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CUIDADO COM SITES FALSOS: SAIBA COMO EVITAR GOLPES AO COMPRAR PELA INTERNET

Com o aumento expressivo das compras realizadas pela internet, também se intensificaram os relatos de fraudes envolvendo sites falsos. É cada vez mais comum que consumidores façam pagamentos por produtos anunciados online e simplesmente não recebam o que foi prometido. Dados de uma pesquisa recente revelam que cerca de um terço dos brasileiros já foi vítima ou alvo de tentativa de golpe. Entre os que possuem maior escolaridade e renda, os índices sobem ainda mais, superando os 40%.

Os golpes são orquestrados com sofisticação. Os estelionatários criam páginas que imitam com precisão lojas conhecidas do varejo digital, utilizando nomes semelhantes e domínios quase idênticos aos originais, muitas vezes com alterações discretas como a troca de uma letra ou a inserção de símbolos. Os sites apresentam visual profissional e promoções chamativas, o que facilita a ilusão de segurança e conveniência. O consumidor, por sua vez, só percebe o engano após a ausência da entrega ou ao tentar entrar em contato com canais de atendimento que não existem.

A atuação policial e os órgãos de proteção ao consumidor têm intensificado os alertas, principalmente em estados com maior índice de tentativas de fraude. Apenas em 2024, foi identificado que mais de 1% de todas as transações realizadas no país foram, na verdade, tentativas de golpe. Algumas unidades da federação se destacam negativamente nesse contexto, figurando entre as mais afetadas.

Para reduzir os riscos, é fundamental adotar práticas seguras na hora de comprar. Antes de fechar qualquer pedido, recomenda-se verificar a existência do certificado de segurança (o ícone de cadeado na barra do navegador), consultar o CNPJ da empresa, buscar avaliações em sites independentes e desconfiar de ofertas com preços muito abaixo do valor praticado no mercado. Links recebidos por aplicativos de mensagem ou redes sociais devem ser tratados com cautela, já que frequentemente são usados como porta de entrada para fraudes. Medidas adicionais, como a ativação da autenticação em duas etapas e o cuidado em não fornecer dados pessoais ou bancários fora de ambientes seguros, também são indispensáveis.

Caso o consumidor perceba que foi enganado, a orientação é registrar imediatamente um boletim de ocorrência, comunicar o banco ou administradora do cartão utilizado na transação e buscar apoio jurídico especializado. A atuação técnica adequada pode ser determinante para viabilizar a reparação dos danos sofridos. O direito à proteção é garantido por lei, e o acesso a canais legítimos de reparação contribui para o fortalecimento da confiança nas relações digitais.

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SEGURANÇA DIGITAL: ENTENDA COMO FUNCIONA O ATAQUE POR WI-FI CONHECIDO COMO “GÊMEO MALVADO”

Entre os diversos métodos utilizados por criminosos digitais, um dos mais sorrateiros e eficazes é o ataque conhecido como Evil Twin, que em tradução livre significa “gêmeo malvado”. Trata-se da criação de uma rede de Wi-Fi falsa, deliberadamente configurada para se parecer com uma rede legítima, com o objetivo de capturar dados de usuários desatentos que se conectam a ela.

Essas redes falsas são, em geral, montadas em locais com grande circulação de pessoas e onde há redes públicas disponíveis, como aeroportos, cafés, hotéis ou centros comerciais. O golpista configura uma rede com o mesmo nome — ou com uma variação quase imperceptível — do ponto de acesso legítimo. Muitas vezes, o nome exibido no dispositivo do usuário parece confiável, o que favorece a armadilha.

Ao se conectar, o usuário pode ser direcionado a uma página de login clonada, semelhante às que são usadas em redes públicas para liberar o acesso à internet. Essa página fraudulenta serve como porta de entrada para a coleta de informações, como dados de autenticação, e-mails, senhas ou números de cartões de crédito. Em alguns casos, o simples tráfego de dados na rede já permite ao atacante monitorar o que está sendo acessado e, com isso, extrair dados sensíveis.

Além do roubo de credenciais, há o risco de instalação silenciosa de softwares maliciosos, comprometendo o funcionamento do dispositivo e abrindo portas para outras formas de invasão. Nem sempre o usuário percebe imediatamente que foi alvo de um golpe. Os sinais surgem mais tarde, com acessos indevidos em contas bancárias, movimentações financeiras suspeitas ou tentativas de login em redes sociais e e-mails.

A proteção contra esse tipo de ataque começa pela atenção. É recomendável verificar o nome exato da rede antes de se conectar, especialmente em ambientes onde há muitas opções disponíveis. Também é aconselhável desabilitar a opção de conexão automática a redes Wi-Fi, impedindo que o dispositivo se conecte inadvertidamente a um ponto de acesso fraudulento.

Evitar acessar contas bancárias ou realizar pagamentos enquanto estiver em uma rede pública é uma prática prudente. Ferramentas de segurança, como uma VPN confiável, aumentam a proteção ao criptografar o tráfego de dados. Sites com protocolo HTTPS também oferecem uma camada adicional de segurança, além da autenticação em dois fatores, que dificulta o acesso não autorizado às contas mesmo quando as credenciais são comprometidas.

Em tempos em que a conectividade se tornou essencial, entender os mecanismos de fraude digital é parte da responsabilidade de quem utiliza a tecnologia. O cuidado com a segurança deve acompanhar a conveniência do acesso à internet. Afinal, nem toda rede com nome conhecido é, de fato, confiável.

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VOCÊ JÁ CONFERIU SE SUAS SENHAS ESTÃO SEGURAS? SAIBA COMO VERIFICAR SE HOUVE VAZAMENTO E O QUE FAZER PARA PROTEGER SUAS CONTAS

Com o avanço da digitalização, nossas rotinas dependem cada vez mais de contas online — de redes sociais a bancos e plataformas de trabalho. Nesse contexto, garantir a proteção dos dados pessoais é uma tarefa que exige atenção constante, especialmente diante das violações de segurança que frequentemente expõem milhões de credenciais.

É possível verificar, com facilidade e segurança, se o seu e-mail ou uma senha que você costuma usar já apareceu em algum vazamento de dados. Existem serviços online especializados que cruzam suas informações com bancos de dados comprometidos, alertando sobre possíveis exposições. Ferramentas como essas não exigem conhecimentos técnicos: basta inserir seu e-mail para saber se ele foi afetado por alguma falha de segurança já registrada publicamente.

Além disso, certos recursos permitem checar se uma senha específica foi descoberta em vazamentos anteriores. Isso é feito sem revelar sua senha para o sistema, utilizando técnicas de anonimização criptográfica. É uma forma eficiente de saber se aquele código que você ainda utiliza em múltiplas plataformas já circula entre listas de hackers — e isso, convenhamos, exige atenção imediata.

Outro aliado importante na proteção digital são os gerenciadores de senhas. Softwares como 1Password, Dashlane e outros oferecem não apenas armazenamento seguro, mas também sistemas de alerta que monitoram continuamente se alguma credencial cadastrada foi exposta. Navegadores como Google Chrome e Firefox também oferecem alertas básicos nesse sentido, sendo uma alternativa interessante para quem ainda não utiliza um serviço dedicado.

Caso identifique que alguma senha foi comprometida, o primeiro passo é alterá-la o quanto antes. E não apenas na conta diretamente afetada, mas em todas em que você usava a mesma senha. Reutilizar combinações entre plataformas diferentes é um hábito perigoso — e infelizmente comum.

Sempre que possível, também é recomendável ativar a autenticação em duas etapas. Esse recurso exige um segundo fator de verificação (geralmente um código temporário enviado ao seu celular), dificultando bastante o acesso indevido mesmo quando a senha já é conhecida por terceiros.

Por fim, mantenha atenção redobrada a mensagens suspeitas que possam tentar obter novos dados por meio de engano. E acompanhe com frequência o extrato de suas contas, especialmente se houver algum indício de exposição anterior.

Proteger-se digitalmente passa por informação, prevenção e hábito. Com o apoio das ferramentas corretas e atitudes simples, é possível manter suas contas mais seguras e reduzir os riscos associados a vazamentos de dados.

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CINCO SINAIS DE QUE A SUA EMPRESA ESTÁ EXPOSTA A RISCOS DIGITAIS

Vazamentos de credenciais se tornaram ocorrências frequentes nos noticiários de segurança digital. Informações como o comprometimento de milhares de contas em grandes plataformas já não surpreendem os profissionais da área. Esses eventos reiteram a necessidade de que empresas adotem políticas consistentes de segurança da informação, voltadas à prevenção de riscos, resposta a incidentes e alinhamento com as exigências da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

Ainda é comum a ideia equivocada de que proteção digital é um tema exclusivo de grandes corporações. No entanto, estatísticas apontam que pequenas empresas, escritórios de advocacia e prestadores de serviços também estão entre os alvos frequentes de ataques cibernéticos. É indispensável investir em práticas acessíveis e eficazes, como autenticação de múltiplos fatores, rotinas automatizadas de backup, capacitação contínua dos colaboradores e revisões periódicas dos processos internos. Mais do que um dever legal, a conformidade com a LGPD representa um novo padrão de relacionamento com clientes e parceiros, baseado na transparência e na responsabilidade.

Para avaliar se a organização está exposta a riscos, é possível seguir cinco passos iniciais:

  1. Controle de acesso aos dados: verifique se apenas pessoas autorizadas, com funções específicas, têm acesso a informações sensíveis. A ausência de critérios claros de permissão é um fator de vulnerabilidade.
  2. Políticas internas sobre o uso de dados: empresas que não possuem diretrizes formais para coleta, armazenamento e tratamento de dados estão mais sujeitas a falhas. Documentos institucionais, treinamentos regulares e fluxos bem definidos são indicadores positivos de maturidade.
  3. Backups atualizados e testados: é importante manter cópias de segurança periódicas e verificar se essas cópias são funcionais. A falta de testes reduz a efetividade da recuperação em caso de incidente.
  4. Treinamento da equipe sobre segurança digital: colaboradores desinformados representam um risco direto à integridade dos dados. Capacitações sobre engenharia social, senhas seguras e boas práticas digitais devem fazer parte da rotina.
  5. Responsável técnico pela governança em privacidade: a ausência de uma pessoa ou equipe encarregada de mapear riscos e responder a incidentes indica desorganização. Ter um encarregado ou comitê dedicado é essencial para assegurar a conformidade.

Ao identificar lacunas, o ideal é iniciar por medidas práticas de rápida implementação. Nomear um responsável interno pelo programa de proteção de dados, ainda que de forma inicial, é um passo estratégico. Em seguida, deve-se elaborar uma política objetiva e acessível sobre o uso de informações na empresa. A revisão de permissões e a ativação de autenticação em dois fatores são ações simples, com impacto significativo na redução de riscos.

Buscar orientação especializada e promover a educação contínua das equipes são elementos que fortalecem a cultura organizacional e favorecem o amadurecimento da governança em dados pessoais. A proteção da informação passou a ser requisito essencial para empresas que desejam manter sua reputação, sua operação e a confiança de seus públicos de interesse. Não se trata de uma formalidade, mas de um compromisso concreto com a integridade e a responsabilidade digital.

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FRAUDES VIRTUAIS E COMPORTAMENTOS DE RISCO: COMO A PREVENÇÃO PODE EVITAR PREJUÍZOS

Vivemos em uma era marcada pela digitalização de serviços, pela praticidade dos aplicativos e pela instantaneidade das comunicações. No entanto, à medida que a tecnologia avança, também se multiplicam os riscos associados ao uso desprevenido de dispositivos e plataformas digitais. O Brasil tem enfrentado uma verdadeira avalanche de fraudes virtuais, afetando pessoas de diferentes idades, perfis e níveis de instrução.

Levantamentos recentes apontam que uma parcela expressiva da população brasileira já foi alvo de tentativas de golpe por meios digitais, como e-mails, mensagens de texto, redes sociais e ligações telefônicas. Dentre os golpes mais recorrentes, alguns se destacam pela capacidade de enganar com aparência de legitimidade. É o caso da falsa central de atendimento, onde a vítima acredita estar em contato com o próprio banco, fornecendo informações sensíveis de forma espontânea.

Outro golpe, ainda pouco conhecido, é o chamado “da mão fantasma”. Nele, o criminoso convence a vítima a instalar aplicativos de controle remoto, assumindo o comando do aparelho celular e acessando diretamente contas bancárias e dados pessoais. O risco se agrava quando o acesso ocorre de forma silenciosa, sem que a vítima perceba imediatamente o controle externo sobre seu dispositivo.

É preciso compreender que comportamentos rotineiros, como clicar em links recebidos por mensagens, instalar aplicativos fora das lojas oficiais ou divulgar dados pessoais em redes sociais, podem representar brechas importantes na proteção individual. A falsa sensação de domínio sobre o ambiente digital costuma ser um dos principais fatores que tornam as pessoas vulneráveis. Segurança, nesse contexto, é mais uma questão de postura do que de conhecimento técnico.

Outro erro frequente ocorre após o golpe: a hesitação. Muitas vítimas demoram a reagir, acreditando que podem resolver o problema sozinhas ou sentindo-se envergonhadas. O tempo, contudo, é determinante. O ideal é que a vítima entre em contato com a instituição financeira o quanto antes e registre um boletim de ocorrência, preferencialmente com o máximo de informações possíveis sobre o incidente.

As medidas de prevenção seguem sendo o recurso mais eficaz para evitar prejuízos. Adoção de autenticação em dois fatores, vigilância redobrada com contatos não solicitados e rigor absoluto quanto ao fornecimento de senhas e códigos de verificação são passos essenciais para o uso seguro da tecnologia.

Vivemos um tempo em que a confiança no ambiente digital exige, paradoxalmente, vigilância constante. A tecnologia permanece uma aliada valiosa, mas o seu uso consciente é o que determina se ela será uma ferramenta de conveniência ou uma via de acesso para oportunistas.

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FRAUDES DIGITAIS CRESCEM COM O COMÉRCIO ELETRÔNICO: VEJA COMO SE PROTEGER

Com o avanço das compras realizadas pela internet, também se tornou mais frequente o registro de fraudes envolvendo sites falsos que simulam com impressionante fidelidade as plataformas de grandes varejistas. Muitos consumidores relatam que, após efetuar o pagamento, não recebem o produto adquirido nem conseguem contato com o fornecedor.

De acordo com dados divulgados por instituições ligadas ao setor bancário, aproximadamente um terço da população brasileira já foi alvo de golpes ou tentativas. Entre os indivíduos com maior grau de escolaridade e renda, os percentuais sobem para 39% e 41%, respectivamente, demonstrando que nem mesmo um maior nível de informação garante imunidade a essas práticas.

Golpistas atuam com técnicas sofisticadas, reproduzindo fielmente o visual de lojas conhecidas, inclusive com ofertas altamente atrativas. As fraudes geralmente ocorrem por meio de domínios com pequenas alterações, como a substituição de letras ou inserção de caracteres, o que dificulta a identificação imediata do golpe. O consumidor, muitas vezes, só percebe que foi enganado após vários dias de espera pela entrega ou ao tentar acessar um serviço de atendimento inexistente.

Autoridades policiais têm reiterado a importância da cautela no comércio eletrônico. Dados recentes apontam que o estado da Bahia ocupa a quarta posição nacional em tentativas de fraude, com 6,69% das ocorrências. No Brasil, 1,24% de todas as transações registradas foram consideradas suspeitas ou fraudulentas, segundo levantamento de empresa especializada em verificação de identidade digital.

Para reduzir os riscos, é recomendável adotar práticas preventivas antes de finalizar qualquer compra. Entre elas, observar se o site conta com certificado de segurança (cadeado na barra de endereço), verificar o número do CNPJ da empresa, consultar avaliações em plataformas independentes como o Reclame Aqui e evitar acessar links enviados por mensagens em redes sociais ou aplicativos de conversa.

Outro ponto importante é desconfiar de preços excessivamente baixos e nunca compartilhar senhas, documentos ou informações bancárias por telefone, e-mail ou aplicativos de mensagem. A adoção da autenticação em dois fatores também é uma medida eficaz para proteger dados pessoais.

Caso ocorra a constatação de fraude, é fundamental registrar boletim de ocorrência imediatamente, entrar em contato com a instituição financeira ou administradora do cartão utilizado na compra e buscar o apoio de um profissional especializado, que poderá orientar sobre medidas para tentar reverter o prejuízo e responsabilizar os envolvidos.

A prevenção, aliada à informação e à prudência, é o melhor caminho para preservar os direitos do consumidor e evitar transtornos maiores nas relações digitais de consumo.

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GOLPES VIRTUAIS EM AMBIENTES DIGITAIS: COMO IDENTIFICAR RISCOS E PROTEGER SEUS DADOS

O avanço da conectividade digital trouxe inúmeros benefícios, mas também abriu espaço para práticas ilícitas que exploram a confiança e a falta de informação dos usuários. A sofisticação dos golpes virtuais tornou-se um desafio constante para quem utiliza celulares, redes sociais e plataformas de compras online. As perdas não são apenas financeiras: muitas vezes envolvem vazamento de dados pessoais e comprometimento de relações pessoais e profissionais.

Entre os golpes mais recorrentes, destaca-se a clonagem de aplicativos de mensagens, em que criminosos assumem identidades alheias para solicitar transferências de valores. Também proliferam perfis falsos em redes sociais, que imitam lojas conhecidas e atraem consumidores com ofertas inexistentes. Sites de compras aparentemente legítimos, mas sem qualquer respaldo jurídico, também figuram entre os meios mais usados para enganar consumidores. Outro método comum é o falso suporte bancário: a vítima acredita estar falando com um atendente oficial, quando, na verdade, está entregando informações sensíveis a um golpista. Além disso, links maliciosos enviados por e-mail ou mensagens de texto continuam sendo uma porta de entrada para roubo de dados.

O ponto de partida para se proteger não está apenas em “desconfiar de tudo”, mas em adotar hábitos consistentes de prevenção. É necessário adotar uma postura ativa diante do uso da tecnologia, especialmente em relação ao controle da própria identidade digital.

Medidas eficazes para proteção:

  1. Configure autenticação em dois fatores sempre que possível. Este recurso adiciona uma camada extra de segurança, exigindo mais do que apenas a senha para acesso às suas contas.
  2. Evite realizar cadastros em sites e promoções de procedência duvidosa. Quanto mais lugares armazenam seus dados, maior o risco de exposição indevida. Uma base de dados, quando comprometida, pode ser utilizada por criminosos em ataques de engenharia social bastante convincentes.
  3. Desconfie de pressa e urgência em mensagens. Golpistas costumam criar um ambiente emocional que pressiona a vítima a tomar decisões rápidas. Mensagens com apelos dramáticos ou solicitações financeiras imediatas devem ser ignoradas ou, no mínimo, verificadas por outro canal de contato.
  4. Utilize gerenciadores de senhas. Em vez de repetir senhas fracas, essas ferramentas geram e armazenam códigos complexos com segurança, dificultando o acesso indevido às suas contas.
  5. Monitore frequentemente suas contas bancárias e redes sociais. Atividades incomuns podem ser os primeiros sinais de que suas informações foram comprometidas.
  6. Evite salvar senhas e dados de cartão em navegadores ou aplicativos desconhecidos. Ainda que prático, esse hábito facilita a ação de programas maliciosos instalados sem o seu conhecimento.

Caso ocorra uma fraude, é fundamental reunir imediatamente todos os registros da comunicação com o golpista, comprovantes de transferência e prints de conversas. Dirija-se à delegacia mais próxima ou registre o boletim de ocorrência online. Essas informações são valiosas tanto para a investigação quanto para eventual responsabilização dos envolvidos.

Proteger-se exige atenção constante, mas é perfeitamente possível navegar no ambiente digital com segurança, desde que se adote uma postura preventiva e consciente. Segurança online não é apenas sobre tecnologia, mas sobre comportamento.

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GOLPES FINANCEIROS NO BRASIL: ENTENDA OS RISCOS E ADOTE MEDIDAS DE PREVENÇÃO

A digitalização das relações pessoais e comerciais transformou positivamente muitas rotinas, mas também expôs cidadãos e empresas a riscos que exigem atenção redobrada. Em 2024, mais de um terço dos brasileiros foram vítimas ou alvos de tentativas de fraude, o que revela a necessidade de ampliar o debate sobre proteção de dados e comportamento digital seguro.

Golpe ou Fraude? Conceitos e consequências

Ainda que os termos golpe e fraude sejam muitas vezes tratados como equivalentes, há diferenças importantes entre eles. A fraude ocorre sem a participação direta da vítima, geralmente envolvendo uso indevido de dados pessoais obtidos de forma ilícita. Já o golpe é baseado na manipulação da vítima, que é levada a entregar informações ou a realizar ações que favorecem o criminoso.

Por trás desses crimes está a chamada engenharia social. Trata-se da habilidade de induzir comportamentos ou decisões por meio de artifícios emocionais, como urgência, medo, empatia ou confiança. Os fraudadores assumem identidades de bancos, repartições públicas, parentes e até colegas de trabalho, construindo narrativas convincentes para explorar fragilidades humanas.

Táticas mais usadas pelos golpistas

Diversas estratégias têm sido identificadas, e elas se adaptam rapidamente. Algumas das mais recorrentes incluem:

  • Perfis falsos no WhatsApp: Os golpistas utilizam foto e nome de uma pessoa conhecida para solicitar transferências financeiras. Ativar a verificação em duas etapas no aplicativo é medida recomendada.
  • Falsas centrais de atendimento: Chamadas telefônicas com falsos alertas de movimentações suspeitas, em que o interlocutor solicita dados sensíveis ou orienta a realizar transferências para supostas “contas seguras”.
  • Phishing: Mensagens por e-mail ou SMS com links maliciosos, que direcionam a páginas falsas ou instalam programas espiões.
  • Boletos alterados: Contas de consumo adulteradas com códigos de barras redirecionados para contas bancárias dos criminosos.
  • Ofertas de investimentos milagrosos: Promessas de altos lucros, principalmente com criptomoedas ou sistemas de marketing em rede, costumam ocultar fraudes financeiras sofisticadas.
  • Troca de cartão e motoboys falsos: Golpes presenciais em que o cartão é trocado sem que a vítima perceba, ou é recolhido por um suposto funcionário de banco.
  • Entregas falsas com coleta de biometria: Em datas comemorativas, pedidos de fotos ou pagamentos para receber um presente fictício são usados para obter imagem facial ou dados bancários.

Quem são as vítimas?

Há uma percepção equivocada de que idosos seriam os principais alvos. No entanto, levantamentos recentes mostram que jovens adultos, especialmente entre 16 e 29 anos, estão no grupo mais atingido. Isso está associado à maior exposição a interações digitais e ao engajamento com ofertas pouco verificadas, como vagas de emprego falsas ou promoções irreais.

Além disso, dados de 2025 indicam que o PIX vem sendo usado de forma recorrente em golpes com valores médios altos, enquanto o cartão de crédito ainda lidera em número de ocorrências.

O impacto da inteligência artificial nas fraudes

Ferramentas baseadas em inteligência artificial vêm sendo utilizadas tanto para o ataque quanto para a defesa. Do lado dos golpistas, há o uso de deepfakes e sistemas automatizados que simulam interações humanas. Já empresas do setor financeiro estão investindo em algoritmos que detectam padrões suspeitos e interrompem transações em tempo real.

Boas práticas de proteção

A defesa começa pela adoção de comportamentos preventivos. Algumas orientações incluem:

  1. Proteção de Informações Pessoais: Evitar o compartilhamento excessivo de dados e manter documentos seguros. Senhas e números bancários nunca devem ser informados por canais não verificados.
  2. Fortalecimento da Segurança Digital: Utilizar senhas seguras, autenticação em dois fatores e manter dispositivos protegidos por antivírus confiáveis.
  3. Verificação de Fontes: Conferir a origem de mensagens, verificar links e buscar informações diretamente nos canais oficiais antes de realizar qualquer ação.
  4. Monitoramento Contínuo: Acompanhar movimentações financeiras e manter atenção redobrada a qualquer notificação ou transação fora do padrão.
  5. Educação Constante: Atualizar-se sobre novas formas de ataque ajuda a identificar riscos com mais agilidade.

O que fazer em caso de golpe

A resposta imediata pode reduzir significativamente os danos. É recomendado:

  • Comunicar imediatamente o banco ou instituição financeira.
  • Registrar boletim de ocorrência, inclusive por meio de delegacias online.
  • Alertar órgãos de proteção ao crédito e revisar senhas de contas potencialmente expostas.

Responsabilidade compartilhada

A proteção contra fraudes não é responsabilidade apenas dos usuários. O setor público e as instituições privadas têm papel ativo na regulação, prevenção e orientação. Ferramentas para denúncia e verificação de ofertas estão sendo criadas para empoderar o consumidor digital.

Fortalecer a segurança no ambiente online exige esforço coletivo. A conscientização, a adoção de hábitos seguros e o uso responsável da tecnologia são os caminhos mais eficazes para mitigar riscos e proteger patrimônio e identidade digital.

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SEGURANÇA NAS COMPRAS ONLINE: COMO PROTEGER SUA EMPRESA E SEUS CLIENTES DE GOLPES

O avanço do comércio eletrônico tem transformado profundamente as relações de consumo, oferecendo praticidade, rapidez e alcance. No entanto, esse ambiente também tem se tornado alvo constante de fraudes digitais, que impactam tanto consumidores quanto empresas. A segurança nas transações online se consolidou como uma prioridade indispensável para a sustentabilidade do comércio digital.

Um dos golpes mais reportados no país é o do falso pagamento. Nesse tipo de fraude, criminosos simulam a realização de uma compra e encaminham aos vendedores comprovantes de pagamento falsificados, induzindo-os a liberar produtos sem que o valor tenha, de fato, sido creditado. Este método gera prejuízos financeiros diretos e compromete a confiança nas relações estabelecidas dentro das plataformas digitais.

Dados indicam que, em 2024, as perdas financeiras associadas a fraudes digitais no Brasil superaram a marca de R\$ 1,1 bilhão, representando um aumento de 12% em comparação ao ano anterior. Este dado reflete não apenas a expansão do comércio eletrônico, mas também a sofisticação das práticas criminosas, que se adaptam rapidamente às tecnologias e aos hábitos dos consumidores.

Além do falso pagamento, outros golpes se mostram igualmente recorrentes nas transações online. A invasão de contas é um deles, geralmente facilitada pela utilização de senhas comprometidas em vazamentos de dados. Há também o phishing, técnica em que criminosos criam páginas falsas ou enviam e-mails que imitam comunicações oficiais, induzindo as vítimas a fornecer informações sensíveis, como senhas, dados bancários ou documentos pessoais. Outro método bastante utilizado consiste na coleta indiscriminada de dados, que posteriormente são empregados em fraudes diversas.

Muitas dessas práticas se valem da chamada engenharia social, um conjunto de técnicas que explora aspectos comportamentais das vítimas, levando-as a confiar em mensagens, links ou contatos maliciosos. Por isso, além da implementação de tecnologias de proteção, a informação e a conscientização continuam sendo ferramentas indispensáveis na prevenção.

Para mitigar os riscos, tanto vendedores quanto consumidores devem adotar boas práticas de segurança. No caso dos vendedores, é fundamental confirmar a efetivação dos pagamentos diretamente nas plataformas ou nos sistemas bancários antes de liberar qualquer produto. As negociações e trocas de informações devem permanecer restritas aos canais oficiais das plataformas, evitando-se o uso de aplicativos de mensagens ou meios externos.

A proteção dos dados pessoais também deve ser uma prioridade. Recomenda-se a criação de senhas robustas, preferencialmente utilizando combinações de letras, números e símbolos, além de evitar a reutilização dessas senhas em múltiplos serviços. A autenticação em dois fatores deve ser adotada sempre que possível, pois adiciona uma camada extra de segurança às contas.

Outros cuidados simples também fazem a diferença, como verificar atentamente o endereço eletrônico de e-mails recebidos e acessar diretamente os sites das plataformas, sem clicar em links enviados por terceiros.

Observa-se ainda que estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais concentram maior número de registros de fraudes digitais. Este fato se relaciona diretamente ao volume expressivo de transações online nessas regiões, fruto da alta densidade populacional e do dinamismo econômico local.

Apesar dos desafios impostos pelas fraudes digitais, é possível construir um ambiente mais seguro a partir da soma de esforços entre empresas, consumidores e instituições públicas. A adoção de boas práticas de segurança, aliada ao desenvolvimento de soluções tecnológicas e educativas, se mostra fundamental para a proteção das relações comerciais no ambiente digital.

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AMEAÇAS CIBERNÉTICAS: ESTRATÉGIAS PARA PREVENIR INVASÕES E FRAUDES

Os riscos no ambiente digital continuam evoluindo, exigindo atenção para evitar prejuízos financeiros, vazamento de informações e interrupção de serviços. Entre as ameaças mais comuns, destacam-se os malwares, phishing, ransomware e ataques de engenharia social, cada um com estratégias próprias para explorar vulnerabilidades.

Os malwares são programas desenvolvidos para infiltrar sistemas e causar danos. Eles podem roubar dados, espionar atividades ou comprometer a integridade de arquivos. A instalação muitas vezes ocorre por meio de downloads não verificados ou anexos suspeitos em e-mails. Atualizações frequentes de softwares e o uso de antivírus confiáveis ajudam a reduzir os riscos.

O phishing tem como objetivo enganar usuários para que revelem informações sensíveis, como senhas e dados bancários. Isso ocorre por meio de e-mails ou mensagens que imitam comunicações legítimas. A melhor defesa é a desconfiança: evitar clicar em links desconhecidos e sempre verificar a autenticidade de remetentes antes de fornecer qualquer dado.

O ransomware bloqueia o acesso a arquivos ou sistemas e exige um pagamento para restaurá-los. Esse tipo de ataque tem afetado empresas e instituições de diversos setores. Manter backups atualizados e armazenados em locais isolados da rede é uma forma eficaz de minimizar os danos caso ocorra uma invasão.

Os ataques de engenharia social exploram a confiança das pessoas para obter informações ou acesso a sistemas. Os criminosos se passam por colegas de trabalho, suporte técnico ou representantes de empresas para convencer suas vítimas a fornecer credenciais ou executar ações prejudiciais. Treinamentos periódicos para funcionários e políticas de segurança claras reduzem a eficácia dessas táticas.

A proteção contra essas ameaças exige medidas técnicas e comportamentais. Senhas fortes, autenticação em dois fatores e políticas de acesso restrito são práticas recomendadas. Além disso, a conscientização sobre golpes digitais e boas práticas no uso da internet contribuem para reduzir os riscos e manter a segurança das informações.

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USO DE REDES WI-FI PÚBLICAS E COMO ISSO PODE EXPOR DADOS DA EMPRESA

Em um mundo onde a conectividade define a produtividade, a facilidade de acesso à internet em redes públicas pode parecer uma solução conveniente para quem precisa trabalhar remotamente. No entanto, essa comodidade esconde riscos que muitas vezes passam despercebidos.

O uso de redes Wi-Fi abertas, como as disponíveis em cafeterias, aeroportos e hotéis, pode expor informações sensíveis da empresa a interceptações. Isso acontece porque, na maioria dos casos, essas redes não possuem protocolos de segurança adequados, tornando os dados trafegados mais vulneráveis a ataques. Informações como credenciais de acesso, documentos confidenciais e até mesmo comunicações internas podem ser capturadas por terceiros sem que o usuário perceba.

Os chamados ataques “man-in-the-middle” são um exemplo comum desse risco. Neles, um invasor se posiciona entre o dispositivo do usuário e a rede, monitorando ou até manipulando os dados transmitidos. Em alguns casos, criminosos criam redes falsas com nomes semelhantes aos de estabelecimentos conhecidos, induzindo as pessoas a se conectarem sem suspeitar da fraude.

Para mitigar esses riscos, algumas medidas devem ser adotadas. O uso de redes privadas virtuais (VPNs) é uma alternativa eficiente, pois cria um túnel seguro para a transmissão de dados. Além disso, ativar a autenticação em dois fatores para acessos a sistemas corporativos reduz as chances de comprometimento de credenciais. Também é recomendável que conexões Wi-Fi públicas sejam evitadas ao lidar com informações sensíveis, priorizando redes móveis, que oferecem um nível maior de segurança.

A conscientização dos colaboradores sobre esses riscos é essencial para proteger os dados da empresa. Pequenas mudanças nos hábitos digitais podem fazer uma grande diferença na preservação da segurança da informação, reduzindo as vulnerabilidades associadas ao uso de redes desconhecidas.

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FRAUDE NO INSS: SAIBA COMO PROTEGER SEUS DADOS E SUA BIOMETRIA

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tem alertado os seus segurados, especialmente os idosos, sobre um novo golpe que tem como alvo esse grupo vulnerável. A tática dos criminosos agora envolve visitas presenciais à casa do beneficiário, com a intenção de coletar dados biométricos e usá-los para fins fraudulentos. A preocupação do órgão é garantir que os aposentados saibam como se proteger de situações como essa e evitar prejuízos.

Um exemplo recente desse golpe foi registrado no interior de São Paulo, em que os golpistas utilizaram uma plataforma de vendas para enganar um aposentado. Por sorte, antes de conseguirem efetivar o golpe, o banco identificou a tentativa de fraude e bloqueou a solicitação de empréstimo feita em nome da vítima.

Como funciona o golpe de biometria no INSS?

A estratégia dos criminosos começa com a entrega de um pacote que o aposentado supostamente teria comprado online. Ao estranhar o conteúdo da entrega, a vítima é informada de que, para recusar o recebimento, precisa confirmar sua identidade por biometria facial. Assim, os golpistas capturam a biometria da vítima e a utilizam para acessar suas contas bancárias ou solicitar empréstimos em seu nome.

Como se proteger de golpes relacionados ao INSS?

Para evitar cair nesse tipo de armadilha, é essencial adotar algumas precauções:

  1. Proteja sua biometria: Nunca forneça seus dados biométricos a pessoas desconhecidas ou fora de ambientes confiáveis.
  2. Cuidado com visitas inesperadas: Desconfie de entregadores ou supostos representantes de instituições financeiras que solicitam informações pessoais ou biométricas sem agendamento prévio.
  3. Busque fontes oficiais: Sempre que houver dúvidas, procure os canais oficiais do INSS ou do banco antes de fornecer qualquer informação.
  4. Use tecnologia a seu favor: Adoção de medidas de segurança, como senhas fortes e autenticação de dois fatores, pode dificultar o acesso indevido às suas contas. Além disso, evite usar redes de wi-fi públicas e, se for necessário, desative o compartilhamento de dados.

Outros golpes comuns contra idosos

Além do golpe da biometria, existem outras fraudes frequentemente direcionadas a aposentados. Entre elas:

  • Falsas centrais telefônicas: Criminosos se passam por atendentes de bancos e pedem dados e senhas pessoais.
  • Falsos empréstimos consignados: Oferecem empréstimos com a exigência de pagamento antecipado de taxas.
  • Presentes falsos: Entregam supostos brindes e cobram taxas por maquininhas adulteradas que roubam dados do cartão.
  • “Ajuda” em caixas eletrônicos: Oferecem suporte durante saques para obter senhas e furtar cartões.
  • Vendas fraudulentas online: Sites e perfis falsos em redes sociais atraem idosos para compras de produtos que nunca são entregues.

Manter-se informado e adotar práticas de segurança são fundamentais para evitar que esses golpes causem prejuízos irreparáveis aos segurados do INSS.