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COMO EVITAR GOLPES EM COMPRAS ONLINE NO DIA DAS CRIANÇAS

Com a proximidade do Dia das Crianças, muitos consumidores recorrem às lojas virtuais para garantir os presentes. Essa comodidade, no entanto, exige atenção redobrada, já que fraudes digitais continuam a causar prejuízos significativos, especialmente entre pessoas com menor familiaridade com a tecnologia.

Para reduzir riscos e proteger suas informações, algumas práticas devem ser observadas antes e durante a compra online.

1. Verifique a legitimidade do site

Antes de finalizar qualquer transação, observe se a loja informa dados como CNPJ, endereço físico e canais oficiais de atendimento. Esses elementos ajudam a identificar se a empresa realmente existe e se está registrada.

2. Confirme a segurança da conexão

Sites confiáveis utilizam conexão protegida. O cadeado exibido no navegador, ao lado do link, indica que há criptografia na transmissão de dados, tornando mais difícil a interceptação de informações pessoais e bancárias.

3. Proteja suas informações pessoais

Não compartilhe senhas, dados bancários ou número de cartão em ligações ou mensagens. Criminosos costumam se passar por representantes de empresas, explorando a confiança do consumidor. Em caso de dúvida, busque atendimento presencial ou canais oficiais da instituição.

4. Formalize denúncias

Se identificar práticas suspeitas ou sofrer prejuízo, é essencial acionar os órgãos de defesa do consumidor e registrar boletim de ocorrência junto à Polícia Civil, seja presencialmente ou pela delegacia virtual. Essa conduta auxilia não apenas na reparação individual, mas também no rastreamento de grupos especializados em golpes virtuais.

A compra online pode ser prática e vantajosa, desde que acompanhada de cuidados básicos. Conferir a legitimidade do site, garantir a segurança da conexão, proteger dados pessoais e recorrer aos canais de denúncia quando necessário são passos fundamentais para que a experiência de consumo seja segura.

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GOLPES VIRTUAIS E A VENDA DE PRODUTOS FALSIFICADOS: COMO CONSUMIDORES PODEM SE PROTEGER

O mercado editorial e de itens de lazer tem sido alvo de fraudes digitais que exploram a popularidade de produtos originais. Diversos relatos apontam para a criação de sites falsos que imitam a identidade visual de marcas conhecidas, oferecendo livros e acessórios inexistentes. O resultado é a perda financeira dos consumidores e a exposição indevida de dados pessoais.

No Brasil, a publicação oficial desses livros é de responsabilidade de uma grande editora, que mantém apenas um site autorizado. Além da plataforma oficial, exemplares e materiais licenciados também são distribuídos em livrarias e papelarias reconhecidas. Especialistas reforçam que a compra deve ocorrer exclusivamente em locais de confiança.

Ação contra fraudes

A editora afirma que adota medidas permanentes de monitoramento e, em parceria com entidades de defesa dos direitos autorais, identifica e retira do mercado edições irregulares. Em casos de reincidência, são tomadas providências legais, já que as cópias não autorizadas configuram reproduções ilegais.

Um dos golpes relatados envolve a promessa de kits de acessórios para colorir. O consumidor, ao realizar o pagamento, recebe inclusive nota fiscal aparentemente autêntica, mas nunca tem o produto entregue. Além disso, durante a transação, dados pessoais como endereço, telefone e e-mail são coletados e utilizados de forma fraudulenta.

O uso indevido de dados empresariais

Em alguns casos, criminosos chegam a utilizar CNPJs de empresas legítimas para conferir credibilidade às fraudes. Empresas que tiveram seus dados usados de forma indevida informam não ter qualquer vínculo com tais práticas e reforçam que o contato com clientes deve ser feito exclusivamente pelos canais oficiais.

Também há registros de mensagens falsas atribuídas a transportadoras, solicitando taxas adicionais para liberar supostas encomendas. Esses artifícios se aproveitam da ansiedade dos consumidores para forjar confiança e obter mais dados.

Estratégias de propagação dos golpes

Os fraudadores utilizam anúncios pagos em plataformas de busca e redes sociais, que impulsionam sites falsos. Embora haja mecanismos de fiscalização, muitos conteúdos fraudulentos conseguem circular por determinado período antes de serem retirados.

Outro recurso empregado é o redirecionamento de usuários a partir de aplicativos de comércio eletrônico ou redes sociais, especialmente quando a compra é direcionada para fora do ambiente oficial das plataformas.

Orientações de segurança digital

Para reduzir os riscos, especialistas recomendam:

  • Desconfiar de preços muito abaixo do mercado, sobretudo em produtos em alta procura.
  • Evitar clicar em links recebidos por mensagens ou anúncios patrocinados.
  • Conferir se as redes sociais da loja são antigas e apresentam interações reais.
  • Desconsiderar nomes genéricos no Pix, pois empresas legítimas utilizam identificação compatível com a marca.
  • Verificar se o site ou perfil de vendas possui canais de atendimento ativos e transparentes.
  • Não confiar exclusivamente em comentários positivos, que podem ser forjados.
  • Ativar autenticação em duas etapas e manter antivírus atualizado nos dispositivos.

Recomendações adicionais

A editora orienta que todas as edições oficiais possuam selo de autenticidade na capa e que as compras sejam realizadas apenas em canais reconhecidos, físicos ou virtuais. Além disso, reforça que variações de nome que não mencionem claramente sua participação devem ser vistas com cautela.

A proteção do consumidor exige atenção redobrada, especialmente em períodos em que determinados produtos ganham visibilidade. O cuidado com a procedência da compra e a verificação dos canais oficiais continuam sendo as formas mais eficazes de evitar prejuízos e exposição indevida de dados.

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GOLPES DIGITAIS EM FALSAS ENTREGAS: COMO RECONHECER E SE PROTEGER DA FRAUDE QUE IMITA OS CORREIOS

Com o aumento das compras pela internet, sobretudo em sites internacionais, surgiu um fenômeno preocupante: a prática de golpes virtuais que exploram a expectativa do consumidor em relação à entrega de seus pedidos. Um dos mais recorrentes é o chamado “golpe da entrega”, que simula comunicações oficiais de empresas de logística — em especial aquelas que atuam nacionalmente — para induzir o destinatário a fornecer dados pessoais ou efetuar pagamentos indevidos.

As mensagens, geralmente enviadas por e-mail, SMS ou aplicativos como WhatsApp, informam sobre um suposto problema com a entrega de um pacote. Entre os pretextos mais comuns estão a retenção na alfândega, a necessidade de atualização de dados cadastrais ou a exigência do pagamento de taxas adicionais. Ao clicar no link fornecido, o consumidor é direcionado a uma página que imita, com aparência bastante convincente, um site institucional, solicitando informações como CPF, número do cartão de crédito ou até a realização de transferências via Pix ou boleto.

A engenharia da fraude se baseia na aparência legítima da mensagem. Logotipos, cores e linguagem semelhantes àquelas utilizadas por empresas reais são reproduzidos para dar veracidade à abordagem. A intenção é clara: fazer com que a vítima acredite estar tratando com um canal oficial e, assim, compartilhe dados sensíveis ou realize pagamentos indevidos.

Esses golpes têm se tornado mais elaborados, dificultando a identificação imediata por parte do usuário. No entanto, alguns sinais podem servir de alerta:

  • Endereços eletrônicos alterados: páginas com URLs que contêm erros sutis ou domínios incomuns, ainda que visualmente pareçam confiáveis.
  • Solicitações de pagamento inesperado: empresas legítimas não exigem pagamento por links enviados por mensagem.
  • Tom alarmista: mensagens que apelam para o senso de urgência e ameaçam perda da encomenda se nenhuma ação for tomada rapidamente.
  • Erros de ortografia ou formatação: apesar de parecerem profissionais, muitas dessas mensagens apresentam falhas na escrita.
  • Canais de contato incompatíveis com os oficiais: remetentes com números genéricos ou e-mails sem domínio institucional.

Para evitar prejuízos, é recomendável que o consumidor siga algumas práticas simples, mas eficazes:

  1. Use canais oficiais para acompanhar suas encomendas. Nunca clique em links enviados por terceiros. Acesse diretamente o site da empresa responsável pela entrega.
  2. Não compartilhe dados sensíveis. Informações pessoais e bancárias devem ser fornecidas apenas em ambientes seguros e verificados.
  3. Desconfie de cobranças inesperadas. Taxas de entrega ou de liberação alfandegária são, quando aplicáveis, informadas diretamente pelas transportadoras nos canais oficiais.
  4. Confirme o remetente. Verifique se o e-mail ou número de contato pertence efetivamente à empresa citada.
  5. Reporte mensagens suspeitas. Utilize as ferramentas de denúncia disponíveis nos aplicativos e plataformas de e-mail para alertar sobre possíveis fraudes.

Se, porventura, houver a percepção de que os dados foram comprometidos, o ideal é agir sem demora. Contatar a instituição financeira para bloqueio de cartões e contas, alterar senhas de acesso e registrar um boletim de ocorrência são medidas essenciais. Também é importante notificar órgãos de proteção ao consumidor e a própria transportadora mencionada na fraude.

A proteção contra golpes digitais exige vigilância constante e compromisso com boas práticas de segurança. Ao verificar informações diretamente com as fontes oficiais e desconfiar de abordagens fora do padrão, o consumidor reduz significativamente o risco de ser lesado. Além disso, compartilhar essas orientações com pessoas próximas contribui para a construção de um ambiente digital mais seguro e consciente.