Publicado em

GOLPE DO PIX AGENDADO: COMO IDENTIFICAR FRAUDES E PROTEGER SUAS TRANSAÇÕES

O sistema de pagamento instantâneo PIX, lançado pelo Banco Central do Brasil, revolucionou a forma como as transações financeiras são realizadas no país, oferecendo praticidade e rapidez em transferências. Com mais de 136 milhões de usuários, o PIX rapidamente se consolidou como uma das principais ferramentas para pagamentos e recebimentos no Brasil. No entanto, o aumento de sua popularidade também trouxe novas preocupações com segurança, como o surgimento do golpe do PIX agendado.

Como funciona o golpe do PIX agendado?

O golpe do PIX agendado é uma fraude recente que tem enganado usuários desatentos. Nessa prática, o criminoso agenda uma transferência para uma data futura, mas faz com que a vítima acredite que o valor foi transferido instantaneamente. Para isso, o golpista apresenta um comprovante de agendamento falso, induzindo a vítima a liberar produtos ou serviços antes de verificar o recebimento do dinheiro.

Esse golpe é bem-sucedido porque muitos usuários confiam excessivamente na tecnologia e, por pressa, acabam não conferindo os detalhes do comprovante. A falha em observar a data e o horário do agendamento pode resultar em prejuízos consideráveis.

Dicas de segurança para evitar o golpe

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alerta que, para se proteger contra esse tipo de golpe, é crucial adotar algumas práticas de segurança. Primeiramente, nunca libere produtos ou serviços antes de verificar se o valor foi efetivamente creditado na sua conta. Além disso, é importante não ceder à pressão de compradores que exigem a liberação imediata da mercadoria, uma tática comum em fraudes.

Verifique atentamente os detalhes do comprovante de pagamento, especialmente a data e a hora. Outra medida de segurança eficaz é a ativação da autenticação em duas etapas, que adiciona uma camada extra de proteção às suas contas e operações financeiras.

Outras práticas de segurança com o PIX

Além de se prevenir contra o golpe do PIX agendado, é fundamental adotar boas práticas para proteger suas transações. Evite compartilhar informações pessoais, como senhas ou códigos de segurança, com terceiros. Manter seus aplicativos bancários sempre atualizados é outra recomendação importante, pois as atualizações costumam corrigir vulnerabilidades de segurança.

A autenticação em duas etapas deve ser aplicada não apenas ao PIX, mas a todas as suas operações financeiras. Com essa proteção adicional, mesmo que sua senha seja descoberta, o acesso indevido às suas contas será mais difícil.

A revolução financeira com o PIX

Desde sua criação, o PIX mudou radicalmente a forma como os brasileiros realizam transações financeiras. Entre março de 2021 e março de 2022, o número de usuários que fazem mais de 30 transferências mensais aumentou 809%. Ao mesmo tempo, o número de pessoas que recebem mais de 30 transações por mês cresceu 464%, refletindo o quão integrado o sistema está no dia a dia da população.

Com mais de 70% das transações bancárias no Brasil acontecendo de forma online e o uso de aplicativos bancários crescendo 72%, fica claro que o PIX se tornou uma ferramenta indispensável. Sua operação 24 horas por dia, sete dias por semana, oferece flexibilidade e conveniência. Contudo, com essa facilidade também vem a responsabilidade de reforçar os cuidados com a segurança.

Utilizando a chave PIX com segurança

Uma das grandes facilidades do sistema é a utilização das chaves PIX, que permitem identificar o usuário de forma simplificada. Essas chaves podem ser associadas ao e-mail, CPF, número de celular ou até mesmo ser uma chave aleatória. Embora o uso do QR Code para pagamentos também traga praticidade, é fundamental adotar práticas seguras ao utilizar o sistema, a fim de minimizar os riscos de fraudes.

Seguindo essas orientações de segurança, é possível continuar a aproveitar a praticidade do PIX sem comprometer a proteção das suas finanças.

Publicado em

CRESCE O USO DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL EM ATAQUES CIBERNÉTICOS

No segundo trimestre de 2024, foi observado um aumento nas atividades de cibercriminosos, que têm utilizado celebridades, eventos globais e marcas conhecidas para atrair vítimas em golpes digitais. O uso da inteligência artificial (IA), incluindo deepfakes, tem sido uma das estratégias adotadas para tornar essas fraudes mais sofisticadas.

As dificuldades econômicas também têm contribuído para que mais pessoas caiam em promessas de ganhos rápidos, como investimentos falsos, brindes em criptomoedas e ofertas de emprego que não se concretizam. Os cibercriminosos aproveitam o momento para explorar temas que estão em destaque na sociedade, como segurança financeira e questões relacionadas a eventos atuais.

Com o avanço da IA, os criminosos conseguem modernizar técnicas de golpes mais antigas, criando um ambiente digital ainda mais desafiador para os consumidores. Deepfakes de figuras públicas têm sido usados para promover esquemas fraudulentos, e eventos ao vivo se tornaram ferramentas de atração para esses golpes.

O relatório também apontou um aumento de 24% nos ataques de ransomware contra consumidores em comparação ao trimestre anterior. A maioria desses ataques ocorre durante a navegação na internet, e mais de um bilhão de tentativas de ataques foram bloqueadas mensalmente, representando um crescimento de 46% em relação ao ano anterior.

Esses dados reforçam a necessidade de atenção por parte dos usuários, que devem adotar práticas de segurança e se manterem informados sobre as novas táticas utilizadas pelos cibercriminosos no ambiente digital.

Publicado em

FRAUDES VIA WHATSAPP ATINGEM APOSENTADOS DO INSS

Nos últimos tempos, aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) têm se tornado alvos frequentes de golpes cada vez mais sofisticados, muitos deles praticados por meio de aplicativos de mensagens como o WhatsApp. A crescente utilização da tecnologia, embora traga incontáveis benefícios, também abre portas para práticas criminosas que exploram a vulnerabilidade de grupos específicos. Neste editorial, abordaremos como esses golpes são aplicados e quais medidas de proteção podem ser adotadas para evitar prejuízos.

Como Funciona o Golpe Contra os Aposentados?

Criminosos utilizam o WhatsApp para contatar aposentados, geralmente se passando por funcionários do INSS ou de instituições bancárias. Com uma abordagem convincente, alegam problemas com o benefício ou oferecem promessas ilusórias de aumento nas quantias recebidas. Um dos elementos que torna esses golpes mais persuasivos é o uso de dados pessoais adquiridos de forma ilícita, o que dá ao contato fraudulento uma aparência de legitimidade.

Estrategistas da Fraude: Como os Golpistas Agem

Os golpistas exploram o desconhecimento e a vulnerabilidade dos aposentados em relação às práticas de segurança digital. Muitas vítimas não dominam totalmente o uso da tecnologia e, por isso, se tornam alvos mais fáceis. Os fraudadores podem solicitar informações confidenciais, como dados bancários, senhas ou códigos de autenticação, sob o pretexto de corrigir um suposto problema ou oferecer uma vantagem financeira.

Em alguns casos, as vítimas são instruídas a realizar depósitos bancários ou a fornecer dados sensíveis, sempre sob o argumento de que essas ações seriam necessárias para resolver pendências relacionadas ao benefício.

Como se Proteger?

Para evitar cair em golpes, é essencial que os aposentados estejam informados e adotem uma postura crítica diante de mensagens suspeitas. O INSS não solicita dados pessoais ou bancários por meio de aplicativos de mensagens como o WhatsApp. Qualquer contato suspeito deve ser encarado com desconfiança, e os aposentados devem sempre procurar canais oficiais, como o telefone 135 ou o portal Meu INSS, para verificar a veracidade das informações.

Além disso, é fundamental nunca compartilhar senhas, códigos de segurança ou informações pessoais com desconhecidos, especialmente por meio de mensagens. A recomendação é evitar clicar em links duvidosos e confirmar a identidade do remetente antes de fornecer qualquer dado sensível.

A tecnologia, quando utilizada com cautela, pode ser uma grande aliada. No entanto, é preciso estar atento às ameaças e sempre recorrer a fontes confiáveis para se proteger contra fraudes.

Publicado em

FRAUDES DIGITAIS: COMO PROTEGER SEUS DADOS CONTRA O SPOOFING

No momento atual da cibersegurança, uma das fraudes que mais tem preocupado especialistas e instituições é o “spoofing”, uma técnica que permite falsificar o número de origem de chamadas telefônicas ou SMS, induzindo as vítimas a acreditarem que estão em contato com uma fonte confiável, como o próprio banco. Este fenômeno tem se tornado uma ferramenta lucrativa para cibercriminosos, especialmente em Portugal, onde os golpes têm crescido de forma alarmante.

A Associação Iniciativa Cidadãos pela Cibersegurança (CpC) destaca que, atualmente, é possível alterar o número chamador (CallerID) para qualquer outro número ou nome que seja conveniente para o fraudador. Este tipo de golpe é uma das principais fontes de receita do cibercrime, causando prejuízos bilionários em escala global. Estimativas da Cybersecurity Ventures indicam que o impacto financeiro dessas atividades pode superar os 10 bilhões de dólares anuais até 2025.

O “spoofing” pode ocorrer de diversas formas. No caso do e-mail, por exemplo, mensagens são enviadas a partir de domínios DNS falsos, imitando instituições bancárias. Em Portugal, bancos como a Caixa Geral de Depósitos (CGD) e o Montepio têm sido alvos frequentes, principalmente pela demografia de seus clientes. Além disso, criminosos utilizam dados reais de funcionários, obtidos através de violações de segurança ou redes sociais como o LinkedIn, para dar ainda mais credibilidade às mensagens fraudulentas.

Outro tipo comum de spoofing é o por SMS, onde o fraudador se passa por uma instituição financeira, enviando mensagens que contêm links para sites maliciosos ou solicitam informações pessoais e financeiras. A técnica também é utilizada para direcionar vítimas a sites falsos, por meio de mensagens de texto ou aplicativos como o WhatsApp, com o objetivo de capturar credenciais bancárias ou instalar malwares.

Nos últimos anos, o “spoofing” de chamadas telefônicas tem crescido significativamente em Portugal. Com o vazamento de bases de dados de números de telefone portugueses na dark web, criminosos se passam por representantes bancários em ligações, muitas vezes usando sotaques portugueses lusófonos para enganar as vítimas. Em alguns casos, as vítimas ouvem outras conversas em andamento, uma evidência de que os golpes são aplicados a partir de call centers operando em larga escala.

É essencial que os consumidores estejam atentos a certos sinais de alerta. Se você receber uma ligação ou mensagem urgente supostamente do seu banco, desconfie imediatamente. Bancos raramente fazem esse tipo de contato direto para resolver problemas urgentes. Se houver solicitação de informações pessoais, como senhas ou códigos recebidos por SMS, trata-se quase certamente de uma fraude.

A segurança dos seus dados também depende de boas práticas como a utilização de senhas fortes, exclusivas e a proteção do seu dispositivo com dados biométricos. Além disso, se você suspeitar que está sendo vítima de um golpe, desligue a chamada e entre em contato com a sua instituição financeira utilizando os canais oficiais.

É importante lembrar que, com a sofisticação crescente dessas fraudes, a prevenção exige esforços coordenados entre consumidores, autoridades e bancos. O CpC sublinha a necessidade de políticas de segurança mais rigorosas e de melhorias nos processos de investigação e punição desses crimes. Por outro lado, os bancos devem investir em tecnologias avançadas para proteger as contas dos clientes e educá-los sobre os riscos e melhores práticas de segurança.

Manter-se informado e adotar práticas de segurança rigorosas são as melhores defesas contra essa ameaça crescente. Se você for vítima ou suspeitar de uma tentativa de fraude, reporte o incidente às autoridades competentes e à sua instituição bancária imediatamente. A segurança financeira de todos depende da conscientização e da ação rápida contra esses crimes.

Publicado em

COMO A INSEGURANÇA FINANCEIRA AFETA MILHÕES DE BRASILEIROS

Nos últimos 12 meses, o Brasil tem enfrentado uma preocupante escalada nas tentativas de golpes financeiros, com impressionantes 4.678 casos ocorrendo a cada hora via aplicativos de mensagem ou chamadas telefônicas. Esses números foram revelados por uma pesquisa conduzida pelo Datafolha em colaboração com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Essas fraudes, comumente conhecidas como “golpe do 0800”, “golpe da confirmação de compra” ou “golpe da falsa central de atendimento”, caracterizam-se por abordagens em que os criminosos se passam por representantes de empresas, buscando enganar as vítimas para que realizem compras ou transferências de dinheiro.

A pesquisa traz um recorte específico de 4.504 tentativas de golpe envolvendo transferências ou boletos falsos. Nesses casos, os golpistas se disfarçam de funcionários bancários, afirmando que estão verificando uma tentativa de compra ou transferência, geralmente de valores expressivos, para extrair informações financeiras sensíveis e, consequentemente, subtrair dinheiro das contas das vítimas.

Conduzido entre os dias 11 e 17 de junho, o levantamento entrevistou 2.508 pessoas de diversas regiões do país. A projeção dos casos foi feita com base na proporção de entrevistados que relataram ter sido vítimas desses golpes nos últimos 12 meses, ajustada ao tamanho da população total. A pesquisa possui uma margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Além desses golpes via ligação ou aplicativo, outras fraudes envolvendo tecnologias de pagamento também se destacaram. Foram registrados 4.633 casos de consumidores que desconfiaram de ofertas com preços muito abaixo do mercado na internet, além de 2.506 ocorrências de pessoas que pagaram por produtos que jamais foram entregues.

Particularmente alarmantes são os 1.979 casos de vítimas de golpes envolvendo Pix ou boletos falsos, e as 1.226 pessoas que sofreram com fraudes em cartões de crédito. Além disso, a pesquisa estima que 1.220 pessoas são vitimadas por hora através de golpes financeiros via publicidade digital.

Embora o avanço dos meios de pagamento digital seja evidente e cada vez mais preferido pela população, os golpes tradicionais continuam a causar prejuízos. Foram registrados 1.713 casos por hora de recebimento de cédulas falsas e 482 de fraudes envolvendo maquininhas de cartão.

O estudo também fornece estimativas da população total afetada por cada tipo de golpe, refletindo um cenário onde a segurança financeira está cada vez mais em risco, exigindo maior vigilância e adoção de medidas preventivas por parte dos consumidores e das instituições financeiras.

Publicado em

SEGURANÇA FINANCEIRA: DICAS ESSENCIAIS PARA EVITAR FRAUDES POR TELEFONE

Ligações telefônicas para confirmar supostas transações financeiras se tornaram cada vez mais comuns no Brasil. O que parece ser uma medida de segurança de um banco, na verdade, tem sido uma prática adotada por golpistas com o intuito de roubar informações e dinheiro dos cidadãos.

Como Funcionam os Golpes

Ao atender a ligação, a vítima é informada sobre uma compra de alto valor que necessita de confirmação. Seguindo os procedimentos indicados, sem perceber, ela realiza uma transação bancária fraudulenta. Além das ligações, os golpistas utilizam outros meios de contato, como SMS, e-mail e WhatsApp, para aplicar o golpe.

Esses golpes são frequentemente sofisticados. Os criminosos utilizam diversas artimanhas para ganhar a confiança da vítima, como a utilização de imagens e nomes de instituições financeiras em perfis de WhatsApp e nas mensagens de SMS. Em algumas situações, conseguem até clonar números de telefone que são reconhecidos pela vítima como pertencentes ao banco.

Os contatos das vítimas geralmente são obtidos através de vazamentos de dados ou roubo de telefones, onde os criminosos têm acesso à lista de contatos. No entanto, uma grande quantidade de números telefônicos é exposta voluntariamente pelos próprios usuários, que deixam suas informações disponíveis em redes sociais sem se dar conta do risco.

Dicas de Proteção

A principal recomendação para se proteger desses golpes é sempre desconfiar de ligações e mensagens inesperadas solicitando confirmação de transações. Em caso de dúvida, desligue a ligação e entre em contato diretamente com o canal oficial do banco. É fundamental inverter a lógica e tomar a iniciativa de contato com a instituição financeira.

Medidas Após Cair no Golpe

Caso a vítima perceba que caiu em um golpe após realizar uma transação bancária, é crucial agir rapidamente. Entre em contato imediatamente com o banco, relatando a fraude e solicitando o cancelamento da transação. No caso de transações via Pix, utilize o Mecanismo Especial de Devolução (MED) do Banco Central, que permite o registro de um pedido de devolução em até 80 dias.

Se não conseguir contato direto com o banco, formalize uma denúncia através de um boletim de ocorrência. É essencial guardar provas do golpe, como capturas de tela de mensagens e registros de números de telefone, além de manter o extrato bancário que comprove a transação indevida.

A sofisticação dos golpes exige atenção redobrada dos usuários. Desconfiar de contatos suspeitos e tomar medidas rápidas em caso de fraude são atitudes fundamentais para se proteger e recuperar possíveis perdas.

Publicado em

FRAUDE DO IMPOSTO DE RENDA: CRIMINOSOS USAM PIX PARA ENGANAR CONTRIBUINTES

Recentemente, tem-se observado um novo golpe que utiliza o PIX para enganar contribuintes que aguardam a restituição do Imposto de Renda. Esse esquema fraudulento começa com uma mensagem de texto (SMS) que, aparentemente, parece ter sido enviada pelo governo federal. A mensagem leva a vítima a um site falso que imita o da Receita Federal, culminando em uma exigência de pagamento via PIX. Vamos entender como esse golpe funciona e como se proteger.

Etapas do Golpe

  1. Mensagem Fraudulenta: O golpe começa com o envio de um SMS falso, alertando sobre o suposto vencimento da restituição do Imposto de Renda. A mensagem contém um link que direciona a vítima para um site fraudulento, que simula o portal oficial do governo.
  2. Coleta de Dados: No site falso, os criminosos solicitam que a vítima insira dados pessoais, incluindo CPF, senha do gov.br e chave PIX, sob o pretexto de agilizar o recebimento da restituição.
  3. Exigência de Pagamento: Após a inserção dos dados, a vítima é informada de que precisa pagar uma “taxa do Banco Central” via PIX para finalizar o processo. A chave PIX fornecida pertence a um CNPJ recentemente registrado em São Paulo, sem qualquer ligação com a Receita Federal ou Banco Central.

Mecanismo de Ação

Os criminosos aproveitam-se da confiança que as pessoas depositam nas comunicações oficiais e na urgência gerada pela mensagem. O SMS falso contém erros de ortografia e um senso de urgência, indicativos claros de fraude. Ao clicar no link, a vítima é redirecionada para um site que pede informações sensíveis, incluindo a chave PIX. Com esses dados, os golpistas podem cometer fraudes financeiras e roubar a identidade da vítima.

Como se Proteger

  1. Verifique Links: Sempre verifique se o link possui o final “.gov.br”. Sites oficiais do governo brasileiro utilizam esse domínio.
  2. Desconfie de Mensagens Urgentes: Mensagens que criam um senso de urgência, exigindo ação imediata, são um sinal de alerta. A Receita Federal não envia SMS solicitando dados pessoais ou pagamentos.
  3. Não Forneça Informações Pessoais: Nunca insira informações pessoais, como CPF ou senha gov.br, em sites acessados via links em mensagens de texto.
  4. Confirme com Fontes Oficiais: Se receber uma mensagem suspeita, entre em contato diretamente com a Receita Federal ou acesse o site oficial para verificar a autenticidade da comunicação.

A restituição do Imposto de Renda é depositada automaticamente na conta bancária informada na declaração, conforme o cronograma da Receita Federal. Não é necessário realizar nenhum pagamento ou fornecer dados adicionais para receber a restituição.

Fique atento e informe-se para não cair em golpes. A prevenção é a melhor forma de se proteger.

Publicado em

COMO SE PROTEGER CONTRA O GOLPE DO FALSO EMPREGO

Evitar cair em golpes é uma preocupação constante, especialmente em um cenário onde os fraudadores se aproveitam da busca por empregos ou oportunidades de renda extra. O “golpe do falso emprego” tem se tornado cada vez mais comum, com criminosos utilizando aplicativos e redes sociais para atrair vítimas com a promessa de ganhos fáceis e rápidos.

Geralmente, os golpistas oferecem remuneração em troca de tarefas simples na internet, como curtir fotos, fazer comentários e seguir contas de empresas e lojistas nas redes sociais. Sob a falsa pretensão de trabalhar para uma empresa de marketing digital, as vítimas são inseridas em grupos de mensagens onde realizam essas tarefas, inicialmente recebendo pagamentos em pequenos valores para gerar credibilidade.

No entanto, o golpe se revela quando os golpistas solicitam pagamentos adiantados para participação em determinadas tarefas, prometendo reembolsá-los no mesmo dia. Esses valores pré-pagos são consideravelmente mais altos, e muitas vezes as vítimas são convencidas a continuar no esquema pelos comprovantes de pagamento recebidos por outros participantes.

A situação se agrava quando, após o pagamento adiantado, os golpistas desaparecem, bloqueando as vítimas dos grupos de mensagens e deixando-as com prejuízos financeiros significativos.

Para se proteger contra esse tipo de golpe, é essencial desconfiar de propostas de trabalho que exijam pagamento antecipado, não acreditar em promessas de ganhos exagerados e jamais depositar dinheiro em contas desconhecidas para garantir oportunidades de emprego ou negócios. Além disso, é importante verificar a autenticidade das mensagens recebidas e buscar informações sobre possíveis golpes em redes sociais.

As instituições bancárias também desempenham um papel crucial na prevenção de golpes, investindo em campanhas educativas e sistemas de segurança da informação para proteger seus clientes de atividades fraudulentas. Em parceria com as autoridades policiais, os bancos trabalham para identificar e punir os criminosos virtuais responsáveis por esses golpes.

Publicado em

COMO SE DEFENDER DE GOLPES FINANCEIROS

A era digital trouxe consigo uma revolução na forma como lidamos com nossas finanças, tornando as transações online uma parte crucial de nosso cotidiano. No entanto, essa conveniência também abriu portas para fraudadores aprimorarem suas técnicas, afetando um número crescente de indivíduos. Uma pesquisa reveladora realizada em 2023 pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que quase metade dos usuários da internet no Brasil foram vítimas de fraudes financeiras no ano anterior, ilustrando a gravidade da situação.

De acordo com dados do Banco Central do Brasil, as transações instantâneas movimentaram aproximadamente 10,89 trilhões de reais em 2023, evidenciando como a gestão financeira da maioria dos brasileiros passou a ser digital. Esse aumento no volume de transações online vem acompanhado de um crescimento nas ocorrências de golpes financeiros, com relatos frequentes de transações suspeitas, incluindo depósitos e transferências para contas duvidosas ou pagamentos de boletos fraudulentos.

Essas atividades ilícitas variam em sua execução, desde golpes diretos, onde os fraudadores se passam pelo titular da conta, até métodos mais sutis que induzem as vítimas a fornecer informações confidenciais. Vale ressaltar a importância de estar sempre alerta a propostas e contatos suspeitos para evitar cair em tais armadilhas.

Para se proteger, os consumidores devem tomar várias precauções. É fundamental desconfiar de qualquer operação que requeira pagamentos antecipados, especialmente para contas de pessoas físicas, quando se trata de empréstimos e financiamentos. Verificar a autenticidade das empresas antes de fechar negócio é essencial, assim como ser cético em relação a ofertas excessivamente vantajosas. Na hora de fazer compras online, é prudente investigar a reputação da loja e assegurar-se de que o beneficiário do pagamento corresponde ao vendedor legítimo.

O Banco Central também esclarece que não oferece empréstimos, financiamentos ou cobra dívidas, e nunca solicita informações pessoais ou bancárias por meio de SMS ou WhatsApp. Os consumidores devem se informar sobre os mecanismos de segurança oferecidos pelas instituições financeiras, como tokens e autenticação biométrica, para fortalecer a proteção de suas contas.

Além disso, é preciso estar atento a golpes que envolvem alegações falsas sobre contas no Banco Central ou uso indevido de documentos do Tesouro Nacional. Em caso de dúvida, é sempre recomendável consultar as páginas oficiais do Banco Central e do Tesouro Nacional para obter informações verídicas e atualizadas.

Enquanto o mundo digital nos oferece inúmeras facilidades, ele também requer que sejamos vigilantes e bem informados para proteger nossa saúde financeira contra fraudadores cada vez mais sofisticados.

Publicado em

O IMPACTO DO DREX NO SISTEMA FINANCEIRO BRASILEIRO

À medida que o Brasil avança rumo à inovação financeira, um desenvolvimento significativo está se desdobrando com a introdução de sua própria moeda digital oficial, prevista para ser lançada no segundo semestre do ano. Esta nova moeda, conhecida como Drex, marca uma etapa revolucionária no cenário financeiro do país, sendo uma iniciativa do Banco Central. O Drex opera como uma extensão digital do Real, mantendo paridade de valor e aceitação, o que promete remodelar a maneira como transações financeiras são realizadas no país.

A implantação do Drex vai possibilitar transações online seguras e confiáveis para os brasileiros, abrangendo pagamentos, transferências, investimentos e obtenção de financiamentos, tudo dentro de uma infraestrutura digital. Uma das características mais inovadoras dessa moeda é sua base na tecnologia blockchain pública, garantindo transparência e segurança inigualáveis.

Um exemplo prático da aplicabilidade do Drex pode ser visto na compra de um veículo. Tradicionalmente, esse processo envolve riscos e a necessidade de etapas burocráticas como a ida a cartórios. Com o Drex, no entanto, essas preocupações são eliminadas. Através da tokenização de bens na blockchain, uma venda e transferência de propriedade podem ocorrer simultaneamente e instantaneamente, sem a necessidade de intermediários.

A introdução do Drex visa também fomentar a inclusão financeira, a eficiência nas transações e a segurança. Isso será alcançado por meio de contratos inteligentes, que facilitam transações financeiras automáticas, seguras e padronizadas, cumpridas apenas quando todas as condições estipuladas forem satisfeitas. Essa nova moeda digital promete democratizar o acesso aos benefícios da economia digital, ao mesmo tempo em que estimula o surgimento de novos modelos de negócios e prestadores de serviços financeiros com custos reduzidos.

A diferença fundamental entre o Drex e outras criptomoedas, como o Bitcoin ou Ethereum, reside na sua estrutura e regulação. Enquanto as criptomoedas operam de forma descentralizada e sem um órgão regulador oficial, o Drex é uma iniciativa do Banco Central, categorizando-se como uma Moeda Digital de Banco Central (CDBC). Isso significa que o Drex é emitido, regulado e tem suas normas definidas pela autoridade monetária do país, conferindo-lhe uma base legal sólida para transações e um lastro oficial, diferentemente das criptomoedas tradicionais.

Com a introdução do Drex, consumidores e empresas terão à disposição mais opções de pagamento, adaptadas às necessidades específicas de cada transação. Isso representa não apenas um avanço tecnológico, mas também uma evolução na maneira como o Brasil encara o futuro do dinheiro e das transações financeiras, prometendo transformar profundamente o cenário econômico do país.

Publicado em

FRAUDE EM PAGAMENTOS POR APROXIMAÇÃO: NOVO DESAFIO DE SEGURANÇA NO BRASIL E NO EXTERIOR

Um novo método de fraude financeira, originário do Brasil, tem sido observado em vários países, afetando principalmente lojas em shoppings e postos de gasolina. A técnica, que foi detalhada em um evento da Kaspersky, explora vulnerabilidades no sistema de pagamento por aproximação.

Os fraudadores interrompem a comunicação entre o terminal de pagamento e a rede, fazendo com que a máquina exiba a mensagem “ERRO APROXIMACAO INSIRA O CARTAO” com erros ortográficos. Esse erro induz o usuário a inserir o cartão e digitar a senha, momento em que o malware intercepta a transação, redirecionando as informações de pagamento para os criminosos.

A Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), até o momento da reportagem, não havia detectado evidências deste malware, mas se comprometeu a continuar monitorando a situação. Por sua vez, a Associação Brasileira de Internet (Abranet), representante das empresas de pagamento, não se pronunciou sobre o caso.

Este golpe foi reportado pela primeira vez pela Folha de S.Paulo em janeiro e está ativo desde novembro do ano passado. O responsável pela fraude é o grupo de cibercriminosos Prilex. Segundo a Kaspersky, é a primeira vez que um ataque deste tipo é registrado, atingindo especificamente terminais de pagamento com fio, mais vulneráveis a invasões do que os sistemas sem fio.

Essa fraude começa com a visita de um indivíduo ao estabelecimento, muitas vezes se passando por representante de empresas de máquinas de pagamento, configurando um novo desafio para a segurança em transações financeiras.

Publicado em

SEGURANÇA DIGITAL NO MUNDO FINANCEIRO: PROTEGENDO-SE DOS GOLPES EM BANCOS DIGITAIS

A Era Digital trouxe consigo uma revolução no mercado financeiro, com bancos digitais e fintechs assumindo papéis de destaque. Essas instituições oferecem aos consumidores facilidade e conveniência nas operações financeiras, com transações ágeis e práticas. No entanto, essa comodidade também apresenta um lado sombrio, pois os sistemas digitais frequentemente se tornam alvos de golpistas que exploram suas vulnerabilidades para cometer crimes financeiros.

A autorização do Banco Central do Brasil (BACEN) para um número crescente de bancos digitais e fintechs operarem com serviços como o PIX e o CDC (Crédito Direto ao Consumidor) reflete o crescimento desse setor. No entanto, o aumento da quantidade de instituições financeiras nesse espaço também está acompanhado de um aumento proporcional nos casos de golpes financeiros. Atualmente, cerca de 800 fintechs estão autorizadas pelo BACEN a operar nesses domínios financeiros.

Golpistas experientes exploram as brechas dos sistemas dessas instituições, buscando vantagens ilícitas por meio de “golpes” e, posteriormente, tentando ocultar a origem do dinheiro obtido de maneira criminosa. Isso causa prejuízos significativos tanto aos consumidores que utilizam esses serviços quanto às próprias instituições que atuam nesse mercado.

Os desafios jurídicos que cercam os golpes envolvendo clientes de bancos digitais. Ele enfatiza que os operadores de sistemas digitais, sejam eles bancos tradicionais ou fintechs, têm a obrigação de proteger as informações dos clientes. Se ocorrer uma violação de dados devido à negligência da instituição, os usuários têm o direito de buscar reparação por eventuais perdas e danos.

Nesse contexto, é essencial orientar os consumidores sobre medidas de segurança. A escolha de senhas robustas e a verificação da autenticidade dos sites são práticas que os clientes podem adotar para proteger suas informações. Além disso, é importante que os clientes verifiquem a identidade de quem entra em contato com eles em nome do banco, evitando fornecer informações confidenciais sem confirmação. Vale ressaltar que os bancos não solicitam senhas, fotos “selfies” ou cópias de documentos por telefone.

As instituições financeiras que operam no ambiente digital também têm a responsabilidade de garantir a segurança de seus sistemas e seguir as regulamentações do BACEN para confirmar a autenticidade dos dados dos clientes que abrem contas digitais. Isso visa evitar a abertura de contas “fantasmas” que podem ser usadas para atividades ilícitas.

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), em vigor desde setembro de 2020, assegura aos consumidores o direito à privacidade e à proteção de informações pessoais. Qualquer vazamento ou uso indevido desses dados, sem o consentimento dos titulares, pode resultar em graves implicações legais, incluindo multas significativas para as empresas envolvidas e sanções que proíbem o tratamento de dados pessoais. Os titulares de dados têm o direito de solicitar acesso às informações que as empresas têm sobre eles, bem como corrigir dados imprecisos ou desatualizados.

Concluindo, é fundamental educar os consumidores sobre práticas seguras de navegação e reconhecimento de sites e comunicações fraudulentas. Além disso, incentivar os clientes a monitorar regularmente suas contas bancárias em busca de atividades suspeitas e relatar imediatamente qualquer atividade não reconhecida às instituições financeiras é fundamental. As instituições operadoras do sistema digital também precisam garantir a autenticidade dos documentos apresentados pelos candidatos a correntistas, a fim de evitar contas “fantasmas” que possam ser usadas para movimentar dinheiro obtido de forma ilícita.