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EMPRESAS DEVEM AVANÇAR NA CONFORMIDADE COM A LGPD PARA REDUZIR RISCOS E FORTALECER A CONFIANÇA

Desde que a Lei Geral de Proteção de Dados entrou em vigor, em setembro de 2020, organizações brasileiras passaram a ter uma obrigação permanente: tratar dados pessoais com responsabilidade e transparência. A norma, prevista na Lei nº 13.709/2018, estabeleceu parâmetros claros para o uso de informações de clientes, parceiros e colaboradores, trazendo também penalidades expressivas em caso de descumprimento, que podem incluir multas milionárias aplicadas pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).

Relatórios recentes apontam que uma parcela significativa das empresas no Brasil já enfrentou incidentes envolvendo dados pessoais. Esse quadro reforça a necessidade de medidas preventivas sólidas, capazes de reduzir vulnerabilidades, proteger informações estratégicas e garantir continuidade dos negócios.

A adequação à lei não deve ser tratada como um ato pontual, mas como um processo contínuo de governança. O ponto de partida está no mapeamento do ciclo de vida dos dados, identificando onde são coletados, armazenados, compartilhados e eliminados. Esse levantamento permite reconhecer riscos, corrigir falhas e criar fluxos internos mais eficientes.

Outro aspecto relevante é a gestão do consentimento, em especial nos casos em que a lei exige autorização expressa do titular. Esse consentimento precisa ser registrado de forma inequívoca e deve poder ser revogado a qualquer momento. Garantir clareza nesse processo não apenas cumpre uma exigência legal, mas também aumenta a confiança dos usuários.

As práticas de segurança da informação completam esse conjunto de medidas. Controles como autenticação multifator, uso de criptografia, backups periódicos e segregação de acessos são hoje considerados elementos básicos de proteção. A capacitação contínua das equipes também se mostra indispensável, já que falhas humanas permanecem entre as maiores causas de incidentes.

Para empresas de menor porte, que não contam com estrutura interna especializada, a contratação de serviços externos para exercer a função de Encarregado de Dados (DPO) tem sido uma solução eficiente. Essa alternativa reduz custos e amplia a segurança jurídica, além de garantir alinhamento às exigências regulatórias.

Ignorar a conformidade significa expor-se a riscos financeiros, litígios judiciais e danos à reputação. Em contrapartida, empresas que investem em boas práticas fortalecem sua posição no mercado, conquistam vantagem em processos de licitação e consolidam relações comerciais baseadas na confiança. Além disso, a revisão de processos impulsionada pela LGPD pode resultar em ganhos de eficiência e estimular a inovação tecnológica.

A conformidade não deve ser vista apenas como obrigação legal, mas como oportunidade estratégica para sustentar competitividade, melhorar a governança e valorizar o relacionamento com clientes e parceiros.

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O PAPEL ESTRATÉGICO DA IA NA TRANSFORMAÇÃO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

O varejo brasileiro atravessa uma fase de transformação profunda. As tecnologias digitais, antes vistas como um diferencial competitivo, tornaram-se indispensáveis para manter a relevância e promover o desenvolvimento dos negócios. Entre essas inovações, a inteligência artificial (IA) desponta como uma aliada estratégica para ampliar a eficiência e a capacidade de inovação, especialmente no universo das micro e pequenas empresas.

Historicamente, o comércio demonstrou habilidade para se reinventar. A migração das ruas para os centros de compras, a consolidação do comércio eletrônico e a integração das operações físicas e digitais (omnichannel) são marcos dessa adaptação constante. Agora, o desafio é incorporar a IA ao cotidiano das empresas, não como promessa distante, mas como ferramenta prática para otimização e tomada de decisões mais assertivas.

Pesquisas recentes indicam que a maior parte dos empreendedores já conhece ou teve contato com soluções de IA, mas poucos a utilizam de forma efetiva em seus processos. O principal obstáculo identificado é a falta de conhecimento técnico para explorar o potencial dessa tecnologia. Esse dado reforça a necessidade de iniciativas voltadas não apenas à oferta de ferramentas, mas também à formação de competências.

Nesse contexto, surgem plataformas voltadas ao comércio e serviços que combinam atendimento especializado e recursos de automação. A proposta vai além da execução de tarefas repetitivas: envolve o aprimoramento da gestão, a análise preditiva do comportamento do consumidor, a identificação de novas oportunidades de mercado e o apoio ao desenvolvimento de produtos e serviços personalizados.

Outro diferencial relevante é a inclusão de módulos educacionais que capacitam o empresário a entender, aplicar e expandir o uso da IA. Cursos, treinamentos e conteúdos atualizados contribuem para que as empresas utilizem a tecnologia de forma estratégica, alinhada às demandas e particularidades do mercado brasileiro.

O debate legislativo sobre o uso ético e responsável da IA também merece atenção. É fundamental que a regulamentação ofereça segurança jurídica e diretrizes claras, sem impor entraves que impeçam a inovação e a adoção de soluções que beneficiem o setor produtivo.

O varejo que incorporar a inteligência artificial de maneira consistente não apenas aumentará sua eficiência, mas também assumirá papel de liderança na modernização do setor, fortalecendo sua competitividade e sua capacidade de enfrentar os desafios que se aproximam.

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A TRANSFORMAÇÃO DIGITAL NOS CONTRATOS E O CAMINHO PARA A SEGURANÇA JURÍDICA

A transformação digital está impactando profundamente as relações comerciais e jurídicas. Uma das inovações mais promissoras que surge nesse contexto são os contratos inteligentes. Esses contratos, baseados em blockchain, são códigos autoexecutáveis que automatizam a execução das cláusulas acordadas, proporcionando maior segurança jurídica, redução de custos e agilidade nos processos.

O mercado global de contratos inteligentes era avaliado em US$ 2,14 bilhões em 2024, com expectativa de crescer significativamente nos próximos anos, atingindo US$ 2,69 bilhões em 2025 e chegando a US$ 12,07 bilhões até 2032, o que demonstra o grande potencial dessa tecnologia.

Embora a adoção ainda esteja no começo no Brasil, estudos de 2022 indicam que o interesse por contratos inteligentes está aumentando, embora a implementação prática esbarre em desafios como falta de conhecimento técnico e questões relacionadas à segurança jurídica. Isso mostra que, apesar da empolgação, ainda há um longo caminho a ser percorrido até a adoção generalizada dessa tecnologia no país.

Um exemplo interessante vem de fora. Em um projeto desenvolvido em parceria com uma grande empresa de tecnologia, o Centro de Operações do Rio de Janeiro integrou dados de diversas agências municipais, utilizando análise preditiva e comunicação em tempo real para melhorar a resposta a emergências. Esse sistema inovador é um reflexo de como a automação e a tecnologia podem tornar processos mais eficientes e seguros.

Outro exemplo prático vem da China, com o projeto City Brain da Alibaba, que inicialmente foi implementado em Hangzhou. A plataforma utiliza inteligência artificial para gerenciar o tráfego urbano, resultando em uma melhoria de 15% na velocidade do tráfego e reduzindo o tempo de resposta a acidentes.

Apesar de avanços significativos, a falta de uma legislação internacional consolidada para regulamentar os contratos inteligentes ainda é um obstáculo. A Comissão das Nações Unidas para o Direito Comercial Internacional (UNCITRAL) está trabalhando na criação de uma Lei Modelo sobre Contratos Automatizados, que tem como objetivo ajudar os países a regulamentar essa tecnologia de forma clara e eficiente.

Essa Lei Modelo irá abordar questões como o reconhecimento jurídico dos contratos, requisitos de forma e consentimento, interoperabilidade com sistemas legais existentes, responsabilidade por falhas e meios alternativos de resolução de disputas. A contribuição de países como o Brasil é essencial para garantir que a legislação contemple as particularidades dos sistemas jurídicos baseados no civil law.

Os contratos inteligentes têm o potencial de transformar a maneira como os negócios são realizados, mas para que seu uso seja realmente eficiente, é fundamental que existam marcos legais claros, tanto no nível nacional quanto internacional. O desenvolvimento de uma legislação global para regulamentar essa tecnologia será um passo importante para garantir que ela seja utilizada de forma responsável, impulsionando a inovação de maneira alinhada com os interesses da sociedade.

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O FUTURO DA IA NO BRASIL: INFRAESTRUTURA, CAPACITAÇÃO E REVOLUÇÃO NOS SERVIÇOS PÚBLICOS

O Brasil está prestes a entrar em uma nova fase no desenvolvimento e aplicação da Inteligência Artificial (IA). O país, que já teve um papel de destaque na adoção de software livre no início do século XXI, vê agora um novo impulso nesse movimento com o avanço de tecnologias acessíveis e de código aberto. O lançamento de modelos de IA por empresas que disponibilizam seu código para a comunidade representa um marco na democratização da tecnologia, colocando-a ao alcance de desenvolvedores, pesquisadores e empresas de diferentes portes.

Essa transformação ocorre paralelamente à recente formulação de um plano estratégico nacional para IA, um conjunto de diretrizes que orientará os investimentos e as políticas públicas para o setor entre 2024 e 2028. O projeto busca fortalecer a infraestrutura computacional, capacitar profissionais, modernizar serviços públicos, incentivar a inovação empresarial e estabelecer um marco regulatório eficiente.

Infraestrutura para IA: o desafio do Brasil

Para que a Inteligência Artificial se desenvolva de forma competitiva no Brasil, é fundamental ampliar a capacidade de processamento e garantir a sustentabilidade energética das operações. O plano prevê a aquisição de supercomputadores e a descentralização dos recursos tecnológicos, reduzindo a concentração geográfica dos centros de inovação.

Outro pilar essencial é a criação de um ecossistema robusto de dados e software, viabilizando a pesquisa colaborativa entre diferentes instituições. O investimento no software livre será significativo, com a injeção de mais de R$ 1,4 bilhão na criação e curadoria de bases de dados nacionais para treinar modelos de IA em português. Além disso, há uma forte aposta na construção de um modelo fundacional de IA adaptado à língua e aos desafios específicos do país.

Formação e capacitação: um passo essencial para o futuro

Nenhuma revolução tecnológica se sustenta sem profissionais capacitados. Por isso, um dos grandes eixos da estratégia nacional de IA é a formação de especialistas e a disseminação do conhecimento sobre o tema. Com um investimento bilionário, o país pretende expandir cursos de graduação, fomentar a pesquisa acadêmica e garantir acesso a capacitações técnicas para suprir a crescente demanda do mercado.

Dentre as iniciativas previstas, destaca-se a criação da Olimpíada Brasileira de IA, que pretende estimular o interesse de jovens talentos. Além disso, haverá um forte impulso à oferta de cursos online gratuitos e parcerias estratégicas para formação profissional. O objetivo é preparar milhares de especialistas nos próximos anos, consolidando o Brasil como um polo emergente na área.

Inteligência Artificial nos serviços públicos

A modernização da administração pública é um dos pilares do plano nacional para IA. O governo pretende investir em plataformas inteligentes para tornar os serviços mais ágeis e eficientes, reduzindo burocracias e melhorando a experiência dos cidadãos. Uma das principais iniciativas será a criação de um núcleo dedicado ao desenvolvimento de soluções baseadas em IA, que permitirá a testagem de modelos antes da implementação em larga escala.

Outro ponto estratégico é a criação de uma “Nuvem Soberana”, destinada a armazenar dados governamentais com alto nível de segurança e controle. A expectativa é que a digitalização dos serviços e a implementação de IA tragam ganhos significativos de eficiência, permitindo ao governo economizar bilhões de reais com a eliminação de processos manuais e redundantes.

Apoio à inovação e ao setor produtivo

O setor empresarial também será fortemente impactado pela estratégia nacional de IA. Com investimentos superiores a R$ 13 bilhões, a iniciativa pretende incentivar startups, fortalecer datacenters sustentáveis e promover a inserção de profissionais qualificados no mercado. Além disso, a criação de hubs de inovação e a expansão de redes de pesquisa colaborativa serão essenciais para fomentar soluções aplicadas à indústria e ao comércio.

Destaque especial será dado ao desenvolvimento de datacenters sustentáveis no Norte e Nordeste do país, garantindo maior equidade no acesso à infraestrutura tecnológica. Também há um olhar atento para a indústria nacional, que será estimulada a adotar soluções baseadas em IA para aumentar sua competitividade global.

O futuro da IA no Brasil

Embora a concretização de todas as metas dependa da execução eficiente dos investimentos e da articulação entre diferentes setores, a estratégia nacional de IA estabelece um mapa claro para o futuro do país nessa área. O avanço do software livre, aliado a uma infraestrutura sólida e a uma ampla capacitação de profissionais, pode colocar o Brasil em uma posição estratégica no cenário global da Inteligência Artificial.

Ao longo dos próximos anos, o país terá a oportunidade de definir seu papel nesse ecossistema em rápida evolução. Se bem conduzido, esse movimento pode não apenas impulsionar a inovação, mas também garantir que os benefícios da IA cheguem a toda a sociedade, tornando-a uma ferramenta de transformação econômica e social.

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AS 5 TENDÊNCIAS QUE VÃO TRANSFORMAR A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL EM 2025

A tecnologia avança a passos largos, e a inteligência artificial não fica para trás. Se nos últimos anos testemunhamos a revolução da IA generativa em imagens e vídeos, 2025 promete ser ainda mais disruptivo. Aqui estão cinco tendências que definirão o futuro da inteligência artificial nos próximos meses:

1. A Era dos Mundos Virtuais Autônomos

Se 2023 foi o ano das imagens geradas por IA e 2024 consolidou os vídeos sintéticos, 2025 será marcado pela criação de universos inteiros, totalmente gerados por inteligência artificial. Novos modelos serão capazes de construir cenários complexos em tempo real, proporcionando experiências imersivas inéditas nos games. Além disso, essa tecnologia poderá ser aplicada no desenvolvimento e no treinamento de robôs em ambientes simulados, acelerando avanços na robótica e na automação.

2. IA com Capacidade de “Raciocínio”

Os novos modelos de inteligência artificial estão deixando para trás a simples geração de respostas para adotar um processo mais estruturado de tomada de decisão. Com técnicas que simulam o raciocínio humano, essas IAs podem desmembrar problemas complexos em etapas, testar hipóteses diferentes e refinar suas soluções. Isso abre portas para aplicações mais sofisticadas em matemática, programação e até mesmo na resolução de desafios cotidianos.

3. Acelerando Descobertas Científicas

Se hoje a IA já é utilizada para projetar novas proteínas, a próxima fronteira é ainda mais ambiciosa: a revolução na pesquisa científica. Cientistas estão utilizando algoritmos avançados para descobrir materiais inovadores, desenvolver medicamentos e até mesmo entender melhor fenômenos naturais. O impacto será significativo na medicina, na engenharia de materiais e na biotecnologia, reduzindo drasticamente o tempo necessário para inovações que antes levavam décadas.

4. Inteligência Artificial no Setor Militar

A presença da IA na defesa e segurança está crescendo, com empresas de tecnologia expandindo sua atuação no setor militar. Modelos avançados estão sendo incorporados a sistemas de vigilância, drones autônomos e até estratégias de combate baseadas em algoritmos. No entanto, essa evolução também levanta questionamentos éticos e geopolíticos, uma vez que a autonomia das máquinas em contextos de guerra pode trazer desafios inéditos.

5. A Nova Corrida dos Chips de IA

Até agora, a Nvidia tem sido a grande protagonista no mercado de chips voltados para inteligência artificial. No entanto, 2025 pode marcar uma virada, com gigantes como Amazon, AMD e Broadcom investindo fortemente no desenvolvimento de processadores mais potentes e eficientes. A competição promete não apenas acelerar a evolução da IA, mas também reduzir custos e democratizar o acesso a essas tecnologias.

O futuro da inteligência artificial está sendo moldado agora. À medida que essas tendências ganham força, veremos mudanças profundas não apenas na tecnologia, mas também na forma como interagimos com o mundo digital e físico. 2025 não será apenas mais um ano de inovação — será um marco na história da inteligência artificial.

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IMPACTO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL EM POLÍTICAS DE COMPLIANCE

A inteligência artificial (IA) vem ganhando espaço em diversos setores, e no campo do compliance, sua influência é evidente. Empresas de todos os portes têm percebido que a adoção de ferramentas tecnológicas pode trazer mais eficiência, transparência e assertividade às suas práticas, especialmente em um momento em que as regulamentações estão mais rígidas e as exigências por integridade corporativa são cada vez maiores.

Automação a Favor da Ética

Um dos maiores benefícios da IA em compliance é a capacidade de automatizar processos que antes demandavam muito tempo e recursos humanos. Ferramentas de IA podem monitorar grandes volumes de dados, identificar padrões suspeitos e até prever comportamentos que podem levar a violações de regras. Isso permite que as equipes de compliance concentrem seus esforços em atividades estratégicas, como a análise de riscos e a implementação de melhorias nos processos internos.

Por exemplo, algoritmos podem ser utilizados para analisar contratos, detectar possíveis conflitos de interesse ou verificar a conformidade de fornecedores com legislações específicas, como as normas anticorrupção. Além disso, essas tecnologias oferecem relatórios detalhados em tempo real, o que facilita a tomada de decisão rápida e informada.

Transparência e Redução de Riscos

Outro impacto significativo da IA é a sua contribuição para aumentar a transparência e reduzir riscos. Sistemas inteligentes conseguem mapear e rastrear todas as operações realizadas por uma organização, o que é essencial para auditorias internas e externas. Esse tipo de rastreamento diminui a possibilidade de erros manuais ou omissões, ajudando as empresas a se manterem alinhadas às exigências legais.

A IA também pode ser utilizada para treinar colaboradores por meio de simulações interativas. Essas ferramentas educam os funcionários sobre como agir em situações de risco, promovendo uma cultura de ética e conformidade de forma mais dinâmica e eficaz.

Desafios e Considerações Éticas

Apesar dos avanços, a utilização de IA no compliance também traz desafios importantes. Questões como privacidade de dados, vieses nos algoritmos e a necessidade de supervisão humana são pontos de atenção. Uma política de compliance bem estruturada deve considerar esses fatores, garantindo que a tecnologia seja usada de maneira ética e respeitosa.

A implementação de IA deve ser acompanhada de uma governança sólida e de uma análise constante sobre os impactos dessas ferramentas. Afinal, a tecnologia deve ser um suporte para decisões humanas, não uma substituição.

A inteligência artificial está transformando a forma como as empresas lidam com compliance. Ela traz agilidade, precisão e inovação, mas também exige um olhar atento para os desafios que surgem com sua aplicação. O sucesso está em encontrar o equilíbrio entre tecnologia e humanidade, garantindo que a ética continue sendo o ponto central das políticas corporativas. Em um mundo cada vez mais digital, adotar a IA com responsabilidade é o caminho para construir organizações mais transparentes, eficientes e alinhadas com os valores da sociedade.

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TRIBUTAÇÃO DE EMPRESAS DIGITAIS: DESAFIOS PARA E-COMMERCES E STARTUPS

A tributação de empresas digitais – e-commerces e startups em destaque – tem se tornado um dos grandes temas de discussão no universo empresarial. Com a crescente digitalização dos negócios e a diversificação de modelos de operação, surgem desafios para empresas e governos no entendimento e na aplicação de regras fiscais justas e adequadas.

Empresas digitais operam, muitas vezes, além das fronteiras geográficas tradicionais, com vendas realizadas em diversos estados ou mesmo países. Essa característica levanta questões sobre como e onde tributar, uma vez que o ambiente virtual elimina barreiras físicas, mas não as obrigações fiscais. No Brasil, por exemplo, há a complexidade do ICMS para e-commerces, que pode variar conforme o estado de destino do produto. Essa diversidade de regras e alíquotas pode gerar dúvidas, aumentar custos operacionais e até desestimular empreendedores.

Para startups, o cenário é ainda mais sensível. Muitas delas nascem com estruturas enxutas, focadas em inovação e crescimento acelerado. No entanto, precisam lidar com a carga tributária que, muitas vezes, não acompanha a dinâmica de seus negócios. Questões como a definição de quais impostos se aplicam a serviços digitais ou mesmo a exigência de conformidade com regras fiscais de diferentes localidades podem se transformar em barreiras para a expansão.

Por outro lado, governos enfrentam o desafio de adaptar sistemas tributários desenvolvidos para uma economia predominantemente física a uma realidade cada vez mais digital. A ausência de regras específicas ou a falta de clareza nas existentes abre espaço para disputas jurídicas e pode impactar tanto na arrecadação quanto na atração de investimentos.

A busca por soluções requer diálogo entre as partes envolvidas: empresas, governos e especialistas tributários. Uma abordagem que considere a realidade dos negócios digitais, sem sufocar a inovação, é essencial para garantir que o setor continue a crescer de forma sustentável. Assim, enquanto se discutem reformas e novos modelos de tributação, a clareza, a simplificação e a modernização das regras fiscais devem ser os pilares dessa transformação.

Empreendedores e gestores precisam estar atentos às mudanças e buscar orientação especializada para navegar nesse ambiente em constante evolução. A tecnologia pode ser uma aliada importante, com ferramentas que ajudam a automatizar processos fiscais e a garantir conformidade com as normas. No final das contas, compreender o papel da tributação como um elemento estratégico pode transformar um desafio em oportunidade de crescimento e fortalecimento do negócio.

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TOKENIZAÇÃO E BLOCKCHAIN: COMO ESSAS TECNOLOGIAS AFETAM CONTRATOS E DIREITOS AUTORAIS

Nos últimos anos, as tecnologias de tokenização e blockchain têm atraído a atenção de diversos setores, incluindo o mercado de artes, mídia e direitos autorais. Mas, afinal, como essas inovações estão transformando as formas tradicionais de negociar contratos e proteger a propriedade intelectual?

A tokenização como ferramenta de representação

A tokenização é o processo de converter ativos reais ou digitais em tokens digitais que podem ser registrados em uma blockchain. Isso permite que qualquer coisa, desde uma obra de arte até direitos de uma música, seja representada digitalmente e negociada com maior transparência e segurança. Por exemplo, um músico pode tokenizar os direitos de uma música, permitindo que outras pessoas comprem uma parte desses direitos e recebam uma parcela dos royalties.

Transparência e segurança nos contratos

Os contratos inteligentes (smart contracts), que são executados em blockchain, permitem que os termos de um acordo sejam cumpridos automaticamente, sem a necessidade de intermediários. Isso reduz o risco de disputas, uma vez que as condições do contrato são codificadas e transparentes para todas as partes envolvidas. Além disso, a rastreabilidade da blockchain ajuda a evitar fraudes, fornecendo um registro imutável das transações.

Impacto nos direitos autorais

A gestão de direitos autorais é um dos campos mais promissores para essas tecnologias. Artistas e criadores frequentemente enfrentam desafios para monitorar o uso de suas obras e garantir que sejam devidamente remunerados. Com a blockchain, é possível registrar a autoria de uma obra e acompanhar seu uso ao longo do tempo, garantindo que os criadores recebam os royalties devidos. Por exemplo, uma música registrada em uma blockchain pode gerar automaticamente um pagamento ao criador toda vez que for reproduzida em uma plataforma digital.

Desafios a serem enfrentados

Apesar das oportunidades, ainda existem barreiras para uma adoção ampla dessas tecnologias. Questões regulatórias, custo de implementação e a necessidade de educar o mercado são desafios significativos. Além disso, é essencial garantir que as soluções baseadas em blockchain sejam acessíveis para pequenos criadores e empresas, não apenas para grandes organizações.

O futuro das relações contratuais e autorais

A tokenização e o uso de blockchain não são soluções mágicas, mas oferecem ferramentas valiosas para modernizar a forma como contratos e direitos autorais são gerenciados. Conforme essas tecnologias evoluem, há uma oportunidade de criar modelos mais eficientes, transparentes e justos para todos os envolvidos.

Em última análise, o sucesso dessa transformação dependerá do equilíbrio entre inovação, regulação e inclusão, garantindo que os benefícios dessas tecnologias sejam amplamente distribuídos.

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TECNOLOGIA INCLUSIVA E ÉTICA: COMO EMPRESAS PODEM GARANTIR TRANSPARÊNCIA, INCLUSÃO E CONFORMIDADE

No universo dinâmico da tecnologia, as inovações avançam rapidamente, e os profissionais de direito trabalham continuamente para acompanhar esse ritmo. As equipes jurídicas nas grandes plataformas digitais têm expandido suas responsabilidades: além das funções tradicionais de compliance, estão cada vez mais envolvidas com políticas para desenvolvedores, moderação de conteúdo, acessibilidade e iniciativas de impacto social. Esse movimento busca equilibrar inovação com responsabilidade, um desafio especialmente crítico com o crescimento da inteligência artificial (IA).

Desde o lançamento de assistentes de IA em 2021, o setor de desenvolvimento de software vive uma transformação acelerada que trouxe à tona questões legais complexas. No campo dos direitos autorais, por exemplo, a IA representa uma ferramenta poderosa, mas levanta desafios únicos. Enquanto produtos criados inteiramente por IA enfrentam questões de proteção autoral, obras que combinam IA com direção humana continuam a ser reconhecidas e protegidas pelo direito.

A regulamentação da IA, sobretudo no que tange à propriedade intelectual e à responsabilidade sobre dados, é um tema que exige acompanhamento constante. Na Europa, por exemplo, iniciativas como o AI Act buscam garantir que o peso regulatório recaia sobre produtos comerciais e não sobre o código aberto, permitindo que este último siga como um motor de inovação sem ser sufocado por normas incompatíveis com sua natureza colaborativa.

Em relação à adoção da IA de forma ética e transparente, há uma recomendação clara para líderes empresariais: priorizar a transparência ao escolher parceiros tecnológicos. A transparência em práticas de IA, privacidade e segurança de dados é um sinal de responsabilidade que CIOs e CEOs devem buscar em seus fornecedores. Além disso, questionar sobre práticas de conformidade regulatória e responsabilidade em IA ajuda as empresas a estarem alinhadas com as exigências legais e éticas emergentes.

Um outro aspecto que exige atenção é a mitigação de vieses e erros, as chamadas “alucinações” de IA – respostas incorretas que podem prejudicar a qualidade do desenvolvimento de software. A formação de equipes diversas tem se mostrado um caminho para minimizar esses riscos, pois a diversidade traz múltiplas perspectivas que reduzem vieses. Em ambientes digitais, é essencial que se mantenham boas práticas tradicionais de desenvolvimento, agora incorporadas ao uso da IA, o que implica um controle rigoroso de qualidade e segurança.

Com o avanço das tecnologias de IA, países como o Brasil têm uma grande oportunidade: investir na capacitação de sua força de trabalho para que o desenvolvimento econômico acompanhe a transformação digital. Nesse cenário, a acessibilidade é um aspecto essencial. Para ampliar o alcance das ferramentas digitais, garantir que elas sejam inclusivas é crucial – especialmente para pessoas com deficiência. Ferramentas acessíveis ajudam a construir um futuro no qual todos podem contribuir, independentemente de limitações físicas.

Assim, ao adotar soluções tecnológicas, as empresas devem assegurar que seus fornecedores sigam boas práticas de acessibilidade. Esse cuidado é um pilar para que a tecnologia seja realmente um instrumento de empoderamento, eliminando barreiras ao invés de criá-las e promovendo um ambiente onde a inclusão seja garantida para todos.

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LGPD: DESAFIOS E OPORTUNIDADES PARA PMES NO SETOR VAREJISTA BRASILEIRO

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), sancionada há seis anos, representa um divisor de águas na abordagem do tratamento de dados pessoais no Brasil. Seu impacto no setor varejista é especialmente notável, dado que este é um dos maiores segmentos da economia nacional, responsável por cerca de 20% do PIB e empregando mais de 10,3 milhões de pessoas.

Para pequenas e médias empresas (PMEs), que correspondem a 99% das empresas no país, segundo dados do Ministério da Economia, essa legislação traz desafios, mas também valiosas oportunidades que podem ser alavancas para o crescimento e a inovação. A adequação à LGPD, embora fundamental, pode ser onerosa, especialmente para empresas menores que frequentemente carecem de recursos financeiros e expertise em proteção de dados. Além disso, muitas PMEs ainda enfrentam uma curva de aprendizado em relação à criação e implementação de políticas de compliance e proteção de dados, o que gera preocupações sobre sanções e conformidade.

Um dos principais desafios enfrentados por essas empresas é o custo de adequação, um aspecto sensível em meio a um cenário econômico marcado por oscilações constantes. A contratação de profissionais especializados para revisar e estruturar processos de coleta, armazenamento e tratamento de dados implica em investimentos que, para PMEs, podem ser desproporcionais. Ainda assim, a conformidade com a LGPD também se traduz em oportunidades: empresas que demonstram compromisso com a proteção de dados tendem a conquistar maior confiança dos consumidores, especialmente em um momento onde a privacidade se torna cada vez mais valorizada.

Felizmente, o mercado de tecnologia oferece atualmente soluções acessíveis que facilitam o processo de conformidade com a LGPD, inclusive para empresas de menor porte. Startups e fornecedores de serviços inovadores já disponibilizam ferramentas de automação e plataformas acessíveis que tornam o compliance mais viável e menos oneroso. Essas soluções democratizam o acesso à conformidade, permitindo que PMEs também possam atender aos requisitos legais e conquistar credibilidade perante seus consumidores.

Além de prevenir sanções, o comprometimento com a proteção de dados contribui para a criação de um mercado mais transparente e responsável. Ao investir em práticas de segurança e governança de dados, as empresas não apenas cumprem uma exigência regulatória, mas também fortalecem o relacionamento com seus clientes, conquistando maiores índices de fidelização. A conformidade com a LGPD, portanto, deve ser vista como um diferencial competitivo, e não apenas como uma obrigação regulatória.

A adaptação à LGPD oferece, ainda, a oportunidade de reavaliar processos internos, levando as PMEs a otimizar a gestão de dados e a inovar para atender melhor as demandas de um consumidor cada vez mais atento e exigente quanto à segurança de suas informações. Em resumo, embora a LGPD represente desafios significativos para as pequenas e médias empresas, ela também proporciona uma chance única de transformar esses desafios em vantagem competitiva, promovendo um mercado mais justo, sustentável e voltado ao consumidor.

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INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NO BRASIL: A GOVERNANÇA TECNOLÓGICA QUE TRANSFORMA O MERCADO BRASILEIRO

No cenário atual, a inteligência artificial (IA) está rapidamente consolidando seu papel no Brasil, principalmente em compliance e integridade, com grande parte das empresas investindo em soluções que integram essa tecnologia. O Relatório de Integridade Global 2024, produzido pela EY, aponta que mais de metade das empresas brasileiras (51%) já utiliza IA em suas operações, um índice significativamente superior à média global de 29%. Esse diferencial revela um movimento proativo do mercado nacional em relação a novos recursos tecnológicos para aprimorar práticas de governança e monitoramento.

Entre as empresas brasileiras que adotaram IA, impressionantes 92% se mostram atentas aos riscos inerentes, implementando políticas que asseguram o uso ético e seguro dos algoritmos, contemplando questões de segurança da informação, privacidade e integridade dos dados. Esse esforço é essencial para mitigar o risco de alucinação da IA generativa, garantindo que os processos automatizados sejam submetidos a supervisão humana e que as decisões baseadas em IA sejam seguras e confiáveis.

A governança da IA em mercados emergentes, como o Brasil, demonstra estar à frente dos países desenvolvidos. Dados do estudo mostram que quatro em cada dez empresas desses mercados já adotaram diretrizes específicas para a gestão da IA, revelando uma maturidade elevada tanto no uso quanto no entendimento da tecnologia. Em termos de preparação, 51% dos executivos em mercados emergentes receberam treinamento ou orientações de suas empresas sobre o uso seguro da IA, enquanto na América do Sul, 54% afirmam ter esse suporte — números que superam amplamente as médias da Europa Ocidental (35%), América do Norte (32%) e Oceania (28%).

Os departamentos de jurídico e compliance destacam que a IA trouxe melhorias significativas no monitoramento ativo, na análise avançada de riscos e na evolução dos processos de conformidade. Segundo o relatório, as principais áreas beneficiadas incluem coleta e análise de dados para correlação de riscos, com 40% dos respondentes destacando essa função, seguido pelo monitoramento ativo, com 37%, e a pontuação de riscos, com 34%. Além disso, ao cruzar dados internos com informações regulatórias, a IA identifica possíveis lacunas de conformidade, fortalecendo a gestão preventiva de riscos.

Porém, nem tudo é positivo. Desafios para a implementação plena da IA ainda persistem, especialmente em relação à consistência e qualidade dos dados e à falta de expertise interna em tecnologia. Para que a IA gere o máximo valor, é fundamental que as empresas assegurem o alinhamento das ferramentas de IA com diretrizes internas e requisitos legais, e que a tecnologia seja apoiada por uma base sólida de dados de qualidade.

O Relatório de Integridade Global 2024 da EY teve como base uma pesquisa global com 5.464 executivos e colaboradores de grandes organizações de 53 países, realizada entre outubro de 2023 e janeiro de 2024. Em complemento, a EY desenvolveu a série “IA aplicada aos negócios”, que explora práticas seguras e orientações para as empresas interessadas em adotar a tecnologia. Temas como uso tributário da IA, compliance, governança de dados e monitoramento ambiental são explorados, ressaltando a importância da IA para os negócios e a necessidade de uma estratégia sólida de governança.

A adoção da IA no Brasil reflete o crescente entendimento das empresas de que, para usufruir dos benefícios dessa tecnologia sem comprometer sua integridade e reputação, é imprescindível estabelecer uma governança robusta, que contemple todos os aspectos éticos, legais e operacionais.

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COMO A TECNOLOGIA ESTÁ REDEFININDO A SALA DE AULA E O FUTURO DA EDUCAÇÃO

Com o avanço tecnológico e as transformações aceleradas pela globalização, a tecnologia tornou-se uma ferramenta indispensável no cotidiano da sociedade, especialmente após a pandemia. No campo educacional, seu papel se destaca como um recurso que enriquece o ambiente de ensino, trazendo dinamismo e modernidade às práticas pedagógicas. Em celebração ao Dia do Professor, é importante destacar que esse profissional é fundamental não apenas na formação acadêmica, mas também na construção de cidadãos preparados para o futuro. O uso da tecnologia na educação se torna ainda mais eficaz quando há um acompanhamento docente que assegura seu uso de forma segura e eficiente.

Em algumas instituições, alunos e professores têm o privilégio de utilizar a tecnologia a seu favor, mas esse cenário não é uniforme em todo o país. Muitos educadores enfrentam desafios significativos na integração de recursos tecnológicos às práticas diárias, principalmente pela falta de familiaridade dos alunos com as novas ferramentas digitais. A adaptação a esse novo ambiente digital exige paciência e inovação por parte dos educadores, que buscam formas de tornar a experiência de aprendizado mais acessível e atrativa.

Com anos de experiência no ensino, educadores ressaltam que os avanços tecnológicos têm sido fundamentais para melhorar a qualidade do ensino. A tecnologia permite um dinamismo maior nas atividades escolares, tanto em sala de aula quanto fora dela, por meio da criação e compartilhamento de conteúdos digitais. Recursos como vídeos, aplicativos interativos e jogos educativos são capazes de complementar o aprendizado tradicional, oferecendo aos estudantes uma experiência mais rica e variada. Além disso, a gamificação — a aplicação de elementos de jogos em atividades educacionais — tem se mostrado uma estratégia eficiente para aumentar o engajamento e tornar o aprendizado mais envolvente.

Em escolas que investem em inovação, é comum encontrar salas equipadas com lousas digitais, sistemas de som e imagem de alta qualidade, além de laboratórios de informática e estúdios de gravação. Essas ferramentas permitem que os professores utilizem a tecnologia como uma aliada para criar atividades que reflitam a realidade do mundo atual e as exigências do mercado de trabalho. Assim, os estudantes têm a oportunidade de desenvolver habilidades como pensamento crítico, trabalho em equipe e empreendedorismo, ao mesmo tempo em que ampliam seu conhecimento em áreas específicas, como idiomas.

No entanto, é preciso cautela na incorporação da tecnologia ao ambiente educacional. O uso inadequado pode levar a dependência ou dispersão, comprometendo a concentração e o desempenho dos alunos. A orientação dos professores é essencial para equilibrar o uso das ferramentas tecnológicas, garantindo que contribuam para o aprendizado sem substituir o processo de estudo aprofundado. Aplicativos que oferecem respostas rápidas, por exemplo, devem ser utilizados de forma criteriosa, para que os estudantes não percam a oportunidade de entender os conceitos de maneira mais profunda.

Na data em que se celebra a importância dos educadores, vale ressaltar que a tecnologia, quando bem utilizada, pode ser uma poderosa aliada na superação das desigualdades educacionais. Ela possibilita o acesso ao conhecimento para pessoas de diferentes contextos e realidades, eliminando barreiras físicas e sociais. Além de oferecer flexibilidade de horários para estudo, a tecnologia amplia o alcance do ensino, permitindo que alunos de qualquer lugar possam aproveitar oportunidades de aprendizado. Ainda assim, o papel do professor é insubstituível, garantindo que o processo educativo seja verdadeiramente transformador.