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COMO SE PROTEGER CONTRA O GOLPE DO FALSO EMPREGO

Evitar cair em golpes é uma preocupação constante, especialmente em um cenário onde os fraudadores se aproveitam da busca por empregos ou oportunidades de renda extra. O “golpe do falso emprego” tem se tornado cada vez mais comum, com criminosos utilizando aplicativos e redes sociais para atrair vítimas com a promessa de ganhos fáceis e rápidos.

Geralmente, os golpistas oferecem remuneração em troca de tarefas simples na internet, como curtir fotos, fazer comentários e seguir contas de empresas e lojistas nas redes sociais. Sob a falsa pretensão de trabalhar para uma empresa de marketing digital, as vítimas são inseridas em grupos de mensagens onde realizam essas tarefas, inicialmente recebendo pagamentos em pequenos valores para gerar credibilidade.

No entanto, o golpe se revela quando os golpistas solicitam pagamentos adiantados para participação em determinadas tarefas, prometendo reembolsá-los no mesmo dia. Esses valores pré-pagos são consideravelmente mais altos, e muitas vezes as vítimas são convencidas a continuar no esquema pelos comprovantes de pagamento recebidos por outros participantes.

A situação se agrava quando, após o pagamento adiantado, os golpistas desaparecem, bloqueando as vítimas dos grupos de mensagens e deixando-as com prejuízos financeiros significativos.

Para se proteger contra esse tipo de golpe, é essencial desconfiar de propostas de trabalho que exijam pagamento antecipado, não acreditar em promessas de ganhos exagerados e jamais depositar dinheiro em contas desconhecidas para garantir oportunidades de emprego ou negócios. Além disso, é importante verificar a autenticidade das mensagens recebidas e buscar informações sobre possíveis golpes em redes sociais.

As instituições bancárias também desempenham um papel crucial na prevenção de golpes, investindo em campanhas educativas e sistemas de segurança da informação para proteger seus clientes de atividades fraudulentas. Em parceria com as autoridades policiais, os bancos trabalham para identificar e punir os criminosos virtuais responsáveis por esses golpes.

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GOLPE DA TAREFA AMEAÇA BRASILEIROS COM PROMESSAS DE RENDA EXTRA

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) emitiu um alerta sobre uma nova ameaça virtual que está ganhando destaque no país. Conhecido como “golpe da tarefa”, criminosos estão utilizando aplicativos de mensagens para oferecer oportunidades de renda extra, alegando a realização de tarefas simples na internet, como curtir fotos, fazer comentários e seguir contas de empresas e lojistas nas redes sociais.

O modus operandi dos golpistas envolve se passar por funcionários de empresas de marketing digital, alegando estar recrutando interessados para trabalhar online. As vítimas são atraídas por promessas de ganhos diários, sob a justificativa de ajudar comerciantes a aumentarem a visibilidade de seus produtos nas redes sociais.

Ao aceitar a proposta, o participante é incluído em um grupo de mensagens. Inicialmente, o golpista realiza depósitos em dinheiro na conta da vítima para construir credibilidade, mas os valores são sempre baixos. Entretanto, em um determinado momento, é solicitado que o participante pague para poder continuar no esquema, com a promessa de recuperar o valor no mesmo dia. Outros membros do grupo enviam comprovantes de pagamento, induzindo a vítima a prosseguir no esquema. As tarefas pré-pagas, segundo a Febraban, possuem valores mais elevados.

Em caso de vitimização, a Febraban orienta os clientes a notificarem imediatamente o banco para adoção de medidas adicionais de segurança, como bloqueio do aplicativo e senha de acesso. A rapidez na comunicação aumenta as chances de recuperação do valor junto a outros bancos. Além disso, recomenda-se o registro de um boletim de ocorrência.

A Febraban destaca que tem investido em campanhas de conscientização, utilizando ações de marketing em TVs, rádios e redes sociais. Os bancos associados investem significativamente em sistemas de tecnologia da informação voltados para segurança. Adicionalmente, os bancos colaboram com as forças policiais para identificar e punir criminosos virtuais.