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NOVO MARCO LEGAL DA IA: ADEQUAÇÕES NECESSÁRIAS PARA SUA EMPRESA

A regulamentação da inteligência artificial no Brasil traz mudanças objetivas para a forma como as empresas devem desenvolver, implantar e utilizar essas tecnologias. O foco agora está na responsabilidade das empresas quanto aos impactos da IA na vida das pessoas e na necessidade de adotar práticas mais seguras, transparentes e controladas.

Uma das principais mudanças é a exigência de que sistemas automatizados possam ser explicados de maneira clara. Isso significa que decisões tomadas por algoritmos – como a rejeição de um crédito, seleção de currículos ou análise de perfis de consumo – devem ser justificáveis. Não basta que o sistema funcione; é preciso saber como e por que ele chegou a determinado resultado.

Além disso, será necessário implementar mecanismos de supervisão humana em atividades sensíveis. Empresas não poderão mais depender exclusivamente de máquinas para tomar decisões com efeitos relevantes na vida de clientes, usuários ou colaboradores. A supervisão humana passa a ser parte obrigatória da estrutura.

Outro ponto importante é a exigência de avaliação contínua de riscos. As empresas deverão revisar seus sistemas de IA de forma recorrente, identificar possíveis impactos negativos e agir preventivamente. Isso implica instituir rotinas internas para monitoramento de desempenho, segurança da informação e integridade de dados.

A transparência também ganha força: os usuários deverão ser informados sempre que estiverem interagindo com um sistema de IA. Isso vale para atendimentos automatizados, sistemas de recomendação e qualquer outro tipo de ferramenta que tome decisões sem intervenção humana direta.

Por fim, empresas que desenvolvem ou utilizam sistemas de IA precisarão documentar esses processos. Relatórios técnicos, registros de testes e protocolos de validação deixarão de ser apenas boas práticas e passam a ser parte integrante da gestão responsável da tecnologia.

Essas mudanças exigem uma nova postura corporativa: mais controle interno, mais responsabilidade sobre os efeitos da tecnologia e menos improviso. O tempo da inovação sem critério ficou para trás.

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NOVAS REGRAS DO INSTAGRAM VISAM PROTEGER USUÁRIOS MENORES DE 16 ANOS

O Instagram anunciou hoje uma série de mudanças voltadas à proteção de adolescentes na plataforma, reforçando as medidas de privacidade e segurança. Com a nova funcionalidade, intitulada “Contas de Adolescentes”, o objetivo é resguardar jovens com menos de 16 anos de interações indesejadas e de conteúdos potencialmente nocivos.

Entre as principais mudanças, destaca-se a configuração automática de contas de adolescentes para o modo privado. Isso significa que, por padrão, apenas seguidores aprovados poderão visualizar as postagens e interagir com esses usuários. Além disso, o envio de mensagens será restrito apenas a pessoas com quem o adolescente já possui algum tipo de conexão, evitando abordagens de estranhos.

Outro ponto importante é a criação de um mecanismo que permite aos pais monitorarem os contatos recentes de seus filhos adolescentes no Instagram, embora sem acesso ao conteúdo das mensagens.

A Meta também implementou controles de conteúdo mais rigorosos para essa faixa etária, aplicando essas medidas automaticamente tanto para novos usuários quanto para aqueles que já utilizam o aplicativo. Qualquer tentativa de reduzir o nível dessas proteções exigirá o consentimento dos pais, reforçando o controle familiar sobre a experiência digital dos jovens.

Essa iniciativa reflete um movimento crescente das plataformas de mídia social em direção à proteção da privacidade e segurança de usuários vulneráveis, colocando o bem-estar dos adolescentes como prioridade.