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LITÍGIOS NO E-COMMERCE: NOVAS LOJAS ENFRENTAM DESAFIOS COM ATENDIMENTO AO CLIENTE

A 10ª edição da pesquisa “Perfil do E-commerce Brasileiro”, realizada pela BigDataCorp, analisou mais de 23 milhões de sites e 1,9 milhão de e-commerces no Brasil, revelando uma tendência preocupante: o aumento dos litígios envolvendo lojas virtuais. Embora a maioria dos e-commerces ainda não enfrente processos judiciais, a proporção daqueles que enfrentam está crescendo.

No ano passado, 39,6% das empresas enfrentaram apenas um processo, enquanto 8,12% tiveram dois processos. Notavelmente, houve um aumento na faixa de três a cinco processos, que agora representa 21,77% das empresas. Por outro lado, houve uma redução de 7,91% no grupo que tinha entre seis e dez processos, e uma queda significativa para aquelas com 11 a 50 processos, somando 16,27%. Apenas uma minoria de 6,32% das empresas enfrentaram mais de 50 processos.

Principais Motivos de Litígios

Os dados indicam que o cenário competitivo do e-commerce tem elevado as expectativas dos consumidores, o que, por sua vez, tem gerado insatisfação e conflitos. As novas lojas, em particular, têm enfrentado dificuldades em atender às expectativas dos clientes, resultando em mais processos judiciais.

Muitos desses litígios estão relacionados a problemas de pós-venda e logística, como atrasos na entrega e produtos com defeito. A eficiência no atendimento ao cliente e estratégias jurídicas eficazes são essenciais para minimizar litígios e melhorar a reputação das empresas. Investir em um bom serviço de atendimento ao cliente e adotar melhores estratégias pode reduzir custos e melhorar a percepção do consumidor.

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A TOKENIZAÇÃO E A TRANSFORMAÇÃO DAS INFRAESTRUTURAS FINANCEIRAS

A conversão de ativos tangíveis em ativos digitais, conhecida como tokenização, é uma aplicação emergente da tecnologia de registro distribuído (DLT) que está revolucionando os setores financeiros e de capitais. Essa transformação possui um potencial significativo para remodelar as infraestruturas financeiras e não financeiras nos próximos anos, evidenciando o poder transformador da tecnologia blockchain na economia global.

Embora muitos projetos de tokenização ainda estejam em fase experimental, a adoção crescente de soluções baseadas em blockchain demonstra um claro interesse do mercado em explorar os benefícios desta tecnologia. A tokenização de ativos tradicionais e a emissão de ativos na forma de tokens podem aumentar a eficiência, reduzir custos ao longo do ciclo de vida dos ativos e melhorar a alocação de capital de maneira mais eficaz.

À medida que avançamos na era da tokenização, os mercados financeiros e de capitais estão experimentando uma revolução inédita. A diversidade de ativos digitais negociáveis está se expandindo de maneira sem precedentes, transformando o panorama das transações financeiras. Paralelamente, surgem novos meios de pagamento que são mais ágeis, seguros e inclusivos.

A tokenização está redefinindo não apenas os ativos e operações no universo financeiro, mas também moldando um novo futuro para a economia global. Nesse novo cenário, a agilidade, diversidade e inovação se tornam as verdadeiras moedas de valor. Blockchains públicas e não permissionadas, como Bitcoin e Ethereum, exemplificam essa descentralização ao recompensar os participantes que processam transações em suas redes com tokens. Essas redes não apenas facilitam transações seguras e transparentes, mas também promovem um ecossistema financeiro mais inclusivo e eficiente.

A transformação que estamos testemunhando não é apenas tecnológica, mas também estrutural, desafiando as normas tradicionais e oferecendo novas possibilidades para a economia global. O futuro da tokenização promete ser um catalisador de mudança significativa, promovendo um ambiente onde a inovação e a eficiência são os pilares fundamentais.

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COMO A PLATAFORMA DIGITAL PODE MUDAR O FUTURO DO TRABALHO NO BRASIL

O universo trabalhista brasileiro está prestes a experimentar uma revolução digital com o lançamento do FGTS Digital. Esta plataforma inovadora promete transformar a maneira como empregadores administram o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), tornando os processos mais eficientes e menos custosos. A integração com o sistema e-Social é um dos pilares dessa transformação, permitindo a gestão individualizada dos débitos e a unificação dos dados contratuais e de folha de pagamento. Como resultado, serão geradas guias personalizadas para cada trabalhador, um passo importante na direção de uma gestão mais ágil e transparente.

O FGTS Digital não apenas simplifica a emissão e personalização de guias, mas também acelera a individualização dos depósitos, melhorando a clareza e a eficiência do sistema. A simplificação dos procedimentos representa uma mudança significativa para os empregadores, facilitando sua rotina e permitindo o recolhimento de vários meses de FGTS em uma única guia. Além disso, a nova plataforma oferece uma solução rápida para o pagamento do FGTS atrasado, ajudando na regularização das obrigações trabalhistas.

Um aspecto fundamental do FGTS Digital é a segurança dos dados dos trabalhadores. O Serpro, responsável pela implementação técnica, garante que a plataforma segue as diretrizes da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), protegendo as informações sensíveis dos empregados. Com capacidade para gerenciar os dados de mais de 50 milhões de trabalhadores e emitir cerca de sete milhões de guias mensalmente, o sistema está preparado para um alcance significativo.

Todos os trabalhadores regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) têm direito ao FGTS, abrangendo uma ampla categoria de empregados, desde domésticos a atletas profissionais. A plataforma também reconhece a diversidade do mercado de trabalho, incluindo estagiários, aprendizes, e até diretores não empregados sob o regime CLT, embora autônomos e trabalhadores informais não sejam cobertos pelo FGTS.

Entre as inovações do FGTS Digital está a adoção do CPF como identificador único, substituindo o PIS, e a introdução do PIX como método de pagamento. Essas mudanças não apenas modernizam o sistema, mas também ampliam a rede arrecadadora do FGTS de cerca de 16 para mais de 800 instituições, oferecendo uma gama mais ampla de opções de pagamento para os empregadores. A previsão é de que essas inovações resultem em uma economia significativa de tempo e redução de custos operacionais, com uma estimativa de economia de 36 horas mensais em rotinas administrativas e uma redução de custos na ordem de R$ 144 milhões ao ano.

O FGTS Digital representa um salto qualitativo na gestão do FGTS no Brasil, prometendo mais eficiência, segurança, e acessibilidade tanto para empregadores quanto para trabalhadores. Esta iniciativa não apenas moderniza o sistema existente, mas também alinha o país com as melhores práticas globais em gestão de benefícios trabalhistas.