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GOLPE DO CPF FALSO: CRIMINOSOS USAM NOTIFICAÇÕES FALSAS PARA ENGANAR CONTRIBUINTES E ROUBAR DADOS

Nos últimos dias, criminosos virtuais passaram a explorar a confiança da população em órgãos públicos para aplicar golpes envolvendo o Cadastro de Pessoa Física. O método é simples: mensagens eletrônicas, cuidadosamente montadas para parecer oficiais, informam que o CPF do destinatário estaria “suspenso” ou “irregular”. Para reforçar o tom de urgência, os golpistas ameaçam com bloqueio de contas, perda de passaporte e problemas fiscais, exigindo o pagamento imediato de um valor próximo de R$ 124,60.

Além da intimidação, esses e-mails levam o cidadão a sites falsos que imitam páginas governamentais, mas utilizam domínios estranhos, como “.mom”, em vez do legítimo “.gov.br”. Outro artifício usado é o envio de anexos com supostos boletos ou comprovantes, que na verdade escondem arquivos maliciosos capazes de roubar informações pessoais e bancárias.

Como evitar armadilhas

O primeiro passo para não se tornar vítima é desconfiar de mensagens que trazem tom alarmista ou exigem prazos curtos. Vale sempre checar o endereço do site antes de clicar em qualquer link e, em hipótese alguma, abrir anexos suspeitos. Informações sobre pendências ou débitos devem ser buscadas diretamente nos canais oficiais, como o Portal e-CAC.

Medidas imediatas para quem caiu no golpe

Quem já realizou pagamento ou forneceu dados deve agir sem demora: procurar o banco para bloquear operações, registrar ocorrência policial e informar o ocorrido à Receita Federal. Nessas situações, a rapidez pode reduzir significativamente os prejuízos.

Esse tipo de fraude mostra que a engenharia social continua sendo a principal ferramenta dos criminosos digitais. A melhor defesa ainda é a vigilância constante do usuário, aliada ao hábito de confirmar sempre as informações em fontes oficiais.

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COMO IDENTIFICAR E EVITAR GOLPES DE MEDICAMENTOS VENDIDOS PELA INTERNET

A alta nos preços e a dificuldade de acesso a medicamentos com prescrição têm levado muitos consumidores a recorrer à internet em busca de alternativas rápidas, discretas e financeiramente atrativas. Essa busca, porém, tem se tornado um terreno fértil para grupos criminosos altamente organizados, que exploram a vulnerabilidade de quem precisa de tratamentos urgentes.

Investigações recentes revelaram uma operação internacional que envolve mais de cinco mil páginas falsas, todas projetadas para se passar por farmácias legítimas. O golpe, apelidado de PharmaFraud, combina engenharia social, falsificação de identidade corporativa e o uso intensivo de inteligência artificial para convencer usuários a fornecer dados pessoais, efetuar pagamentos e, em alguns casos, receber produtos falsificados ou sem qualquer registro sanitário.

Esses criminosos exploram especialmente medicamentos de alta procura, oferecendo-os com preços reduzidos, sem exigir receita e prometendo entrega sigilosa. Entre os produtos anunciados estão tratamentos para disfunção erétil, medicamentos para perda de peso e diabetes, antibióticos, hormônios e até substâncias ligadas a falsas promessas de cura para a COVID-19. Muitos deles são versões genéricas não regulamentadas, produzidas sem controle de qualidade e potencialmente perigosas.

Para conquistar a confiança da vítima, esses sites utilizam recursos visuais profissionais, sistemas de atendimento virtual e avaliações fictícias cuidadosamente elaboradas. O objetivo é criar uma falsa sensação de credibilidade, levando o consumidor a acreditar que está comprando de uma fonte segura.

As estratégias de ataque incluem:

  • Inserção de códigos maliciosos em sites médicos legítimos para redirecionar o usuário.
  • Manipulação de resultados de busca para colocar páginas falsas nas primeiras posições.
  • Publicação de artigos e blogs sobre saúde, produzidos com auxílio de IA, que direcionam para as falsas farmácias.
  • Criação de portais de “avaliações” repletos de depoimentos falsos.

Além do risco de receber medicamentos falsificados ou inadequados, o consumidor pode sofrer prejuízos financeiros e ter sua identidade roubada, já que muitos desses sites solicitam dados médicos, pessoais e bancários por meio de formulários inseguros. Há também solicitações de pagamento em criptomoedas ou outros meios que dificultam qualquer tentativa de estorno.

Estudos apontam que a imensa maioria das farmácias virtuais atua fora das normas legais. Somente nos primeiros seis meses de 2025, ferramentas de proteção digital impediram que quase um milhão de usuários caíssem nesses golpes.

Como se proteger

  • Sempre buscar orientação médica antes de adquirir medicamentos.
  • Comprar apenas de farmácias licenciadas e registradas nos órgãos competentes.
  • Desconfiar de preços muito abaixo do mercado ou da dispensa de receita médica.
  • Evitar fornecer dados pessoais ou financeiros a sites que não apresentem informações claras de contato e registro.
  • Utilizar soluções de segurança digital capazes de identificar páginas falsas e bloquear transações suspeitas.

O comércio ilegal de medicamentos na internet representa uma ameaça real, tanto à saúde quanto à segurança patrimonial dos consumidores. A prevenção começa pela informação e pela adoção de práticas seguras ao buscar qualquer tratamento online.

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GOLPE DO “MORANGO DO AMOR” USA PROMOÇÕES FALSAS PARA ENGANAR CONSUMIDORES NA INTERNET

Com a recente popularização do chamado “morango do amor” nas redes sociais, não demorou para que golpistas encontrassem uma nova oportunidade para enganar consumidores desatentos. A sobremesa viralizou, especialmente entre jovens, e passou a ser comercializada por confeitarias artesanais com forte apelo visual e valor agregado. No entanto, criminosos digitais passaram a utilizar páginas falsas e perfis clonados para simular a venda do doce e aplicar fraudes financeiras.

Sites fraudulentos estão se passando por lojas legítimas e oferecendo preços significativamente abaixo dos praticados no mercado. Em geral, são divulgadas ofertas como três unidades por R$ 19,90 ou kits com até doze unidades por R$ 49,90, acompanhadas de promessas de frete grátis e promoções por tempo limitado. Para tornar a fraude mais convincente, essas páginas utilizam imagens reais de sobremesas, retiradas de perfis autênticos, e apresentam avaliações falsas de supostos clientes satisfeitos.

O golpe costuma seguir um padrão: após escolher o produto, o consumidor é redirecionado a um ambiente de pagamento que simula uma interface segura, geralmente com um QR Code para transferência via Pix. O nome do recebedor, muitas vezes identificado como “Transação Segura”, visa transmitir confiança. Após o pagamento, no entanto, a página permanece em carregamento contínuo e a encomenda nunca chega. A vítima, então, descobre que foi enganada sem possibilidade imediata de reembolso.

Para evitar esse tipo de fraude, é importante adotar práticas simples de verificação. Antes de realizar uma compra, busque o site oficial da confeitaria ou perfil verificado nas redes sociais. Preste atenção a pequenas variações nos nomes de usuários e desconfie de anúncios que prometem preços muito abaixo do mercado. Avaliações suspeitas, repetitivas ou feitas por perfis com pouca atividade também devem acender o sinal de alerta.

Outra recomendação é verificar a reputação da loja em plataformas independentes, como o Reclame Aqui, bem como observar se há canais de atendimento acessíveis, telefone fixo, endereço físico e horário de funcionamento. Em pagamentos via Pix, confira atentamente o nome do destinatário e o banco antes de concluir a transação. E jamais forneça senhas ou dados pessoais em conversas com desconhecidos ou por meio de links recebidos fora dos canais oficiais.

Embora a aparência profissional das páginas falsas possa confundir, um olhar mais atento às informações disponíveis pode evitar prejuízos. Atenção e prudência continuam sendo os melhores aliados na proteção contra golpes virtuais.

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GOLPE DE FALSAS DOAÇÕES NAS REDES SOCIAIS DESVIA VALORES DESTINADOS A CAUSAS LEGÍTIMAS

Um novo tipo de fraude digital tem chamado a atenção de quem atua na proteção de dados e segurança da informação. Por meio das redes sociais, golpistas estão divulgando sites falsos de doações que simulam campanhas reais com riqueza de detalhes. O objetivo não é obter dados bancários ou senhas, mas sim captar diretamente valores de pessoas que desejam contribuir com causas humanitárias.

A tática começa com a criação de perfis falsos ou o uso de contas comprometidas em plataformas como Facebook, Instagram e Threads. Os criminosos inicialmente compartilham conteúdos legítimos para parecerem confiáveis, aproximando-se de comunidades locais e ganhando engajamento. Após estabelecer essa presença, passam a divulgar links que levam a páginas falsas de arrecadação.

Esses sites reproduzem fielmente campanhas existentes, com imagens, descrições, vídeos e comentários fictícios de doadores. Também inserem efeitos visuais que simulam novas contribuições em tempo real, criando um ambiente que transmite autenticidade. Quando a vítima decide doar, ela é encaminhada para uma página de pagamento com código QR ou chave PIX. Em seguida, uma mensagem de agradecimento aparece, confirmando falsamente que a doação foi direcionada à causa correta.

Na prática, os valores são desviados para contas controladas pelos próprios fraudadores. A pessoa que fez a doação, acreditando ter ajudado, raramente percebe o golpe. Ao mesmo tempo, a campanha original, geralmente voltada a quem realmente precisa de apoio, não recebe qualquer valor.

Esse tipo de fraude é difícil de detectar porque não depende de invasões técnicas nem de roubo de credenciais. Ela se sustenta na empatia, na confiança do usuário e na aparência legítima dos conteúdos. A combinação entre engenharia social e clonagem de campanhas conhecidas tem ampliado o alcance dessas ações.

Diversas tentativas foram identificadas e bloqueadas recentemente no Brasil. O monitoramento contínuo dessas fraudes é essencial, mas tão importante quanto isso é a conscientização. Antes de contribuir com uma campanha, é recomendável verificar a autenticidade do link, o nome do beneficiário e a plataforma de arrecadação. A prudência não anula a solidariedade, apenas assegura que ela alcance seu destino.

O ambiente digital traz possibilidades extraordinárias de mobilização, mas exige atenção redobrada. A melhor resposta ainda é a informação qualificada, compartilhada com clareza, e a adoção de práticas de verificação por todos que participam de campanhas de doação online.

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COMO IDENTIFICAR SITES FALSOS E PROTEGER SUAS COMPRAS

Você sabia que 80% dos brasileiros já sofreram fraude online? Com o aumento dos sites falsos durante a pandemia, é essencial ficar atento para não cair em golpes. Aqui estão 5 dicas essenciais para identificar se um site é confiável ou não.

1. Verifique a URL

Sempre confira se o site começa com “HTTPS”. Isso indica que ele possui criptografia SSL para proteger seus dados. Fique atento a URLs suspeitas, como “Instagr4m” ou “Mercado Liivre”.

2. Imagens e Gramática

Preste atenção em imagens pixeladas e erros de português. Sites falsos costumam usar capturas de tela de baixa qualidade e não se preocupam com a correção gramatical.

3. Ofertas Absurdas

Desconfie de preços muito abaixo do mercado. Sempre procure feedbacks de outros compradores. Se a oferta parece boa demais para ser verdade, provavelmente é um golpe.

4. Formas de Contato e Pagamento

Verifique se o site possui diversas formas de contato, como telefone e e-mail corporativo. Desconfie se a única opção de pagamento for Pix, especialmente se for para um CPF.

5. Links Suspeitos

Evite clicar em links encurtados ou com muitos caracteres aleatórios. Links confiáveis são limpos e não vêm de locais suspeitos como a caixa de spam.

Fique seguro e evite fraudes! Compartilhe essas dicas e ajude mais pessoas a se protegerem online.

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GOLPE NO IPVA: DETRAN-ES ALERTA PROPRIETÁRIOS SOBRE SITES FALSOS E FRAUDES EM BOLETOS

O Departamento Estadual de Trânsito do Espírito Santo (Detran-ES) emitiu um alerta sobre um novo golpe relacionado ao pagamento do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). O órgão informou que os criminosos criaram sites fraudulentos, que se assemelham ao portal oficial do Detran, e promovem os links através de anúncios patrocinados, enganando os contribuintes a pagar boletos falsos.

Os pagamentos das taxas, que começaram em abril e podem ser parcelados em até seis vezes, devem ser feitos sempre pelo site oficial do Detran-ES para evitar fraudes. O órgão enfatiza que nunca envia cobranças via SMS, e-mail ou Correios, e também não tem sites patrocinados. Além disso, foi implementada a opção de quitar débitos por meio do Pix. Ao utilizar essa modalidade, é fundamental confirmar que o destinatário é realmente o Detran antes de finalizar a transação.

Se, ao escanear o QR Code, aparecer um nome diferente do órgão de trânsito, o pagamento não deve ser concluído. A mesma orientação vale para boletos não apenas do IPVA, mas também de outras taxas, como multas de trânsito e licenciamento. O alerta reforça a importância de os proprietários de veículos estarem atentos e verificarem cuidadosamente a legitimidade dos destinatários para evitar cair nesses golpes.