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O PODER DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NO MANEJO PREVENTIVO DE DOENÇAS

A ferrugem asiática continua sendo um dos maiores desafios enfrentados pelos produtores de soja, com potencial para causar perdas de até 90% nas lavouras, segundo dados de referência. Para evitar esse impacto devastador, o controle eficiente das doenças fúngicas exige ações preventivas, realizadas no momento exato. Estudos mostram que atrasos na aplicação de fungicidas podem gerar perdas significativas de produtividade, chegando a R$ 100 por hectare por dia de atraso.

Nesse cenário, soluções digitais baseadas em inteligência artificial (IA) vêm ganhando destaque como aliadas indispensáveis do produtor rural. Uma nova tecnologia, que já havia demonstrado resultados positivos no cultivo de milho, foi recentemente adaptada para o plantio de soja. Essa ferramenta utiliza variáveis como condições climáticas, estágio fenológico das plantas e a tolerância genética da variedade cultivada para recomendar o momento ideal para o manejo preventivo de fungicidas.

A eficácia desse sistema é notável. Em análises realizadas, a performance agronômica da solução alcançou uma precisão de 99%, comparável à recomendação de especialistas. Esse índice pode ser ainda mais elevado quando a tecnologia é integrada a estações meteorológicas compatíveis na propriedade, garantindo informações ainda mais precisas e localizadas.

Com essa inovação, o produtor pode tomar decisões mais fundamentadas e eficazes, utilizando dados confiáveis para definir a aplicação dos defensivos agrícolas no momento e lugar certos. Além disso, a tecnologia oferece escalabilidade, permitindo análises em áreas extensas que seriam inviáveis de monitorar manualmente, otimizando recursos e ampliando a eficiência operacional.

Essa revolução tecnológica no agronegócio vai além do combate à ferrugem asiática. A solução também apresentou excelentes resultados no controle de outras doenças, como cercospirose, mancha alvo, míldio, mancha parda, mancha do olho de rã, antracnose e crestamento bacteriano. Com uma abordagem baseada em dados e inteligência artificial, os produtores têm em mãos uma ferramenta poderosa para proteger suas lavouras e maximizar a produtividade.

Disponível em uma plataforma acessível por computadores e dispositivos móveis, essa solução representa um marco no manejo preventivo de doenças na soja, promovendo maior sustentabilidade e eficiência em todas as etapas da produção. O uso de tecnologia digital não apenas melhora a produtividade, mas também ajuda a construir um futuro mais resiliente para o agronegócio.

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COMO A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL ESTÁ REDEFININDO A GESTÃO DE RISCOS E CONFORMIDADE

A disseminação do uso da inteligência artificial tem se intensificado nas últimas décadas, impulsionada principalmente pelo aumento da capacidade de processamento e pela vasta quantidade de dados digitais gerados. Inicialmente, essa expansão se deu pela possibilidade de executar algoritmos de IA mais complexos, permitindo a análise de grandes volumes de dados provenientes de diversas fontes, como a internet, o comércio eletrônico e as redes sociais.

Um marco significativo foi a popularização dos chatbots, que simularam interações humanas utilizando linguagem natural. Esses avanços tornaram a IA mais acessível e útil, ampliando sua aplicação em diferentes segmentos.

Para os profissionais de Governança, Risco e Compliance (GRC), a questão principal é entender como a IA já está impactando o setor e como ela continuará a influenciar no futuro próximo. Consultando diversas plataformas de IA, como o ChatGPT, verificamos que a automação de tarefas repetitivas e manuais, como a coleta e análise de dados, é uma das principais contribuições da IA. Isso permite a análise rápida e precisa de grandes volumes de informações, identificação de padrões suspeitos, alerta sobre possíveis fraudes e indicação de riscos ou violações de conformidade.

Com o avanço da IA e do machine learning, espera-se que essas tecnologias possam prever riscos antes que eles se concretizem, utilizando dados históricos e em tempo real para identificar sinais de alerta precoce. Além disso, ferramentas de IA poderão ajustar automaticamente políticas e procedimentos de compliance em resposta a mudanças regulatórias, otimizando tempo e esforço para manter a conformidade.

A IA também se mostra promissora ao fornecer recomendações para a tomada de decisões em áreas de GRC, ajudando conselheiros e gestores a tomarem decisões mais bem fundamentadas. Consultando o Gemini, IA do Google, notamos que, além das vantagens já mencionadas, a IA pode monitorar leis e regulamentos, mantendo as empresas atualizadas com as mudanças constantes.

Por outro lado, o Microsoft Copilot destaca alguns desafios na implementação da IA no GRC, como a necessidade de uma governança de dados robusta para garantir a qualidade, integridade, privacidade e segurança dos dados utilizados. A segurança cibernética também se torna crucial, exigindo a colaboração com especialistas para proteger os sistemas de IA contra ameaças. Além disso, é essencial garantir que as decisões tomadas por IA sejam transparentes, justas e alinhadas aos valores e objetivos empresariais.

Outro ponto importante é o acompanhamento tecnológico. Profissionais de GRC devem estar atualizados com o ritmo das mudanças tecnológicas para garantir o uso responsável e eficaz da IA.

Esses pontos destacam como a IA está transformando o GRC, oferecendo novas oportunidades e apresentando desafios que precisam ser gerenciados com cuidado.

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COMO O TELLOWS PODE PROTEGER VOCÊ DE CHAMADAS INDESEJADAS

Identificar chamadas desconhecidas é um desafio comum enfrentado por muitos usuários de smartphones hoje em dia. A incerteza de quem está do outro lado da linha pode gerar hesitação na hora de atender. No entanto, graças a ferramentas como o www.tellows.com.br e seu aplicativo complementar para Android e iOS, essa incerteza pode ser mitigada de forma eficaz.

O Tellows opera como um banco de dados abrangente, alimentado por uma comunidade global de mais de 7 milhões de usuários em mais de 50 países. Sua função principal é fornecer informações detalhadas sobre os números de telefone que estão fazendo chamadas para os usuários. Essas informações vão desde a finalidade da chamada até uma avaliação de risco, facilitando assim a decisão de atender ou não.

O processo é simples: ao receber uma chamada de um número desconhecido, o usuário pode consultar o número no aplicativo ou no site do Tellows. Uma vez inserido o número, o sistema fornece uma análise detalhada, incluindo classificações de segurança que variam de 1 a 9. Essas classificações são fundamentadas na experiência coletiva da comunidade Tellows, tornando-as confiáveis e úteis para os usuários.

Além disso, o Tellows não é apenas uma ferramenta de consulta passiva; ele também incentiva os usuários a contribuir com suas próprias experiências e conhecimentos. Ao se cadastrar no site, os usuários podem ajudar a enriquecer o banco de dados, relatando números e fornecendo informações relevantes sobre suas chamadas. Isso cria uma rede de informação colaborativa, onde os usuários se beneficiam da experiência coletiva da comunidade.

O Tellows é uma ferramenta indispensável para lidar com chamadas desconhecidas de forma informada e segura. Com sua ampla base de dados e a participação ativa da comunidade, ele oferece uma solução eficaz para o dilema de atender ou não atender chamadas de números desconhecidos.

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IA E LGPD: A CONVERGÊNCIA TRANSFORMADORA PARA EFICIÊNCIA E QUALIDADE NA GESTÃO DE DADOS PESSOAIS

A evolução tecnológica está profundamente enraizada na estratégia das empresas, independentemente do seu tamanho ou área de atuação. A busca incessante por automatização de processos, contenção de despesas, aprimoramento da tomada de decisões e otimização das operações impulsionou a incorporação de tecnologias inovadoras nos âmbitos empresariais. Dentre essas inovações, a Inteligência Artificial (IA) emerge com destaque, alcançando um patamar exponencialmente relevante nesse ecossistema.

A IA já está sendo adotada ou está em vias de implementação por 75% das organizações consultadas. O estudo realizado pela KPMG, abrangendo 17 países e contemplando 17 mil indivíduos, revela que 56% dos brasileiros entrevistados expressam confiança na Inteligência Artificial. Paralelamente, uma pesquisa conjunta das prestigiadas instituições acadêmicas, Universidade de Stanford e Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), divulgou neste ano um aumento notável de 14% na produtividade dos colaboradores, atribuído ao emprego da IA.

Esse incremento na produtividade não se limita a um único setor, mas atravessa as várias esferas de uma empresa. No campo da Proteção e Privacidade de Dados, essa tendência se intensifica, sobretudo após a implementação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) em agosto de 2020. A legislação visa regulamentar o tratamento de informações pessoais, estabelecendo um ambiente propício para a aplicação de soluções tecnológicas que garantam a conformidade das empresas com os requisitos legais.

Contudo, surge uma indagação de grande relevância: a Inteligência Artificial possuirá o potencial real de substituir a atuação humana em um futuro próximo? Essa interrogação promove a necessidade de uma mudança paradigmática quanto às contribuições da IA para profissionais e organizações.

Um exemplo que ilustra essa questão é o trabalho dos Data Protection Officers (DPOs) em empresas em processo de adequação à LGPD. Atualmente, a maioria conduz essa adaptação de maneira manual, utilizando planilhas, o que claramente impede a escalabilidade, a eficiência e a continuidade do processo. Para os DPOs, a automação dessas tarefas proporciona mais tempo para a execução de atividades de valor agregado.

A IA, ao conferir escala, eficiência operacional, redução do trabalho repetitivo e precisão nas análises, reconfigura a visão convencional que limita a mudança positiva e enriquecedora no ambiente laboral. Um aspecto notável é que essa abordagem se reflete concretamente no cotidiano do DPO, onde certas etapas do processo de conformidade com a LGPD demandam um tempo considerável, tanto para o DPO quanto para os usuários finais. Surge então uma realidade de plataformas de gestão da LGPD, que automatizam procedimentos e aplicam IA no mapeamento, conferindo agilidade tanto ao DPO quanto aos usuários.

Assim, a IA desempenha um papel de extrema relevância nas organizações, facilitando a adaptação à LGPD. Por meio dessa tecnologia, é viável compreender a finalidade do processamento de dados, auxiliar na identificação e classificação, além de reconhecer e priorizar as áreas de risco elevado para violações, permitindo a adoção de medidas de segurança apropriadas. Paralelamente, ela também transforma o papel do DPO em uma atividade mais estratégica e precisa.

Em síntese, a Inteligência Artificial proporciona vantagens significativas nos setores envolvidos na adaptação à LGPD, especialmente para os DPOs. Ao ampliar a escala, potencializar o desempenho operacional e incrementar a produtividade, a IA capacita a manutenção da qualidade e eficiência do trabalho, mesmo em cenários de elevada demanda de dados. Logo, é importante que as empresas direcionem investimentos para soluções embasadas nessa tecnologia, uma vez que ela oferece um conjunto substancial de benefícios para o dia a dia dos profissionais.