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BANCO CENTRAL REFORÇA PROTEÇÃO NO PIX COM NOVAS REGRAS CONTRA FRAUDES

O Banco Central do Brasil anunciou novas medidas para reforçar a segurança do Pix, uma das ferramentas de pagamento mais utilizadas pelos brasileiros. A partir do próximo ano, as instituições financeiras serão obrigadas a enviar “alertas de golpe” em transações consideradas suspeitas ou fora do padrão. O objetivo é combater o aumento das fraudes que, embora ocorram em uma pequena parcela das transações — aproximadamente sete a cada 100 mil —, têm se tornado cada vez mais complexas e prejudiciais para os usuários.

Essas mudanças surgiram a partir de debates no Fórum Pix, um grupo que reúne representantes de diversos players do mercado financeiro. A previsão é de que as novas regras sejam implementadas seis meses após a publicação das diretrizes no Manual de Experiência do Usuário do Pix. Cada instituição financeira terá liberdade para definir os critérios específicos para o envio desses alertas, o que permitirá uma adaptação mais precisa às particularidades de seus clientes e ao perfil de risco das transações.

Avanços Contínuos na Segurança do Pix

O Pix, que rapidamente conquistou a preferência dos brasileiros como método de pagamento, demanda atualizações constantes em suas medidas de segurança. As fraudes, ainda que em um número reduzido, exigem atenção das autoridades financeiras para prevenir abusos. Entre as novas medidas aprovadas, destaca-se a aplicação de multas de R$ 100 mil para bancos que descumprirem as normas relacionadas às chaves Pix. Além disso, será obrigatória a validação do nome ou da razão social dos usuários junto à base de dados da Receita Federal no momento da criação ou alteração de chaves.

Outra medida prevista é a realização de limpezas periódicas na base de dados do Pix, a fim de eliminar chaves que não estejam em conformidade com os requisitos estabelecidos pelo Banco Central.

Aprimoramentos no Mecanismo Especial de Devolução (MED)

O Mecanismo Especial de Devolução (MED) foi originalmente criado para acelerar o ressarcimento de vítimas de fraudes e falhas operacionais. No entanto, criminosos encontraram brechas para utilizar o MED de forma fraudulenta, como no caso em que golpistas enviam comprovantes falsos de transações supostamente erradas e solicitam a devolução do valor, além de acionarem o MED para obter o montante de volta em duplicidade.

Para enfrentar essa prática, o Banco Central estabeleceu que não serão aceitos pedidos de devolução por falha operacional em transações que tenham sido corretamente iniciadas e recebidas, mesmo que haja falhas no sistema do pagador. Ademais, o banco receptor agora terá o poder de analisar e, se necessário, rejeitar solicitações de devolução, função que antes era exclusiva do banco do pagador.

Medidas Futuras

Outras iniciativas de segurança também foram aprovadas, como o limite de R$ 200 para transferências realizadas em novos dispositivos sem cadastro prévio, com um teto diário de R$ 1.000. Essas mudanças entrarão em vigor em novembro deste ano e fazem parte de um pacote mais amplo de ações destinadas a mitigar fraudes.

Além disso, auditorias periódicas serão realizadas nas contas dos usuários para identificar comportamentos suspeitos. E, para aumentar ainda mais a segurança, os bancos poderão recusar a criação de novas chaves Pix para CPFs com histórico de envolvimento em fraudes.

Compromisso com a Segurança do Sistema

O Fórum Pix, responsável por discutir e propor melhorias contínuas ao sistema, segue analisando novas formas de reduzir fraudes, inclusive com a possível introdução da chave Pix “verificada”, voltada principalmente para mitigar riscos com microempreendedores individuais (MEI).

As medidas reforçam o compromisso do Banco Central com a proteção dos usuários e a manutenção da confiança no Pix, garantindo que a ferramenta continue sendo uma opção segura e eficiente para transações financeiras em todo o país.

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EXECUTIVO DE MARÍLIA PERDE MAIS DE R$ 120 MIL EM GOLPE DE LEILÃO FALSO

Entre os inúmeros casos de estelionato registrados diariamente pela Polícia Civil de Marília, um episódio recente destacou-se pelo valor envolvido. Um executivo residente no Parque das Esmeraldas, na zona leste da cidade, sofreu um prejuízo de R$ 120,5 mil após se interessar por uma BMW/X1 Active anunciada em um site de leilões.

O homem, de 39 anos, acessou o site e foi atraído pela oferta do carro de luxo, que supostamente havia sido recuperado de financiamento. No entanto, o que ele não sabia era que o veículo tinha passado por um sinistro causado por enchente e acumulava multas que somavam R$ 20 mil. As informações completas sobre o estado do veículo só foram fornecidas ao comprador após a realização do pagamento via Pix.

Após a transação, o site de leilões comunicou ao executivo que, conforme o contrato, as multas pendentes seriam de responsabilidade do comprador. A partir desse ponto, o executivo tentou entrar em contato com o site para resolver a situação, mas não obteve mais respostas. Além disso, o anúncio do veículo foi rapidamente removido da plataforma.

Ao investigar mais a fundo, o executivo descobriu em sites de avaliação que o suposto leiloeiro já havia sido alvo de denúncias anteriores por outros internautas, relatando fraudes similares.

A Polícia Civil deu início às investigações, mas, como em outros casos de estelionato online, a identificação dos golpistas pode ser dificultada pela falta de informações concretas, mesmo com os dados bancários do beneficiário do Pix e as informações do site envolvidos na transação. O caso alerta para os riscos crescentes das transações online e a necessidade de maior cautela ao realizar compras em plataformas virtuais.

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FALHA DE SEGURANÇA NO BANPARÁ EXPÕE DADOS DE CHAVES PIX

O Banco Central do Brasil recentemente revelou um incidente de segurança envolvendo dados pessoais associados a chaves Pix, desta vez relacionados ao Banco do Estado do Pará S.A. (Banpará). O incidente foi causado por vulnerabilidades específicas nos sistemas do banco.

O vazamento afetou informações cadastrais de aproximadamente 3.020 chaves Pix. As informações comprometidas incluem o nome do usuário, CPF (parcialmente oculto), instituição financeira associada, bem como números de agência e de conta. O Banco Central assegura, contudo, que nenhum dado sensível como senhas, detalhes de transações ou saldos de contas foi exposto.

De acordo com o órgão regulador, os dados acessados são estritamente cadastrais e não oferecem possibilidades de realização de movimentações financeiras ou acesso a contas e informações bancárias protegidas por sigilo.

Os indivíduos impactados por este incidente serão informados diretamente através do aplicativo ou internet banking do banco onde possuem conta. O Banco Central enfatizou que não serão utilizados outros canais de comunicação, como aplicativos de mensagens, chamadas telefônicas, SMS ou emails, para contactar os afetados.

Além disso, o Banco Central declarou que estão sendo realizadas investigações detalhadas sobre o ocorrido e que medidas punitivas apropriadas serão aplicadas conforme previsto na regulamentação atual. Este episódio destaca a importância da segurança cibernética dentro das instituições financeiras e a necessidade de contínuo aprimoramento dos sistemas para proteger os dados dos consumidores.

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COMO PREVENIR GOLPES EM DISPOSITIVOS MÓVEIS E TRANSAÇÕES ONLINE

Nos últimos anos, a evolução da tecnologia digital no Brasil também veio acompanhada de um aumento significativo nos esquemas de fraudes pela internet, levando a uma maior preocupação com a segurança digital entre os usuários. Relatórios recentes apontam para um crescimento alarmante de 144% nas tentativas de fraude desde o início da pandemia, coincidindo com o aumento do uso de dispositivos móveis para transações financeiras. Em 2022, cerca de 79% dessas transações foram realizadas via celular, tornando os usuários potenciais alvos para criminosos que exploram a conveniência do mesmo dispositivo para aplicar golpes, especialmente por meio de aplicativos populares como o WhatsApp.

Um estudo revelou que ao menos 9% dos brasileiros já foram vítimas de fraudes digitais através de seus dispositivos móveis. Surpreendentemente, a pesquisa também indicou que tanto jovens quanto idosos estão igualmente vulneráveis a esses golpes, embora os prejuízos tendam a ser mais significativos entre os mais velhos. Em particular, pessoas acima dos 60 anos enfrentam prejuízos médios quase oito vezes maiores em golpes envolvendo o sistema de pagamento instantâneo Pix, em comparação com a faixa etária de 18 a 39 anos. Isso se deve, em grande parte, ao maior acúmulo de recursos financeiros por essa população mais velha ao longo da vida, tornando as consequências desses golpes particularmente devastadoras.

Criminosos frequentemente utilizam a urgência como um gatilho para pressionar suas vítimas a agir rapidamente, sem verificar a autenticidade das solicitações. Reconhecer e reagir a esses sinais de alerta é fundamental para a prevenção de fraudes.

Para combater esses riscos, é importante adotar medidas de segurança robustas. Proteger seus dados pessoais, usar senhas fortes e não compartilhá-las, além de ativar a autenticação em dois fatores e instalar softwares antivírus são passos essenciais. Além disso, é aconselhável realizar transações financeiras apenas através de redes Wi-Fi privadas e verificar cuidadosamente qualquer imagem ou informação compartilhada nas redes sociais.

Aqui estão algumas dicas específicas para evitar cair em golpes relacionados ao Pix e outras fraudes online:

  1. Utilize exclusivamente os aplicativos ou sites oficiais dos bancos para realizar transações.
  2. Jamais forneça sua senha ou informações de cartões de crédito quando solicitado em mensagens suspeitas.
  3. Evite redes de Wi-Fi públicas ao realizar transações financeiras.
  4. Verifique imediatamente a sua conta após receber um Pix para confirmar a transação.
  5. Ao lidar com QR Codes, confira sempre os dados da conta de destino.
  6. Desconfie de qualquer solicitação de dinheiro por mensagens, especialmente quando o pedido vem de um número desconhecido.

Se você cair em um golpe, a primeira ação deve ser contatar seu banco para solicitar a devolução dos valores e registrar um boletim de ocorrência na polícia. Isso não apenas ajuda na recuperação do dinheiro perdido, mas também apoia o processo de investigação e potencial captura dos criminosos.

Estar ciente dos riscos e adotar práticas de segurança rigorosas são os melhores caminhos para se proteger contra os crescentes golpes digitais no cenário atual.

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O FUTURO DA ECONOMIA DIGITAL E A INCLUSÃO FINANCEIRA NO BRASIL

À medida que as inovações tecnológicas promovem a descentralização dos processos financeiros tradicionais, emergem novas possibilidades de eficiência e inclusão no setor. O uso crescente da tecnologia blockchain é um exemplo notável, proporcionando serviços mais ágeis, transparentes e, principalmente, econômicos em comparação com os métodos convencionais.

A adoção do blockchain tem potencial para transformar radicalmente o cenário financeiro atual. Com a redução de intermediários, por exemplo, o custo para obter crédito pode diminuir significativamente. Hoje, segundo estudos do Sebrae e do IBGE, a burocracia e os altos custos operacionais são barreiras significativas para pequenos empresários que buscam financiamento. Paralelamente, um estudo da PwC em colaboração com o Locomotiva Instituto de Pesquisa revela que um acesso mais amplo ao crédito poderia impulsionar o consumo das classes C, D e E no Brasil.

Em território nacional, o avanço para uma economia digital mais robusta é impulsionado pela legislação recente, como o Marco Legal das Criptomoedas, e pela iniciativa do Banco Central de lançar uma moeda digital própria, o Drex, até 2025. Este movimento não só segue os passos do Pix, que revolucionou os pagamentos digitais no Brasil, mas também prepara o terreno para mudanças significativas na maneira como os brasileiros interagem com produtos financeiros digitais.

A utilização de contratos inteligentes (smart contracts) prometidos pelo blockchain poderia facilitar o acesso ao capital de giro para pequenas e médias empresas (PMEs), diminuindo o custo e a complexidade dos processos. Além disso, espera-se que a introdução do Drex facilite novas formas de investimento e contribua para a securitização de créditos e as operações de câmbio.

É essencial reconhecer que mais de 35 milhões de brasileiros atualmente não possuem acesso básico a serviços financeiros, conforme dados da Serasa Experian. A implementação de uma criptomoeda gerida pelo Banco Central do Brasil promete não apenas mais credibilidade para o mercado financeiro digital, mas também a possibilidade de incluir financeiramente uma parcela significativa da população.

O cenário atual e as inovações em curso sugerem que estamos à beira de uma transformação significativa no setor financeiro, comparável em impacto à revolução da internet com a chegada dos smartphones e das plataformas de aplicativos. Com a integração de novas tecnologias como o blockchain e as moedas digitais, o mercado financeiro está prestes a entrar em uma nova era de acessibilidade e eficiência.

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COMO UM ANÚNCIO ONLINE LEVOU A UM GOLPE DE R$ 5,7 MIL

Recentemente, ocorreu um incidente em Santa Bárbara d’Oeste, um homem de 49 anos foi vítima de fraude ao tentar comprar uma motocicleta Honda BIZ. A busca por um veículo levou ele e sua esposa a um anúncio no Facebook, originário de Rio Claro, onde a moto era oferecida por R$ 6,5 mil. A história tomou um rumo complexo quando encontraram um anúncio semelhante e entraram em contato com o anunciante, que alegou ser o verdadeiro proprietário do veículo e instruiu o comprador a não discutir a transação com a vendedora original, apresentada como sua sobrinha.

O homem foi à Rio Claro, negociou a compra da motocicleta por R$ 5,7 mil e realizou o pagamento através de um PIX para um indivíduo identificado apenas como “Ewerson”. Infelizmente, após a transferência, descobriu-se que a transação era fraudulenta.

Este caso, agora sob investigação policial, ressalta a importância da cautela ao realizar compras através de canais online. É um lembrete de que, apesar da conveniência das transações digitais, a verificação de credibilidade e a segurança devem ser prioritárias. Este incidente sublinha a necessidade de procedimentos de verificação robustos antes de efetuar pagamentos, especialmente em transações que ocorrem em plataformas de redes sociais ou quando as ofertas parecem excepcionalmente vantajosas.

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FRAUDE DO ‘IPHONE PERDIDO’ FAZ NOVA VÍTIMA EM LAJEADO

Recentemente, houve um relato de fraude financeira proveniente de Lajeado, onde uma cidadã foi enganada por um golpe conhecido como “iPhone perdido”. Este incidente ocorreu na terça-feira, 7 de março, após a vítima ser induzida a acreditar que seu aparelho celular, previamente subtraído em Florianópolis/SC, havia sido localizado. Ao acessar um link fornecido pelos fraudadores e inserir suas credenciais, a cidadã teve seus dados pessoais comprometidos, culminando em uma transferência não autorizada de R$407,00 de sua conta bancária no Santander por meio de Pix.

Este golpe caracteriza-se pelo envio de links fraudulentos que supostamente direcionam a vítima para uma página de recuperação de dispositivos móveis perdidos ou roubados. Estas páginas, entretanto, são falsas e projetadas para coletar informações sensíveis das vítimas. A partir da obtenção desses dados, os criminosos podem realizar transações financeiras indevidas, efetuar compras online, entre outras atividades ilícitas.

É importante ressaltar as medidas de precaução necessárias para evitar ser vítima de tais fraudes. Recomenda-se veementemente a não interação com links não solicitados, especialmente aqueles recebidos por meio de e-mails, mensagens de texto ou plataformas de redes sociais. Para verificar a legitimidade de qualquer comunicação referente à localização de dispositivos perdidos, deve-se acessar diretamente os portais oficiais de empresas de rastreamento ou da própria Apple, evitando assim o risco associado ao clique em links suspeitos.

É imperativo que os usuários não divulguem informações pessoais ou bancárias em websites ou aplicativos não verificados. A manutenção de soluções de antivírus e softwares de segurança atualizados constitui uma camada adicional de proteção. Em situações de dúvida, o contato direto com as entidades responsáveis é a melhor abordagem.

Para indivíduos que já foram vítimas de tais esquemas, é essencial o registro de um boletim de ocorrência junto à Polícia Civil, permitindo assim que as autoridades competentes tomem as devidas providências. A educação e a conscientização sobre métodos de prevenção contra fraudes digitais são ferramentas valiosas na minimização de riscos e na proteção contra crimes cibernéticos.

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COMO A PLATAFORMA DIGITAL PODE MUDAR O FUTURO DO TRABALHO NO BRASIL

O universo trabalhista brasileiro está prestes a experimentar uma revolução digital com o lançamento do FGTS Digital. Esta plataforma inovadora promete transformar a maneira como empregadores administram o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), tornando os processos mais eficientes e menos custosos. A integração com o sistema e-Social é um dos pilares dessa transformação, permitindo a gestão individualizada dos débitos e a unificação dos dados contratuais e de folha de pagamento. Como resultado, serão geradas guias personalizadas para cada trabalhador, um passo importante na direção de uma gestão mais ágil e transparente.

O FGTS Digital não apenas simplifica a emissão e personalização de guias, mas também acelera a individualização dos depósitos, melhorando a clareza e a eficiência do sistema. A simplificação dos procedimentos representa uma mudança significativa para os empregadores, facilitando sua rotina e permitindo o recolhimento de vários meses de FGTS em uma única guia. Além disso, a nova plataforma oferece uma solução rápida para o pagamento do FGTS atrasado, ajudando na regularização das obrigações trabalhistas.

Um aspecto fundamental do FGTS Digital é a segurança dos dados dos trabalhadores. O Serpro, responsável pela implementação técnica, garante que a plataforma segue as diretrizes da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), protegendo as informações sensíveis dos empregados. Com capacidade para gerenciar os dados de mais de 50 milhões de trabalhadores e emitir cerca de sete milhões de guias mensalmente, o sistema está preparado para um alcance significativo.

Todos os trabalhadores regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) têm direito ao FGTS, abrangendo uma ampla categoria de empregados, desde domésticos a atletas profissionais. A plataforma também reconhece a diversidade do mercado de trabalho, incluindo estagiários, aprendizes, e até diretores não empregados sob o regime CLT, embora autônomos e trabalhadores informais não sejam cobertos pelo FGTS.

Entre as inovações do FGTS Digital está a adoção do CPF como identificador único, substituindo o PIS, e a introdução do PIX como método de pagamento. Essas mudanças não apenas modernizam o sistema, mas também ampliam a rede arrecadadora do FGTS de cerca de 16 para mais de 800 instituições, oferecendo uma gama mais ampla de opções de pagamento para os empregadores. A previsão é de que essas inovações resultem em uma economia significativa de tempo e redução de custos operacionais, com uma estimativa de economia de 36 horas mensais em rotinas administrativas e uma redução de custos na ordem de R$ 144 milhões ao ano.

O FGTS Digital representa um salto qualitativo na gestão do FGTS no Brasil, prometendo mais eficiência, segurança, e acessibilidade tanto para empregadores quanto para trabalhadores. Esta iniciativa não apenas moderniza o sistema existente, mas também alinha o país com as melhores práticas globais em gestão de benefícios trabalhistas.

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SEIS GOLPES COMUNS DO PIX E COMO EVITÁ-LOS

O sistema de pagamentos instantâneos, Pix, introduzido pelo Banco Central do Brasil em 19 de fevereiro de 2020, revolucionou as transações financeiras no país, prometendo efetuar pagamentos e transferências, incluindo o pagamento de boletos, em um tempo recorde de até dez segundos. Contudo, a inovação também abriu portas para diversas formas de fraudes, explorando a confiança e a inexperiência dos usuários neste novo ambiente digital.

Confira seis métodos comuns de fraude via Pix e algumas dicas importantes para evitar cair nessas armadilhas.

1. A Ilusão do Robô de Pix

Criminosos se aproveitam da ganância por dinheiro fácil, prometendo rendimentos rápidos através da compra de um suposto “robô do Pix”, que alegam ser capaz de automatizar ganhos por participação em sorteios online. A fraude se concretiza quando solicitam um valor inicial sob a promessa de retornos maiores, desaparecendo assim que o pagamento é efetuado. A regra de ouro para se proteger é desconfiar de qualquer proposta de enriquecimento rápido e fácil.

2. Fraudes em Transmissões ao Vivo

Durante transmissões ao vivo no YouTube, especialmente as que exibem conteúdo pirata como jogos de futebol ou reality shows, espectadores são induzidos a fazer transferências via Pix para participar de sorteios falsos. Estes golpes frequentemente envolvem a utilização indevida de nomes de marcas conhecidas, prometendo prêmios exorbitantes por pequenas contribuições. A melhor defesa é evitar participar de sorteios em canais não oficiais.

3. QR Codes Falsificados

Os estelionatários podem aplicar golpes utilizando QR Codes falsos, substituindo-os pelos originais em estabelecimentos comerciais ou disseminando-os online. Para se proteger, é essencial verificar cuidadosamente os dados do destinatário antes de confirmar qualquer transação via Pix.

4. A Técnica da “Mão Fantasma”

Esta fraude evoluiu do acesso remoto ao dispositivo da vítima para usar automação e malware bancário, redirecionando transferências sem o conhecimento do usuário. Para evitar ser vítima, instale apenas aplicativos com fontes seguras e habilite a autenticação de dois fatores em seus dispositivos.

5. O Golpe do Pix Reverso

Neste caso, os fraudadores criam um comprovante falso de Pix e alegam ter feito uma transferência por engano, solicitando a devolução do valor. Sempre verifique no aplicativo do banco se o valor realmente foi creditado antes de realizar qualquer estorno.

6. O Engodo do GoPix

Similar à “Mão Fantasma”, essa fraude direciona as vítimas para páginas falsas através de anúncios enganosos, resultando na instalação de malware que altera as chaves Pix durante pagamentos online. A precaução aqui envolve verificar cuidadosamente o endereço do site e a identidade do recebedor antes de efetuar pagamentos.

Independentemente do tipo de golpe, a vigilância e o uso de medidas de segurança, como a autenticação de dois fatores, são fundamentais para proteger-se no universo digital. A conscientização e a educação digital emergem como as melhores ferramentas contra a crescente sofisticação dos golpes financeiros online.

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SAIBA COMO RECUPERAR UM PIX ENVIADO POR ENGANO

Em um mundo onde transações financeiras instantâneas como o Pix se tornaram cotidianas, erros podem acontecer. Felizmente, existem medidas que você pode tomar para tentar reverter um Pix enviado por engano. No entanto, é importante destacar que a possibilidade de cancelamento direto existe apenas para operações agendadas. Para transferências já efetuadas, o processo requer alguns passos adicionais.

Primeiramente, é necessário entrar em contato imediato com sua instituição financeira para relatar o erro. Isso pode ajudar a rastrear a operação e oferecer orientações específicas para o seu caso. Em seguida, examine o comprovante de pagamento. Ele contém informações valiosas sobre o destinatário que podem ser úteis.

Caso a transferência tenha sido feita para uma chave Pix que seja um número de telefone ou um e-mail, tente comunicar-se diretamente com o receptor. Embora possa parecer simples, essa ação se baseia no princípio de honestidade e na obrigação legal do destinatário de devolver valores recebidos indevidamente. A retenção desses valores pode ser considerada apropriação indébita, um crime previsto no código penal.

Se o destinatário se recusar a devolver o valor, a recomendação é formalizar a situação por meio de um boletim de ocorrência e procurar auxílio judicial para a recuperação do montante. Embora possa ser um processo mais demorado e complexo, é um direito do consumidor buscar a justiça para corrigir o erro.

Portanto, apesar de existirem soluções para recuperar um Pix enviado erradamente, o processo pode ser desafiador. É sempre aconselhável verificar cuidadosamente os dados da transação antes de confirmá-la. E lembre-se, compartilhar informações como estas pode ser extremamente útil para prevenir que outras pessoas passem por situações semelhantes. Em casos de dúvidas ou situações complicadas, não hesite em procurar a orientação de um advogado especializado em direito financeiro ou consumerista.

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VOCÊ ESTÁ SEGURO? APRENDA A IDENTIFICAR GOLPES FINANCEIROS NO BRASIL

A preocupação com fraudes financeiras é uma realidade crescente no Brasil, onde estima-se que cerca de 36% da população já foi vítima de algum tipo de golpe, um dado alarmante revelado por uma pesquisa do Instituto Real Time Big Data para o programa Fala Brasil, da RecordTV. Essa estatística representa quase quatro em cada dez brasileiros afetados por fraudes, evidenciando um problema sério e generalizado no país.

A distribuição geográfica das vítimas de fraudes varia no Brasil, com a região Norte liderando em termos de percentual de população afetada, com cerca de 36%, enquanto a região Centro-Oeste apresenta o menor índice, com 32%. Um aspecto notável é que a maior parte das vítimas tem mais de 60 anos, o que aponta para uma vulnerabilidade particular desse grupo etário em relação a golpes, especialmente os que envolvem tecnologia.

O volume e a variedade de golpes aplicados são surpreendentes. Em 2022, foram registrados mais de 1,8 milhão de casos de estelionato, correspondendo a um aumento de 326% em comparação com 2018. Os golpes vão desde a restituição do Imposto de Renda e pagamento de impostos, até a renegociação de dívidas e ofertas de emprego, além de fraudes envolvendo aplicativos de mensagens, o sistema de pagamentos PIX e a clonagem de cartões.

Entre os golpes mais comuns está o furto de identidade, onde o criminoso se passa por outra pessoa para obter vantagens ilícitas. As consequências para a vítima podem incluir perda de dinheiro, crédito e danos à reputação. Especialistas como Anderson Cruz, advogado com especialização em direito empresarial, enfatizam a importância de proteger dados pessoais e informações de contas de usuário para prevenir tais golpes.

Outra modalidade de golpe que tem se destacado envolve compras e vendas online, especialmente em datas comemorativas. Somente neste ano, pelo menos 80 mil pessoas foram vítimas desse tipo de fraude. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) classifica a venda fraudulenta pela internet como crime de fraude, enquanto operações de compra e venda com intenção de enganar configuram estelionato.

Não há um perfil único para vítimas potenciais de golpes, mas algumas tendências são notáveis. Homens, especialmente os mais jovens (até 31 anos), são frequentemente alvos em fraudes de compra e venda, enquanto idosos são mais suscetíveis a golpes tecnológicos devido a um maior distanciamento da tecnologia.

Para combater essa onda de fraudes, é essencial a atuação das autoridades de segurança na identificação e punição dos criminosos, bem como a colaboração entre empresas do setor financeiro para compartilhar informações sobre contas envolvidas em fraudes. Investir em educação digital, especialmente para os mais vulneráveis, é crucial para aumentar a conscientização sobre os golpes mais comuns.

Além disso, recomenda-se que as vítimas registrem um boletim de ocorrência, notifiquem empresas envolvidas (especialmente bancos), troquem senhas e alertem amigos e parentes sobre os golpes. Para prevenção, algumas dicas incluem proteger dados pessoais, usar senhas diferentes para sites e cadastros, verificar regularmente contas bancárias e faturas de cartão de crédito, e desconfiar de promessas milagrosas e informações distorcidas.

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ESTRATÉGIAS E PREVENÇÕES CONTRA O GOLPE DO BOLETO BANCÁRIO

O golpe do boleto bancário é uma forma de fraude que se tornou comum, comprometendo a segurança financeira dos consumidores. Este tipo de golpe envolve a emissão de boletos falsos, com detalhes bancários alterados, e requer uma abordagem cautelosa e informada para ser evitado. Este texto busca esclarecer as técnicas utilizadas pelos fraudadores e oferecer orientações práticas para a prevenção do golpe, com base em insights de profissionais especializados em direito digital e planejamento financeiro.

A fraude do boleto se caracteriza pela criação de documentos bancários fraudulentos que imitam os originais. Esses boletos são muitas vezes enviados por e-mail ou através de websites falsificados que se passam por entidades legítimas. Os fraudadores podem criar boletos para cobranças inexistentes ou por serviços não prestados. Eles também podem interceptar e-mails com boletos legítimos e substituí-los por versões falsas, muitas vezes envolvendo comunicação enganosa via aplicativos de mensagens instantâneas.

Para evitar cair nesses golpes, é importante adotar medidas de segurança online. Isso inclui verificar minuciosamente os boletos recebidos, especialmente os dados do beneficiário e as informações financeiras. Contatar as empresas por meios oficiais também ajuda a confirmar a autenticidade dos boletos.

Manter registros financeiros organizados auxilia na identificação de cobranças inesperadas ou suspeitas. Além disso, dar preferência a métodos de pagamento como cartão de crédito ou Pix, sempre verificando os dados do recebedor, pode oferecer uma segurança maior. O uso do Débito Direto Autorizado (DDA) também é uma alternativa segura, pois permite a visualização dos boletos diretamente na conta bancária.

Para proteger os dados no celular, recomenda-se usar senhas fortes e ativar a autenticação em dois fatores. Manter o sistema e os aplicativos atualizados é crucial para evitar vulnerabilidades de segurança. É aconselhável também evitar links suspeitos em e-mails ou SMS e realizar transações bancárias em ambientes seguros. Alguns usuários optam por aplicativos que ocultam apps bancários, proporcionando uma camada extra de segurança.

As vítimas de golpes de boleto podem enfrentar perdas financeiras e riscos à segurança de suas informações pessoais. Em caso de fraude, buscar aconselhamento jurídico com um advogado especializado pode ser essencial para lidar com as implicações legais e buscar reparação.

O golpe do boleto bancário é um problema sério que exige atenção e precaução. Adotando práticas de segurança adequadas e mantendo-se informado sobre as táticas dos fraudadores, é possível minimizar o risco de ser vítima dessa forma de fraude.