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AVALIAÇÃO DE RISCO CIBERNÉTICO: UM PASSO ESSENCIAL PARA MITIGAR AMEAÇAS DIGITAIS E PROTEGER SUA EMPRESA

A transformação digital tem transformado os modelos de negócios e a forma como as organizações se conectam com o mundo. A cada dia, mais empresas passam a integrar sistemas online e a usar redes digitais, tornando-se vulneráveis a uma série de ameaças cibernéticas. De acordo com dados de segurança, o Brasil, por exemplo, alcançou um volume alarmante de tentativas de fraude no início de 2025, com uma tentativa registrada a cada 2,2 segundos. Esse aumento reflete uma realidade global, em que a dependência tecnológica das empresas cria novas portas de entrada para cibercriminosos.

Neste contexto, é imperativo que as organizações, independentemente de seu porte ou setor, conduzam avaliações de risco cibernético. Este processo envolve a identificação sistemática de vulnerabilidades e ameaças, com o objetivo de fortalecer a segurança dos ambientes de TI e mitigar os riscos associados. Ao avaliar as probabilidades e impactos potenciais de eventos de segurança, a empresa pode implementar controles adicionais que ajudem a reduzir a probabilidade de violações.

Uma avaliação de risco cibernético bem executada oferece uma série de benefícios importantes para as organizações. Entre os principais, destaca-se a maior transparência nos processos de TI, por meio da visibilidade das aplicações e da gestão de privilégios dos usuários. Além disso, ela contribui para a identificação de vulnerabilidades específicas que podem ser exploradas por agentes mal-intencionados, permitindo que medidas preventivas sejam tomadas antes que danos maiores ocorram.

Outro ponto relevante é a redução de custos. Ao mitigar vulnerabilidades de forma antecipada, a organização evita gastos elevados com reparos e possíveis perdas financeiras causadas por ataques cibernéticos. Essa análise ainda proporciona uma melhor alocação de recursos limitados, especialmente no que diz respeito ao trabalho das equipes de TI, permitindo que as ações sejam mais focadas e eficazes.

No entanto, para que os benefícios da avaliação de risco cibernético sejam plenamente aproveitados, é necessário que a empresa tenha clareza em alguns pontos essenciais. O primeiro passo é definir os objetivos da avaliação. Embora a resposta imediata seja “reduzir riscos”, as empresas devem entender suas necessidades específicas, como otimizar o uso de recursos, reduzir a carga de trabalho das equipes ou aprimorar processos específicos de segurança.

É igualmente importante estabelecer o escopo da avaliação, considerando que nem todas as áreas de TI precisam ser analisadas de imediato, especialmente em empresas com grandes sistemas e recursos limitados. Nesse sentido, a definição dos sistemas prioritários a serem investigados torna-se um passo estratégico para garantir que os recursos sejam usados de forma eficiente.

Além disso, a capacidade da equipe interna de realizar essa análise deve ser avaliada. Embora muitos departamentos de TI possuam profissionais qualificados, a profundidade e a especialização necessárias para uma avaliação de risco cibernético efetiva muitas vezes demandam a contratação de especialistas ou fornecedores externos.

Por fim, as organizações precisam compreender que a avaliação de risco cibernético é um processo contínuo. As ameaças digitais evoluem rapidamente, e a falta de uma análise regular pode expor a empresa a riscos elevados. A realização periódica de avaliações, que respeite as especificidades de cada organização, é fundamental para a prevenção de invasões e ataques cibernéticos, além de garantir a proteção das operações e dos dados corporativos.

Portanto, ao adotar uma abordagem sistemática e contínua para avaliar os riscos cibernéticos, as empresas não apenas protegem seus dados e sistemas, mas também garantem um ambiente mais seguro e resiliente contra ameaças que podem comprometer sua integridade e sustentabilidade.

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CIBERAMEAÇAS COM IA LEVAM EMPRESAS A AUMENTAR INVESTIMENTOS EM SEGURANÇA NA NUVEM

Com o aumento dos ataques cibernéticos baseados em inteligência artificial (IA), as empresas brasileiras estão priorizando a segurança na nuvem. De acordo com o Relatório de Segurança na Nuvem de 2024 da Fortinet, 61% das empresas planejam aumentar seus investimentos em segurança na nuvem nos próximos 12 meses.

Conduzido pela Cybersecurity Insiders, o estudo destaca que a crescente adoção de ambientes híbridos e multicloud, combinada com o aumento das ameaças cibernéticas baseadas em IA, está impulsionando a busca por medidas de proteção mais robustas.

Riscos e Necessidade de Investimento

As empresas estão cada vez mais conscientes dos riscos associados à nuvem e da necessidade de implementar medidas de segurança mais eficazes. Entre os principais fatores que motivam o aumento dos investimentos estão:

  1. Proteção de Dados Confidenciais: Com o armazenamento crescente de dados confidenciais na nuvem, as empresas se tornam alvos atrativos para cibercriminosos. Investir em segurança na nuvem é essencial para proteger esses dados contra acessos não autorizados, vazamentos e outras violações.
  2. Conformidade com Regulamentações: As regulamentações sobre segurança de dados estão cada vez mais rigorosas, exigindo que as empresas adotem medidas adequadas para proteger os dados de seus clientes. O investimento em segurança na nuvem é crucial para atender a esses requisitos e evitar penalidades.
  3. Combate a Ameaças Baseadas em IA: Com a sofisticação crescente das ameaças cibernéticas, impulsionadas pelo uso de IA por cibercriminosos, as empresas precisam investir em segurança na nuvem para se proteger contra essas novas ameaças.

Prioridade Global e Desafios

A segurança na nuvem é uma prioridade para empresas e instituições globais. Em 2024, 96% das organizações relataram preocupação moderada ou extrema com a segurança na nuvem. Esta preocupação crescente reflete a necessidade de proteger informações confidenciais e cumprir padrões regulamentares em um cenário cada vez mais digital.

A adoção da nuvem é vista como uma estratégia para otimizar custos e liberar recursos. No terceiro trimestre de 2023, contratos anuais de nuvem geraram US$ 10,3 bilhões globalmente, principalmente entre grandes e médias empresas. Um aumento de 37% nos investimentos em segurança está planejado para enfrentar os desafios técnicos e de recursos na implementação de ambientes multinuvem.

No entanto, a implementação consistente de segurança em ambientes multinuvem enfrenta desafios significativos. Questões de segurança e conformidade são as principais preocupações para 56% das organizações, atuando como barreiras para uma adoção mais rápida das estratégias multicloud. Além disso, desafios técnicos e restrições de recursos também são obstáculos relevantes. A falta de pessoal com experiência na nuvem é uma preocupação crítica para 93% dos entrevistados.

Soluções de Plataforma Unificada

Para superar esses desafios, 95% das organizações acreditam que uma plataforma unificada de segurança na nuvem, com um único painel de controle, seria benéfica. A simplificação e automação das operações de segurança são vistas como essenciais para melhorar a proteção e a eficiência em ambientes híbridos e multicloud.

O Relatório de Segurança na Nuvem de 2024, baseado em uma pesquisa com 927 profissionais de todo o mundo, oferece uma visão detalhada das tendências atuais em segurança na nuvem e destaca a necessidade urgente de investir em soluções de segurança robustas e abrangentes.

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SAÚDE DIGITAL: A NECESSIDADE DE FORTALECER DEFESAS CONTRA RANSOMWARE

O universo digital nunca foi tão perigoso quanto agora, especialmente para o setor de saúde. Uma investigação recente, conduzida pela Dimensional Research e patrocinada pela líder em soluções de backup, Arcserve, revela algumas estatísticas alarmantes sobre a vulnerabilidade desse segmento à crescente ameaça de ransomware.

Em uma análise envolvendo 11 nações, entre elas o Brasil, descobriu-se que o setor de saúde, infelizmente, ostenta o título de principal alvo de ataques de ransomware. Um total de 45% dos profissionais desse setor foram vítimas desses ataques cibernéticos no último ano. Dois terços dessas empresas, quando confrontadas, optaram por ceder ao pagamento dos resgates exigidos.

Porém, pagar não garante segurança nem a recuperação de informações. Mesmo após desembolsar valores frequentemente altos, 83% dos pedidos oscilam entre US$ 100 mil e US$ 1 milhão, quase metade das organizações não consegue recuperar todos os seus dados preciosos.

Dentre as revelações, uma das lacunas é a falta de preparação dos departamentos de TI no setor de saúde. O estudo destaca que uma porcentagem de 82% deles carece de um plano atualizado de recuperação de desastres.

Enquanto empresas confiam cada vez mais em provedores de nuvem com mais da metade dos entrevistados acreditando que esses provedores são responsáveis pela recuperação de dados, a segurança e a preparação para crises parecem estar em um nível baixo.

O levantamento contou com insights de 1.121 líderes de TI, todos com responsabilidades significativas em empresas que variam de 100 a 2.500 colaboradores e que gerenciam pelo menos 5 TB de dados. As vozes desses especialistas vieram de regiões tão diversas quanto Austrália, Nova Zelândia, Brasil, Europa, Ásia e América do Norte.

Conforme nos aprofundamos na era digital, o setor de saúde deve reconhecer e enfrentar essas ameaças de frente, reavaliando práticas, investindo em segurança e, acima de tudo, priorizando a proteção dos dados de pacientes e instituições.

No setor de saúde, a gestão adequada das informações é fundamental, e é essencial implementar medidas de proteção mais sólidas.