, especialmente em relação a terceiros e parceiros de negócios. No âmbito da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil, essa preocupação se acentua, pois os fornecedores que manuseiam dados pessoais em nome das empresas são igualmente responsáveis pela segurança e pelo tratamento adequado dessas informações. Falhas nesse processo podem levar a sanções legais e a consequências negativas para a reputação das empresas envolvidas.

Considerando o cenário brasileiro, um relatório da Trend Micro de 2023 posicionou o Brasil como o segundo país com maior número de ataques cibernéticos, destacando a relevância deste desafio. Foram registradas 85,6 bilhões de ameaças bloqueadas somente no primeiro semestre, o que evidencia a vulnerabilidade das organizações nacionais a ataques que podem paralisar suas operações, como os de ransomware.

É importante que as organizações desenvolvam e implementem estratégias de cibersegurança que incluam uma avaliação rigorosa dos riscos associados a terceiros. Isso envolve não apenas a adoção de práticas de segurança informatizadas adequadas, mas também a garantia de que os parceiros e fornecedores adotem medidas similares para proteger os dados pessoais tratados em nome das empresas contratantes.

A segurança dos dados e a proteção contra riscos cibernéticos exigem uma abordagem integrada e estratégica, que vá além do cumprimento de requisitos legais e envolva todas as partes da cadeia de suprimentos digital. A prevenção de riscos e a adoção de controles de segurança eficazes são essenciais para a sustentabilidade e a resiliência organizacional em um ambiente digital cada vez mais complexo e regulado.

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COMO COMBATER AMEAÇAS CIBERNÉTICAS

Em um mundo onde a interconexão digital se tornou parte de nossa existência, a importância da segurança cibernética transcendeu sua concepção original, emergindo como um elemento funademental na preservação de nossa integridade digital e física. À medida que mergulhamos na era das inovações tecnológicas, somos confrontados com um espectro ampliado de desafios de segurança que demandam nossa atenção imediata, tanto no nível individual quanto organizacional.

Uma ameaça cibernética pode ser definida como qualquer tentativa mal-intencionada de violar a segurança de informações digitais, comprometendo sua confidencialidade, integridade ou disponibilidade. Estas ameaças manifestam-se em variadas formas, cada uma impondo riscos específicos e exigindo estratégias de mitigação adaptadas.

Entre os tipos mais prevalentes de ameaças, destacam-se:

  • Ransomware: Esse tipo de software malicioso criptografa ou bloqueia o acesso a arquivos e sistemas, exigindo um pagamento para sua liberação. Tornou-se notório por causar prejuízos significativos tanto a indivíduos quanto a corporações em todo o mundo.
  • Explorações de Software (Exploits): Referem-se ao aproveitamento de vulnerabilidades em softwares para executar ações maliciosas, como a introdução de malware ou o roubo de dados.
  • Spam e E-mails Maliciosos: Esses incluem desde mensagens não solicitadas até tentativas de phishing que visam enganar os destinatários para que revelem informações pessoais ou instalem software mal-intencionado.
  • Ataques de Rede: Atacam a infraestrutura de redes para interromper serviços, roubar dados ou ganhar acesso não autorizado, variando de ataques de negação de serviço a interceptações.
  • Infecções Locais: Malwares que comprometem dispositivos individuais, podendo se disseminar e afetar redes inteiras.
  • Varreduras Sob Demanda: Processos de verificação que buscam identificar e neutralizar ameaças ou vulnerabilidades em sistemas ou redes.
  • Ameaças Web: Diversas atividades maliciosas que ocorrem através da internet, incluindo ataques de scripts entre sites e downloads automáticos mal-intencionados.

Estratégias de Proteção:

A chave para uma defesa eficaz reside na adoção de práticas de segurança conscientes e atualizadas, que incluem:

  • Atualização constante de softwares e sistemas operacionais para corrigir vulnerabilidades existentes.
  • Implementação de medidas de segurança como firewalls, antivírus e sistemas de prevenção de intrusões.
  • Vigilância ao interagir com links e anexos de fontes não verificadas.
  • Uso da autenticação de dois fatores para reforçar a segurança das contas online.
  • Realização regular de backups para proteção contra perda de dados por ransomware.
  • Educação contínua sobre segurança cibernética para si mesmo e sua equipe.

A dinâmica da cibersegurança exige uma vigilância constante e uma adaptação contínua às novas ameaças. Com um entendimento aprofundado das vulnerabilidades e a implementação de estratégias de segurança proativas, é possível minimizar os riscos e proteger nossos ativos digitais valiosos.

A segurança cibernética é uma responsabilidade coletiva; juntos, temos o poder de forjar um futuro digital mais seguro. Mantenha-se informado e empoderado, e junte-se a nós na missão de proteger nosso mundo interconectado.

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A JORNADA DA BIBLIOTECA BRITÂNICA NA ERA DA SEGURANÇA CIBERNÉTICA

Após um grave ataque cibernético que resultou na indisponibilidade de um vasto acervo de mais de 170 milhões de itens em outubro do ano passado, uma das mais renomadas bibliotecas do mundo, localizada no Reino Unido, iniciou o processo de restauração do seu catálogo principal. Este catálogo inclui uma coleção extraordinária de 36 milhões de registros, abrangendo livros impressos raros, mapas, diários e partituras musicais. Segundo informações de um prestigiado jornal britânico, a restauração completa destes registros pode levar até o final do ano. O diretor executivo da biblioteca expressou em um blog que a recuperação total dos serviços será um processo gradual.

Durante este período de recuperação, os leitores terão acesso à maioria das principais coleções especiais da biblioteca, incluindo arquivos e manuscritos. Contudo, até que a restauração do serviço digital seja concluída, será necessário realizar visitas presenciais para consultar versões offline dos catálogos especializados.

Desde o ataque, a biblioteca tem funcionado apenas para visitação e como espaço de leitura, com os materiais necessitando ser trazidos pelos próprios visitantes. Seu catálogo é uma ferramenta essencial para pesquisadores ao redor do mundo. De acordo com um outro renomado jornal financeiro britânico, a reconstrução de seus serviços digitais deverá custar cerca de 7 milhões de libras, o que representa uma parcela significativa das reservas da instituição.

O ataque foi perpetrado por um conhecido grupo de hackers especializado em ransomware, um tipo de software nocivo usado para bloquear dados de computadores. Este grupo também se envolveu no roubo e venda de dados de funcionários e da própria biblioteca na dark web. Ainda segundo o jornal financeiro, a biblioteca optou por não pagar o resgate exigido, que era de cerca de 600.000 libras.

Este incidente destaca a vulnerabilidade das instituições culturais em um mundo cada vez mais digitalizado e as complexidades envolvidas na proteção de acervos digitais e físicos contra ameaças cibernéticas. A restauração e fortalecimento dos sistemas digitais dessa biblioteca não são apenas passos essenciais para a sua própria recuperação, mas também servem como um lembrete crítico da importância de investir em segurança cibernética para preservar o patrimônio cultural global.