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COMO A BIOMETRIA FACIAL PODE PROTEGER VOCÊ E COMO GOLPISTAS AINDA TENTAM BURLAR A TECNOLOGIA

O uso da biometria facial tem se consolidado como uma das formas mais confiáveis para autenticar a identidade das pessoas na internet. Esse tipo de tecnologia já demonstrou ser capaz de impedir fraudes bilionárias, inclusive no setor financeiro, oferecendo uma camada adicional de proteção que associa o acesso àquilo que é único em cada indivíduo: o próprio rosto.

Apesar dessa evolução, os crimes digitais continuam afetando milhares de pessoas diariamente. Isso se dá, em boa parte, pela habilidade dos criminosos em usar artifícios emocionais e técnicas de convencimento conhecidas como engenharia social — um conjunto de estratégias destinadas a manipular a vítima, levando-a a fornecer voluntariamente suas informações ou a realizar ações que facilitam o golpe.

Nos últimos anos, têm surgido casos em que a fraude vai além das telas. Há relatos de criminosos se passando por profissionais de empresas de serviço ou até por agentes públicos, vestindo uniformes falsos e portando crachás, para convencer a vítima a permitir uma foto do rosto. Essa imagem, uma vez capturada, pode ser usada para acessar contas bancárias, realizar transferências ou contratar serviços em nome da vítima.

É importante destacar que não há necessidade de se afastar das ferramentas digitais ou desenvolver medo da tecnologia. Pelo contrário: ela facilita a vida e, quando usada com cautela, é uma aliada poderosa. A melhor forma de se proteger é unir o uso consciente da tecnologia com algumas práticas simples no dia a dia.

Abaixo, listo algumas orientações úteis que recomendo a todos os que desejam navegar com mais segurança:

  1. Pergunte antes de informar
    Sempre que alguém solicitar seus dados, especialmente pessoalmente, por telefone ou pela internet, pare e avalie. É mesmo necessário fornecer aquela informação? Ela está sendo pedida por um canal oficial? Se houver qualquer dúvida, não prossiga.
  2. Não autorize fotos sem necessidade
    Um prestador de serviço legítimo não precisa registrar sua imagem para realizar uma instalação ou atendimento. Diante de uma solicitação desse tipo, negue educadamente e entre em contato com a empresa por canais oficiais.
  3. Biometria, só no seu dispositivo
    A biometria facial é uma ferramenta poderosa de autenticação — mas deve ser usada apenas em seu próprio celular, com aplicativos confiáveis. Evite permitir que terceiros capturem sua imagem para “validar” qualquer procedimento.
  4. Compartilhe com cautela nas redes sociais
    Não é preciso deixar de usar redes sociais, mas vale evitar publicar informações que revelem sua rotina com detalhes, localização exata ou padrões de comportamento. Um pouco de discrição pode fazer muita diferença.
  5. Cuidado com links e mensagens suspeitas
    Golpistas se valem de e-mails, mensagens de texto e aplicativos para enviar links maliciosos. O ideal é não clicar em mensagens inesperadas e jamais fornecer dados sensíveis em ligações ou formulários desconhecidos.

É sempre bom lembrar que, embora a tecnologia avance continuamente, os golpes não se apoiam apenas em falhas técnicas, eles exploram principalmente a confiança das pessoas. Manter-se informado e desconfiar de situações inusitadas continua sendo o melhor caminho para usar os recursos digitais com segurança e tranquilidade.

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SEGURANÇA DIGITAL COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO EM 2025

A transformação digital segue redefinindo os modelos de negócios e impulsionando a automação de processos, o que traz consigo um desafio estratégico para as empresas: a proteção de seus ativos digitais. Neste ano de 2025, a cibersegurança assume papel ainda mais relevante, impulsionada pela maior dependência de dados e pela ampliação de ambientes digitais complexos e distribuídos.

Dados divulgados por institutos internacionais indicam que os investimentos globais em segurança digital devem alcançar 212 bilhões de dólares, um aumento expressivo de 15,1% no comparativo anual. Entre os fatores que motivam esse avanço, destaca-se o uso de inteligência artificial generativa, que deve estar presente em aproximadamente 17% dos ciberataques realizados neste ano. A mesma tecnologia, amplamente adotada por empresas para otimizar operações, vem sendo explorada por agentes mal-intencionados para acelerar a identificação de vulnerabilidades e escalar ataques.

O mercado já percebe os impactos dessa transformação. Levantamentos mostram que 80% dos responsáveis pela segurança de bancos ao redor do mundo admitem enfrentar dificuldades para acompanhar o ritmo com que os cibercriminosos se utilizam de recursos baseados em inteligência artificial. A automação de ataques, portanto, não é mais uma possibilidade distante, mas uma realidade que desafia modelos tradicionais de defesa.

Diante desse panorama, modelos de segurança como o Zero Trust se consolidam como referência. A premissa é simples, embora tecnicamente robusta: não confiar automaticamente em nenhum usuário, dispositivo ou fluxo de dados, independentemente de sua localização. Essa abordagem vem se mostrando eficiente para proteger ambientes híbridos, operações em nuvem e colaboradores em regime remoto.

Além de investimentos tecnológicos, ganha força a percepção de que a proteção digital não pode ser tratada como uma ação isolada ou limitada a projetos específicos. A construção de uma cultura organizacional voltada à segurança, com treinamentos contínuos e processos bem definidos, torna-se fator determinante para mitigar riscos e fortalecer a resiliência empresarial.

Outro ponto de atenção está na cadeia de suprimentos. Fornecedores e parceiros comerciais passaram a ser alvos estratégicos, tornando-se porta de entrada para ameaças direcionadas a grandes organizações. Isso exige que empresas revisem contratos, adotem critérios rigorosos na gestão de terceiros e integrem políticas de segurança desde a base das operações.

O ambiente digital, especialmente os canais de atendimento, também se tornou vetor prioritário de proteção. A massiva circulação de dados entre empresas e consumidores exige não apenas a blindagem das infraestruturas críticas, mas também a adoção de práticas que garantam segurança e fluidez nas experiências omnichannel.

No Brasil, o setor acompanha essa movimentação global. Projeções indicam que o mercado nacional de cibersegurança deve alcançar 3,68 bilhões de dólares em 2025, superando os 3,3 bilhões registrados no ano anterior. Pequenas e médias empresas estão no centro desse debate, uma vez que boa parte delas ainda não conta com políticas robustas de segurança da informação, tornando-se alvos preferenciais de ataques.

O fortalecimento da cultura de segurança, aliado ao acesso a soluções adequadas à maturidade digital de cada organização, tem se mostrado essencial. A proteção de dados não é apenas uma exigência legal ou uma necessidade técnica, mas também um diferencial competitivo capaz de gerar valor, aumentar a confiança dos clientes e garantir a sustentabilidade dos negócios em ambientes cada vez mais digitais.

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CRESCE O ESTELIONATO DIGITAL NA BAHIA, SAIBA COMO SE DEFENDER

Atualmente, o estelionato virtual se destaca como um dos crimes mais comuns, envolvendo a obtenção ilícita de vantagens financeiras através de meios eletrônicos, como a internet e dispositivos tecnológicos. Como especialista em direito digital, é fundamental abordar estratégias para prevenir esses golpes e orientar sobre os passos a serem seguidos caso alguém seja vítima.

Dois elementos principais favorecem o acesso dos criminosos aos dados pessoais da população: a facilidade de obtenção dessas informações por meio da internet e os frequentes vazamentos de dados por parte de empresas. Essas brechas tornam-se portas de entrada para ações fraudulentas.

O Anuário Brasileiro de Segurança Pública revela um alarmante crescimento de 79,7% nos casos de estelionato digital na Bahia entre 2022 e 2023, saltando de 4.183 para 7.515 registros. Além disso, somente nos primeiros sete meses de 2024, a Polícia Civil da Bahia contabilizou 16.082 ocorrências desse tipo de crime, demonstrando a urgência de medidas preventivas.

Para verificar a autenticidade de ligações recebidas, uma prática recomendada é não atender a chamada imediatamente. Em vez disso, desligue e, em seguida, entre em contato diretamente com a instituição que supostamente fez a ligação. Seja uma agência bancária ou uma operadora de telefonia, essa simples ação pode evitar que você caia em armadilhas.

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SAIBA COMO SE PROTEGER CONTRA O AUMENTO DOS GOLPES VIRTUAIS COM TAXAÇÃO DE IMPORTAÇÃO

Com a crescente popularidade das compras online, golpes por mensagens de texto, WhatsApp e e-mails tornaram-se cada vez mais comuns. Recentemente, a taxação de importação, que entra em vigor oficialmente no dia 1º de agosto, abriu uma nova porta para a ação de criminosos.

Se você foi vítima de uma dessas fraudes, é crucial saber como agir para mitigar prejuízos e resolver a situação de forma eficiente. A primeira recomendação é manter a calma! Ser vítima de um golpe financeiro é sempre frustrante, mas lembrar que os primeiros minutos são essenciais pode fazer toda a diferença.

Uma consumidora de 34 anos, que prefere não ser identificada, relatou ter sido vítima do golpe da taxação antecipada, utilizando a marca dos Correios.

Ela conta que, na última sexta-feira (26), recebeu uma mensagem de texto informando que uma encomenda estava retida pela fiscalização e exigindo o pagamento de uma taxa para liberação. Como estava aguardando uma compra feita pela internet, não suspeitou da mensagem e seguiu as instruções para pagamento.

“Primeiro fiz o Pix e a página não atualizou. Depois, percebi que ‘Correios’ estava escrito errado”, relatou a vítima. Nesse momento de distração, ela efetuou um pagamento de R$ 79,88, valor que ainda não foi recuperado.

Orientações em Caso de Fraude

A Polícia Civil recomenda que, ao perceber que caiu em um golpe, o primeiro passo é registrar um boletim de ocorrência. Em seguida, deve-se contatar o banco utilizado para o pagamento fraudulento.

A vítima seguiu esse protocolo. Ao perceber o golpe, contatou seu banco, explicou a situação e foi orientada a seguir as mesmas instruções fornecidas pela Polícia Civil. Embora em Mato Grosso do Sul o boletim de ocorrência possa ser feito em 20 minutos online, o banco recomendou que, neste caso específico de fraude, o relato fosse feito presencialmente na Polícia Civil de Campo Grande.

Após registrar o boletim de ocorrência, a vítima foi informada pelo banco que seria aberto um pedido de devolução do dinheiro enviado aos golpistas. Mesmo que consiga recuperar o valor perdido, a experiência serviu como alerta para a importância de estar mais atenta às informações recebidas pela internet.

Dicas para Evitar Golpes

Os Correios oferecem cinco dicas essenciais para que os consumidores não caiam em golpes via e-mail ou mensagens de texto:

  1. Confira o e-mail e o nome do remetente: Verifique sempre o endereço de e-mail do remetente para garantir sua legitimidade antes de clicar em qualquer link ou fornecer informações pessoais.
  2. Cautela com links: Não clique em links no corpo do e-mail ou SMS. Se estiver aguardando uma encomenda, entre diretamente no site ou aplicativo oficial dos Correios para verificar o rastreamento do produto.
  3. Desconfie de mensagens urgentes: Phishing geralmente vem com mensagens inesperadas e urgentes. Esteja atento e desconfie de comunicações que solicitem informações confidenciais, especialmente se ameaçarem consequências negativas em caso de inação.
  4. Atualização constante: Mantenha aplicativos e softwares antivírus atualizados para se proteger contra novas ameaças. Esses programas realizam varreduras periódicas e eliminam arquivos maliciosos.
  5. Notifique seu provedor sobre e-mails suspeitos: Se perceber qualquer atividade suspeita, reporte imediatamente ao seu provedor de e-mail. Utilize opções como “denunciar spam” ou “denunciar phishing” para ajudar a filtrar mensagens perigosas.

Seguir essas orientações pode ajudar a proteger suas informações e evitar ser vítima de golpes online. Mantenha-se vigilante e informado para navegar na internet com segurança.

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SEGURANÇA FINANCEIRA: DICAS ESSENCIAIS PARA EVITAR FRAUDES POR TELEFONE

Ligações telefônicas para confirmar supostas transações financeiras se tornaram cada vez mais comuns no Brasil. O que parece ser uma medida de segurança de um banco, na verdade, tem sido uma prática adotada por golpistas com o intuito de roubar informações e dinheiro dos cidadãos.

Como Funcionam os Golpes

Ao atender a ligação, a vítima é informada sobre uma compra de alto valor que necessita de confirmação. Seguindo os procedimentos indicados, sem perceber, ela realiza uma transação bancária fraudulenta. Além das ligações, os golpistas utilizam outros meios de contato, como SMS, e-mail e WhatsApp, para aplicar o golpe.

Esses golpes são frequentemente sofisticados. Os criminosos utilizam diversas artimanhas para ganhar a confiança da vítima, como a utilização de imagens e nomes de instituições financeiras em perfis de WhatsApp e nas mensagens de SMS. Em algumas situações, conseguem até clonar números de telefone que são reconhecidos pela vítima como pertencentes ao banco.

Os contatos das vítimas geralmente são obtidos através de vazamentos de dados ou roubo de telefones, onde os criminosos têm acesso à lista de contatos. No entanto, uma grande quantidade de números telefônicos é exposta voluntariamente pelos próprios usuários, que deixam suas informações disponíveis em redes sociais sem se dar conta do risco.

Dicas de Proteção

A principal recomendação para se proteger desses golpes é sempre desconfiar de ligações e mensagens inesperadas solicitando confirmação de transações. Em caso de dúvida, desligue a ligação e entre em contato diretamente com o canal oficial do banco. É fundamental inverter a lógica e tomar a iniciativa de contato com a instituição financeira.

Medidas Após Cair no Golpe

Caso a vítima perceba que caiu em um golpe após realizar uma transação bancária, é crucial agir rapidamente. Entre em contato imediatamente com o banco, relatando a fraude e solicitando o cancelamento da transação. No caso de transações via Pix, utilize o Mecanismo Especial de Devolução (MED) do Banco Central, que permite o registro de um pedido de devolução em até 80 dias.

Se não conseguir contato direto com o banco, formalize uma denúncia através de um boletim de ocorrência. É essencial guardar provas do golpe, como capturas de tela de mensagens e registros de números de telefone, além de manter o extrato bancário que comprove a transação indevida.

A sofisticação dos golpes exige atenção redobrada dos usuários. Desconfiar de contatos suspeitos e tomar medidas rápidas em caso de fraude são atitudes fundamentais para se proteger e recuperar possíveis perdas.

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ADVOGADA E MÃE NEUTRALIZAM GOLPE POR CHAMADA DE VÍDEO

Recentemente, um caso de tentativa de golpe virtual destacou a importância da cautela ao lidar com tecnologia e comunicações online. Uma advogada criminal e sua mãe escaparam por pouco de uma armadilha sofisticada, que visava extorquir dinheiro através de uma ligação de vídeo falsa. No incidente ocorrido em Brasília, a mãe recebeu uma chamada de vídeo que aparentava ser da filha, solicitando um empréstimo de R$ 600. No entanto, vários detalhes levaram a mãe a desconfiar da autenticidade da chamada: a vestimenta da suposta filha não correspondia ao que ela estava usando anteriormente, a conta para transferência do valor era de uma terceira pessoa, e a voz na ligação não estava sincronizada com os movimentos labiais.

A mãe, também advogada, agiu com astúcia ao fazer perguntas específicas que somente sua filha verdadeira poderia responder, revelando assim a fraude. Este incidente ressalta a importância de permanecer vigilante diante de tentativas de golpes virtuais, especialmente em um cenário onde a sofisticação dos métodos utilizados pelos criminosos está em constante evolução.

A advogada em questão atribuiu sua habilidade em evitar o golpe à sua experiência profissional e à sua postura cautelosa em relação à tecnologia. Ela compartilhou estratégias que utiliza para se proteger, como questionar mensagens suspeitas e estar sempre alerta para sinais de fraude. Sua atitude proativa reflete a necessidade crescente de conscientização e preparação contra crimes cibernéticos.

A falta de evidências gravadas pode complicar a comprovação de tentativas de fraude como essa, destacando a importância de buscar maneiras de documentar e relatar tais incidentes para as autoridades competentes. Este caso serve como um alerta para a necessidade de vigilância constante e educação sobre segurança digital em um mundo cada vez mais conectado.

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COMO O TELLOWS PODE PROTEGER VOCÊ DE CHAMADAS INDESEJADAS

Identificar chamadas desconhecidas é um desafio comum enfrentado por muitos usuários de smartphones hoje em dia. A incerteza de quem está do outro lado da linha pode gerar hesitação na hora de atender. No entanto, graças a ferramentas como o www.tellows.com.br e seu aplicativo complementar para Android e iOS, essa incerteza pode ser mitigada de forma eficaz.

O Tellows opera como um banco de dados abrangente, alimentado por uma comunidade global de mais de 7 milhões de usuários em mais de 50 países. Sua função principal é fornecer informações detalhadas sobre os números de telefone que estão fazendo chamadas para os usuários. Essas informações vão desde a finalidade da chamada até uma avaliação de risco, facilitando assim a decisão de atender ou não.

O processo é simples: ao receber uma chamada de um número desconhecido, o usuário pode consultar o número no aplicativo ou no site do Tellows. Uma vez inserido o número, o sistema fornece uma análise detalhada, incluindo classificações de segurança que variam de 1 a 9. Essas classificações são fundamentadas na experiência coletiva da comunidade Tellows, tornando-as confiáveis e úteis para os usuários.

Além disso, o Tellows não é apenas uma ferramenta de consulta passiva; ele também incentiva os usuários a contribuir com suas próprias experiências e conhecimentos. Ao se cadastrar no site, os usuários podem ajudar a enriquecer o banco de dados, relatando números e fornecendo informações relevantes sobre suas chamadas. Isso cria uma rede de informação colaborativa, onde os usuários se beneficiam da experiência coletiva da comunidade.

O Tellows é uma ferramenta indispensável para lidar com chamadas desconhecidas de forma informada e segura. Com sua ampla base de dados e a participação ativa da comunidade, ele oferece uma solução eficaz para o dilema de atender ou não atender chamadas de números desconhecidos.

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COMO SE PROTEGER CONTRA O GOLPE DO FALSO EMPREGO

Evitar cair em golpes é uma preocupação constante, especialmente em um cenário onde os fraudadores se aproveitam da busca por empregos ou oportunidades de renda extra. O “golpe do falso emprego” tem se tornado cada vez mais comum, com criminosos utilizando aplicativos e redes sociais para atrair vítimas com a promessa de ganhos fáceis e rápidos.

Geralmente, os golpistas oferecem remuneração em troca de tarefas simples na internet, como curtir fotos, fazer comentários e seguir contas de empresas e lojistas nas redes sociais. Sob a falsa pretensão de trabalhar para uma empresa de marketing digital, as vítimas são inseridas em grupos de mensagens onde realizam essas tarefas, inicialmente recebendo pagamentos em pequenos valores para gerar credibilidade.

No entanto, o golpe se revela quando os golpistas solicitam pagamentos adiantados para participação em determinadas tarefas, prometendo reembolsá-los no mesmo dia. Esses valores pré-pagos são consideravelmente mais altos, e muitas vezes as vítimas são convencidas a continuar no esquema pelos comprovantes de pagamento recebidos por outros participantes.

A situação se agrava quando, após o pagamento adiantado, os golpistas desaparecem, bloqueando as vítimas dos grupos de mensagens e deixando-as com prejuízos financeiros significativos.

Para se proteger contra esse tipo de golpe, é essencial desconfiar de propostas de trabalho que exijam pagamento antecipado, não acreditar em promessas de ganhos exagerados e jamais depositar dinheiro em contas desconhecidas para garantir oportunidades de emprego ou negócios. Além disso, é importante verificar a autenticidade das mensagens recebidas e buscar informações sobre possíveis golpes em redes sociais.

As instituições bancárias também desempenham um papel crucial na prevenção de golpes, investindo em campanhas educativas e sistemas de segurança da informação para proteger seus clientes de atividades fraudulentas. Em parceria com as autoridades policiais, os bancos trabalham para identificar e punir os criminosos virtuais responsáveis por esses golpes.