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SITE DO FLUMINENSE É INVADIDO E PUBLICA FAKE NEWS SOBRE NOVO REFORÇO

Na noite desta segunda-feira, o site oficial do Fluminense foi alvo de uma invasão cibernética, gerando grande repercussão nas redes sociais. O incidente ocorreu quando o site divulgou uma notícia falsa sobre a suposta contratação deo atacante Erling Haaland, do Manchester City, atualmente em um dos principais clubes da Europa. A matéria afirmava que o jogador havia sido contratado “após intensas negociações e um grande esforço da diretoria”, e que sua chegada marcaria “um ponto decisivo para a virada da temporada”.

A notícia rapidamente se espalhou, gerando um misto de surpresa e descrença entre os torcedores. Não demorou para que a veracidade da informação fosse questionada, levando o Fluminense a confirmar que havia sofrido um ataque hacker. Um usuário do Twitter assumiu a responsabilidade pelo ataque, corroborando a suspeita de uma invasão maliciosa.

Felizmente, o problema foi resolvido próximo à meia-noite, restabelecendo a normalidade no site oficial do clube. Este incidente destaca a vulnerabilidade dos sistemas digitais, mesmo em grandes organizações, e ressalta a importância de medidas robustas de segurança cibernética para prevenir tais invasões e proteger a integridade das informações publicadas.

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UNIMED CUIABÁ IMPLEMENTA MEDIDAS EMERGENCIAIS APÓS INCIDENTE CIBERNÉTICO

No dia 18/03, segunda-feira, um incidente cibernético comprometeu os sistemas da Unimed, resultando em uma interferindo na liberação de procedimentos médicos, incluindo consultas, exames e internações. O ataque levou a cooperativa a adotar medidas emergenciais, como o preenchimento manual de guias e formulários médicos, para assegurar a continuidade dos serviços aos pacientes.

Diante do problema, a Unimed se viu obrigada a fechar todas as suas farmácias em Cuiabá na manhã seguinte, indicando que o ataque não se limitou apenas a áreas específicas do sistema, mas teve um alcance mais amplo. A empresa, contudo, garantiu que todas as demandas por atendimento foram atendidas, graças à mobilização rápida e à intervenção de técnicos de firmas especializadas para restaurar a normalidade operacional.

A cooperativa também destacou medidas adicionais para facilitar o acesso aos serviços. Clientes foram instruídos a se apresentarem à rede credenciada portando um documento com foto e o cartão do plano de saúde válido. Canais alternativos, como e-mail, telefone e WhatsApp, foram estabelecidos para que médicos e prestadores de serviço pudessem enviar registros necessários para a liberação de serviços médicos.

A Unimed Cuiabá enfatizou que o ataque foi restrito ao sistema de autorizações e assegurou que dados da cooperativa e de clientes permaneceram seguros, não tendo sido comprometidos. A empresa reiterou seu compromisso com a integridade do atendimento, independentemente de ser registrado digitalmente ou manualmente, e afirmou estar trabalhando intensamente para solucionar as interrupções e restabelecer plenamente o sistema o mais breve possível, mantendo-se aberta para esclarecimentos e dúvidas dos usuários.

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ATAQUE HACKER À PREFEITURA DE ARAGUARI DESAFIA A SEGURANÇA CIBERNÉTICA MUNICIPAL

No último domingo, a Prefeitura de Araguari enfrentou um ataque hacker que resultou na exclusão de dados do seu sistema de gestão. De acordo com a administração municipal, não houve indícios de que os invasores tenham copiado ou retido informações confidenciais durante a incursão.

As suspeitas recaem sobre a empresa fornecedora do sistema, que pode ter sido o ponto de entrada para os invasores. Até o momento, o conteúdo dos dados excluídos não foi divulgado, deixando uma incerteza em relação ao escopo do incidente.

Após a ação criminosa, tanto a Prefeitura quanto a empresa contratada estão trabalhando na restauração das informações a partir do último backup disponível. Além disso, a Prefeitura informou que o possível ato de cibercrime foi devidamente relatado à Polícia Civil, que está conduzindo a investigação. Importante destacar que nenhum suspeito foi conduzido à delegacia no decorrer desse processo.

Em nota à imprensa, a Prefeitura de Araguari enfatizou seu compromisso em aprimorar a segurança de seus dados, planejando implementar estratégias de proteção e backups em nuvem, bem como redundâncias para garantir a integridade das informações no futuro.

A Polícia Civil, por sua vez, declarou que está apurando os fatos e que a investigação está em andamento nas dependências da Delegacia de Polícia Civil em Araguari.

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O DESAFIO DA CIBERSEGURANÇA NA SAÚDE PÚBLICA: REFLEXÕES SOBRE A FORTALEZA DIGITAL NA SAÚDE

A cibersegurança tem emergido como um dos pilares críticos da sociedade digital. A recente suspeita de um ataque hacker à Fiocruz, uma das maiores e mais respeitadas instituições de saúde pública do Brasil, joga luz sobre as vulnerabilidades que mesmo grandes entidades enfrentam em uma era digital.

O relato inicial, divulgado pelo The Cyber Express, sugere uma invasão da magnitude de 500 GB de dados essenciais da Fiocruz, supostamente conduzida pelo grupo NoEscape. Se confirmado, esse incidente destaca não apenas a audácia dos cibercriminosos, mas a sofisticação crescente de suas ferramentas e táticas.

De acordo com as informações, esse ataque teria sequestrado uma gama diversificada de arquivos – de backups a dados confidenciais de funcionários, evidenciando a amplitude e a profundidade da invasão. A metodologia utilizada é: o NoEscape Ransomware-as-a-Service (RaaS), uma técnica avançada recentemente identificada por especialistas do CRIL.

A combinação dos algoritmos ChaCha20 e RSA exemplifica uma abordagem híbrida na criptografia, que eleva o nível de segurança e complica os esforços de descriptografia. Além disso, o software malicioso, astutamente, ainda consegue burlar os modos de segurança convencionais do Windows.

Outro elemento é a capacidade do NoEscape de inspecionar redes de forma assíncrona, apontando uma evolução nos métodos de detecção de vulnerabilidades e consequente exploração de sistemas. O modus operandi, ao que parece, culmina em um pedido de resgate em bitcoins, uma criptomoeda notória por sua anonimidade.

O episódio serve como um alerta. O Brasil, e em especial suas instituições de grande porte, devem investir e priorizar a cibersegurança. Afinal, em um mundo cada vez mais conectado, garantir a integridade de nossos dados é garantir a integridade de nossa sociedade.

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ATACADISTA É RESPONSABILIZADO LEGALMENTE POR FALHAS DE SEGURANÇA EM CASO DE ATAQUE HACKER

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A 2ª Turma Recursal do Poder Judiciário de Santa Catarina manteve uma decisão que responsabiliza duas empresas por um ataque hacker devido à falta de cuidados na contratação de um firewall para proteção do ambiente de rede. A invasão resultou em um prejuízo de R$ 3,9 mil, levando à sentença do Juizado Especial Cível de São Miguel do Oeste que determinou que cada empresa pagasse metade do prejuízo.

No caso, uma empresa do setor atacadista e varejista firmou um contrato com uma empresa que administra máquinas de pagamento por cartão de crédito. A invasão ao sistema ocorreu em janeiro de 2022, quando funcionários da empresa de atacado enfrentaram dificuldades para acessar a conta. A invasão resultou na transferência de R$ 3,9 mil para um indivíduo não autorizado.

O atacadista moveu uma ação de danos materiais contra a empresa de cartão de crédito, buscando a devolução dos fundos indevidamente transferidos. A empresa de cartão alegou culpa de terceiros e a inaplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor.

A responsabilização das empresas baseou-se na falha concorrente, onde a empresa de cartão foi condenada a pagar R$ 1.950 ao atacadista. A operadora da máquina de cartão recorreu à Turma Recursal, mas teve seu pedido negado. A decisão destacou que a empresa atacadista foi negligente ao não contratar um firewall de proteção para a rede e ao não verificar as tentativas de acesso ao sistema. Além disso, a empresa de cartão contribuiu para o incidente devido à segurança insuficiente do sistema, incluindo senhas fracas e falta de monitoramento de IPs.

Nesse contexto, é importante ressaltar a relevância das práticas de segurança da informação, como o uso de senhas fortes, para proteger dados pessoais e informações sensíveis. A Lei 13.709/2018, conhecida como Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), estabelece diretrizes para a segurança e proteção de dados, e empresas que negligenciam essas práticas podem enfrentar sanções administrativas e multas.

A Associação Nacional dos Profissionais de Privacidade de Dados (ANPPD®) também destaca a importância do entendimento e discussão sobre a privacidade de dados, buscando melhorias na lei e promovendo o papel dos agentes de privacidade de dados. A adoção de medidas rigorosas de segurança da informação não apenas evita prejuízos financeiros, mas também auxilia as empresas a estarem em conformidade com a LGPD, protegendo os direitos dos titulares de dados e mantendo a confiança dos clientes.

(Fonte: Baseado em informações do TJ/SC)